sábado, 18 de junho de 2016

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 18.06.2016

A Igreja ensina que o baptismo é uma purificação pela água destinada a lavar o ser humano do pecado original.
Depois desta cerimónia, ele é admitido na comunidade dos cristãos.
Evidentemente, não há nada a dizer contra o sacramento do baptismo, desde que se compreenda o seu verdadeiro sentido.
Baptizar uma criança ou um adulto faz dele um cristão, bem entendido.
Mas quem não recebeu baptismo cristão não é, por isso, uma alma transviada, perdida nas trevas.
E, quem o recebeu não deve imaginar que isso é suficiente para a sua salvação: cabe-lhe a ele trabalhar depois, durante toda a sua vida, para manter e amplificar os efeitos do baptismo.

Baptiza-se uma criança, ela é lavada do pecado original - admitamos que sim... -, mas aquilo que o sacerdote pôs nela no momento do baptismo é algo que ela se deverá esforçar por manter e enriquecer durante toda a sua vida.
Se, quando for adulta, ela não trabalhar em cada dia, conscientemente, com todo o seu coração, toda a sua alma, para se purificar, o baptismo já não lhe servirá de grande coisa.
É ela que deve contribuir, em cada dia, para a sua salvação.

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