Sobre alguém que facilmente fica magoado, o fendido, diz-se que é uma pessoa sensível.
Não, a verdadeira sensibilidade é uma abertura total à beleza e à luz do mundo divino e um fecho a todas as coisas feias e absurdas do mundo humano.
Portanto, aquilo a que, geralmente, se chama sensibilidade, ou seja, a capacidade de sentir dolorosamente a indiferença, o desprezo, as críticas, as ofensas, na realidade não passa de susceptibilidade, sensibilidade excessiva.
Então, coitados daqueles para quem nem o Céu, nem os anjos, nem os amigos, nem a beleza existem, e só existem pessoas injustas, más e mal-intencionadas!
Não se deve confundir sensibilidade e susceptibilidade.
A susceptibilidade é a manifestação doentia de um "eu" pobre, mesquinho, de vistas curtas, neurótico.
A sensibilidade, pelo contrário, é um grau superior de evolução que põe um ser em relação com as regiões celestes e lhe permite vibrar em uníssono com todo a beleza do Universo.
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