As orações, o jejum, as abluções, etc., todas as práticas prescritas nas religiões do mundo inteiro, têm por função preparar os seres para receberem correctamente as correntes e as mensagens do Céu.
Mas o mais importante não são as práticas em si mesmas.
O mais importante é a vontade de realizar um trabalho interior de desapego, de purificação: melhorar os seus pensamentos, os seus sentimentos e os seus actos.
Aquele que não está decidido a realizar este trabalho fará melhor em deixar a espiritualidade de lado, senão tornar-se-á um perigo para si próprio e para os outros.
Enquanto as pessoas não se tiverem desembaraçado de certas ideias preconcebidas, nada é mais perigoso do que as práticas espirituais: elas dão a ilusão, àquele que as pratica, de que pode ser um mensageiro, um instrumento do Céu.
Por causa disto, houve pessoas que se tornaram carrascos da sua família ou mesmo do seu povo.
Só aqueles que trabalharam para cultivar o desapego e o amor aos outros são capazes de ouvir e de transmitir as mensagens do Céu.
quinta-feira, 30 de junho de 2016
quarta-feira, 29 de junho de 2016
O HOMEM NO ORGANISMO CÓSMICO - Fascículo Nº. 4
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
8º. Capítulo - RECEBEMOS GRATUITAMENTE, DEVEMOS DAR GRATUITAMENTE
Nós devemos tudo à Natureza, os elementos de que o nosso corpo é formado e tudo o que nos permite subsistir: a água, a comida, o ar que respiramos, a luz e o calor do sol, os materiais com que fazemos o nosso vestuário, as nossas habitações, as nossas ferramentas... tudo.
Os humanos têm muito orgulho na sua engenhosidade, mas de onde tiraram eles os materiais a partir dos quais fabricam os seus instrumentos, os seus aparelhos e até as suas obras de arte?
Da Natureza.
A Natureza dá-nos tudo.
Mas aquilo que nós usamos dela fica registado algures, em detalhe.
São dívidas que contraímos para com a Natureza, e um dia devemos saldar essas dívidas, temos de pagar.
Como?
Com uma moeda a que se chama respeito, reconhecimento, amor e vontade de estudar tudo o que está escrito no seu grande livro.
Pagar significa dar qualquer coisa em troca, e tudo o que o nosso coração, a nossa inteligência, a nossa alma e o nosso espírito são capazes de produzir de bom, pode ser um pagamento.
No plano físico, nós somos limitados e a Natureza não nos pedirá a devolução dos alimentos, da água e do ar que utilizámos. Mas no plano espiritual as nossas possibilidades são infinitas e aí podemos devolver o cêntuplo de tudo o que a Natureza nos deu.
Quando o homem decide servir-se de todas as faculdades que Deus lhe deu para percorrer conscientemente o caminho da luz e do sacrifício, assume um compromisso com o serviço divino e Deus retribui dando-lhe a inteligência, a bondade, a beleza, etc.
Ora bem, é com este dinheiro que ele pode pagar tudo o que usa da Natureza.
Aqueles que não estão ao serviço dos gestores celestes não recebem nada, ficam sem recursos, não têm "dinheiro" para pagar aquilo de que se servem.
Eles comem, bebem, respiram, passeiam, tratam dos seus assuntos mas, mais cedo ou mais tarde, os credores, as forças da Natureza, vêm despojá-los, porque não se pode pagar-lhes com a negligência, a preguiça, a falta de respeito, a ingratidão.
Então, os credores fazem-se pagar com a carne e os ossos do seu devedor: levam~lhe a vida.
A Natureza expõe à nossa frente todas as riquezas, nós temos o direito de nos servir delas, está tudo à nossa disposição, mas na condição de pagarmos.
Ah, estais surpreendidos por não ser gratuito?...
É gratuito, mas vós também deveis dar gratuitamente!
Deus dá-nos tudo gratuitamente e nós devemos fazer o mesmo.
Nós pomo-nos ao serviço do Senhor e o Senhor, em troca, dá-nos a luz, o amor, a força, a paz.
Pois bem, essa luz, esse amor, essa força, essa paz, são o dinheiro que nos permite entrar nos grandes armazéns da Natureza e pagar.
Quem não pagar com a ajuda deste dinheiro dado por Deus ver-se-á obrigado a pagar com sofrimentos, com doenças, com tormentos.
Nós somos convidados para a grande casa do Senhor; o nosso hospedeiro é muito acolhedor, muito generoso, mas, se nunca pensarmos em dar-Lhe qualquer coisa em troca, Ele olhar-nos-á como crianças atrasadas que não souberam crescer.
Perguntai às criancinhas se elas pensam que devem alguma coisa aos seus pais.
Para elas, é normal pedir e receber, utilizar.
Felizmente, pelo menos algumas delas, quando crescem a consciência desperta e aí começam a tornar-se adultos.
Ora bem, nós também devemos tornar-nos adultos e compreender que devemos alguma coisa à nossa Mãe Natureza e ao nosso Pai, o Criador.
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 29.06.2016
Os homens e as mulheres que se amam sentem necessidade de se encontrar, de se aproximar, de viver juntos, e isso é natural.
Mas, se faltar na sua relação uma verdadeira dimensão interior, pode prever-se, desde logo, o fim do seu amor.
Quando vos sentis habitados pela presença subtil de um ser, constatais que não tendes absoluta necessidade da sua presença física para vos sentirdes com ele.
Se sentis fortemente a necessidade da sua presença física, é porque estais a sair do vosso mundo interior, e aí, arriscais-vos a encontrar grandes sofrimentos, pois quem diz que as circunstâncias não vos privarão, mais cedo ou mais tarde, desse ser que amais?...
Quando sois habitados por uma presença interior, as circunstâncias exteriores têm menos poder sobre vós.
Isto é um critério: se, ao pensar naqueles que amais, sentis tanta alegria como ao vê-los, sois livres, e essa alegria nunca vos deixa.
Mas, se faltar na sua relação uma verdadeira dimensão interior, pode prever-se, desde logo, o fim do seu amor.
Quando vos sentis habitados pela presença subtil de um ser, constatais que não tendes absoluta necessidade da sua presença física para vos sentirdes com ele.
Se sentis fortemente a necessidade da sua presença física, é porque estais a sair do vosso mundo interior, e aí, arriscais-vos a encontrar grandes sofrimentos, pois quem diz que as circunstâncias não vos privarão, mais cedo ou mais tarde, desse ser que amais?...
Quando sois habitados por uma presença interior, as circunstâncias exteriores têm menos poder sobre vós.
Isto é um critério: se, ao pensar naqueles que amais, sentis tanta alegria como ao vê-los, sois livres, e essa alegria nunca vos deixa.
terça-feira, 28 de junho de 2016
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 28.06.2016
Para os humanos, o tempo ganhou uma importância desmedida.
Escutai-os e estareis sempre a ouvir as mesmas frases: «Não tenho tempo...
Quanto tempo é que isto me vai ocupar?...
Eu vou ganhar tempo...»
Pois bem, na vida espiritual não devemos preocupar-nos com o tempo.
Se fixardes para vós próprios prazos para triunfar sobre este ou aquele dos vossos defeitos, para obter um determinado poder psíquico ou uma determinada revelação interior, só conseguireis crispar-vos e o vosso desenvolvimento não se fará harmoniosamente.
Deveis trabalhar para vos aperfeiçoardes sem nunca fixar um prazo.
Tendes a eternidade diante de vós!
Um dia, necessariamente, conseguireis atingir essa perfeição a que aspirais.
Focai-vos unicamente na beleza do trabalho que empreendestes e dizei: «Como isto é tão belo, não me preocupo em saber se me faltam séculos ou milénios para o realizar; eu trabalho e isso é suficiente.»
Escutai-os e estareis sempre a ouvir as mesmas frases: «Não tenho tempo...
Quanto tempo é que isto me vai ocupar?...
Eu vou ganhar tempo...»
Pois bem, na vida espiritual não devemos preocupar-nos com o tempo.
Se fixardes para vós próprios prazos para triunfar sobre este ou aquele dos vossos defeitos, para obter um determinado poder psíquico ou uma determinada revelação interior, só conseguireis crispar-vos e o vosso desenvolvimento não se fará harmoniosamente.
Deveis trabalhar para vos aperfeiçoardes sem nunca fixar um prazo.
Tendes a eternidade diante de vós!
Um dia, necessariamente, conseguireis atingir essa perfeição a que aspirais.
Focai-vos unicamente na beleza do trabalho que empreendestes e dizei: «Como isto é tão belo, não me preocupo em saber se me faltam séculos ou milénios para o realizar; eu trabalho e isso é suficiente.»
segunda-feira, 27 de junho de 2016
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 27.6.2016
Automaticamente, distraidamente, todos os dias vós introduzis chaves em fechaduras, sem ver que estais a repetir, simbolicamente, o trabalho do espírito (a chave) na matéria (a fechadura).
Mas, estudai o que são uma chave e uma fechadura e tereis, então, chaves para abrir fechaduras em que ainda nunca pensastes.
Sim, os ouvidos, a boca, as narinas, os olhos, são fechaduras; e também o cérebro é uma fechadura.
Quando tiverdes tomado consciência disto, estareis na posse das chaves que abrem as portas da natureza e também portas em vós mesmos.
E o que são o intelecto, o coração e a vontade?
Portas pelas quais circulam os nossos pensamentos, os nossos sentimentos, as nossas energias.
E as chaves para abrir estas portas são a sabedoria, o amor e a verdade.
A sabedoria abre o intelecto, o amor abre o coração e a verdade abre a vontade.
Sempre que tendes um novo problema para resolver, experimentai essas chaves.
Não conseguis com a primeira?
Tentai a segunda.
A segunda também não abre?
Experimentai a terceira.
Se souberdes como operar, é impossível que uma destas três chaves não acabe por resolver o vosso problema.
Mas, estudai o que são uma chave e uma fechadura e tereis, então, chaves para abrir fechaduras em que ainda nunca pensastes.
Sim, os ouvidos, a boca, as narinas, os olhos, são fechaduras; e também o cérebro é uma fechadura.
Quando tiverdes tomado consciência disto, estareis na posse das chaves que abrem as portas da natureza e também portas em vós mesmos.
E o que são o intelecto, o coração e a vontade?
Portas pelas quais circulam os nossos pensamentos, os nossos sentimentos, as nossas energias.
E as chaves para abrir estas portas são a sabedoria, o amor e a verdade.
A sabedoria abre o intelecto, o amor abre o coração e a verdade abre a vontade.
Sempre que tendes um novo problema para resolver, experimentai essas chaves.
Não conseguis com a primeira?
Tentai a segunda.
A segunda também não abre?
Experimentai a terceira.
Se souberdes como operar, é impossível que uma destas três chaves não acabe por resolver o vosso problema.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
domingo, 26 de junho de 2016
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 26.06.2016
MESTRE PETER DEUNOV
O Mestre Peter Deunov dizia: «Se alimentardes em vós a ideia de amor na sua forma mais sublime, obtereis a ajuda de milhares e milhares de almas amorosas, pois o amor subentende o trabalho colectivo de uma multidão de almas, ligadas entre si por essa ideia de amor.
O amor divino é a maior força que existe.
Nunca duvideis dessa verdade, para que as almas que trabalham em seu nome permaneçam sempre junto de vós.»
Estas palavras merecem ser meditadas, mastigadas, digeridas, pois abrem-nos horizontes extraordinários.
Quando nós tivermos chegado a essa concepção divina do amor, atrairemos do Alto milhares de almas que virão ajudar-nos, apoiar-nos.
A linguagem humana é fraca para exprimir a alegria daqueles que recebem a visita de um tal amor.
Basta-lhes ver, de passagem, o rosto de um homem ou de uma mulher para se sentirem na plenitude.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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sábado, 25 de junho de 2016
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 25.06.2016
Aprendei a mobilizar os vossos pensamentos, os vossos desejos e mesmo todas as tendências da vossa natureza inferior para a realização de um ideal sublime.
O sol pode ajudar-vos a realizar este trabalho de unificação, de harmonização.
Quando o vedes erguer-se, no começo do dia, pensai que a vossa consciência se aproxima do vosso próprio sol, o vosso espírito, o vosso Eu superior, para se fundir com ele.
Quando tiverdes conseguido pacificar e unificar todas as forças contrárias que vos sacodem, para as lançardes numa única direcção luminosa, divina, tornar-vos-eis um foco tão poderoso que sereis capazes de irradiar em todas as direcções, como o sol.
Um ser que conseguiu pôr em ordem os seus próprios problemas é livre e pode começar a pensar nos outros.
Graças à liberdade que adquiriu, ele alarga o campo da sua consciência a todo o género humano e, tal como o sol, envia a grande abundância de luz e de amor que transborda dele...
Mas, antes de poder irradiar, ele tem de aprender a concentrar todos os poderes do seu ser e a orientá-los numa única direcção.
O sol pode ajudar-vos a realizar este trabalho de unificação, de harmonização.
Quando o vedes erguer-se, no começo do dia, pensai que a vossa consciência se aproxima do vosso próprio sol, o vosso espírito, o vosso Eu superior, para se fundir com ele.
Quando tiverdes conseguido pacificar e unificar todas as forças contrárias que vos sacodem, para as lançardes numa única direcção luminosa, divina, tornar-vos-eis um foco tão poderoso que sereis capazes de irradiar em todas as direcções, como o sol.
Um ser que conseguiu pôr em ordem os seus próprios problemas é livre e pode começar a pensar nos outros.
Graças à liberdade que adquiriu, ele alarga o campo da sua consciência a todo o género humano e, tal como o sol, envia a grande abundância de luz e de amor que transborda dele...
Mas, antes de poder irradiar, ele tem de aprender a concentrar todos os poderes do seu ser e a orientá-los numa única direcção.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
quinta-feira, 23 de junho de 2016
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 24.06.2016
Quando sentis uma grande alegria, não vos entregueis a ela de forma incontida.
Pelo contrário, estai atentos e ficai mesmo à espera de, em breve, sofrerdes alguns inconvenientes da parte de acontecimentos ou de pessoas que vos rodeiam.
Se fordes descuidados, negligentes, sereis apanhados desprevenidos.
É uma lei: como tudo está ligado, quando se produz um movimento numa certa região, desencadeia-se automaticamente um movimento inverso numa outra.
Então, quando recebeis uma boa notícia, por exemplo, ou obtendes um sucesso, ficai imediatamente alerta, sabei que já está em preparação uma corrente negativa para vos atacar e, preparai-vos para vos defenderdes.
Não vos deixeis surpreender, senão arriscais-vos a perder tudo o que esse momento de graça vos trouxe de bom.
Pelo contrário, estai atentos e ficai mesmo à espera de, em breve, sofrerdes alguns inconvenientes da parte de acontecimentos ou de pessoas que vos rodeiam.
Se fordes descuidados, negligentes, sereis apanhados desprevenidos.
É uma lei: como tudo está ligado, quando se produz um movimento numa certa região, desencadeia-se automaticamente um movimento inverso numa outra.
Então, quando recebeis uma boa notícia, por exemplo, ou obtendes um sucesso, ficai imediatamente alerta, sabei que já está em preparação uma corrente negativa para vos atacar e, preparai-vos para vos defenderdes.
Não vos deixeis surpreender, senão arriscais-vos a perder tudo o que esse momento de graça vos trouxe de bom.
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 23.06.2016
A lua, astro das noites, reina sobre as águas, sobre as águas cristalinas e também sobre as águas poluídas.
Por isso, ela é o astro da magia branca e também o da magia negra.
Os Iniciados estudaram estes dois aspectos - puro e impuro, benéfico e maléfico - da lua.
Na mitologia, eles eram personificados pela deusa Diana (ou Artemisa), chamada "a casta Diana", e pela deusa Hécate, divindade infernal.
A face oculta da lua, o cone de sombra, tem a propriedade de absorver o mal que é feito na terra, pois os pensamentos e sentimentos dos humanos inspirados pelo mal são aspirados pelo cone de sombra.
É desta região que os feiticeiros atraem as entidades tenebrosas que atormentam os humanos e os desviam do caminho, e é também de lá que eles obtêm os elementos para os seus feitiços e os seus esconjuros.
Quanto à outra face da lua, ela está exposta à influência purificadora do sol.
Se aprenderdes a concentrar-vos nas regiões superiores da lua, purificar-vos-eis.
Para serdes ajudados neste exercício, podeis segurar na mão um objecto de prata, pois, tal como o sol tem afinidades com o fogo e o ouro, a lua tem afinidades com a água e a prata.
Ligai-vos também ao Arcanjo Gabriel, que é o Arcanjo da lua, como Miguel é o Arcanjo do sol.
Por isso, ela é o astro da magia branca e também o da magia negra.
Os Iniciados estudaram estes dois aspectos - puro e impuro, benéfico e maléfico - da lua.
Na mitologia, eles eram personificados pela deusa Diana (ou Artemisa), chamada "a casta Diana", e pela deusa Hécate, divindade infernal.
A face oculta da lua, o cone de sombra, tem a propriedade de absorver o mal que é feito na terra, pois os pensamentos e sentimentos dos humanos inspirados pelo mal são aspirados pelo cone de sombra.
É desta região que os feiticeiros atraem as entidades tenebrosas que atormentam os humanos e os desviam do caminho, e é também de lá que eles obtêm os elementos para os seus feitiços e os seus esconjuros.
Quanto à outra face da lua, ela está exposta à influência purificadora do sol.
Se aprenderdes a concentrar-vos nas regiões superiores da lua, purificar-vos-eis.
Para serdes ajudados neste exercício, podeis segurar na mão um objecto de prata, pois, tal como o sol tem afinidades com o fogo e o ouro, a lua tem afinidades com a água e a prata.
Ligai-vos também ao Arcanjo Gabriel, que é o Arcanjo da lua, como Miguel é o Arcanjo do sol.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
quarta-feira, 22 de junho de 2016
O HOMEM NO ORGANISMO CÓSMICO - Fascículo Nº. 4
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
7º. Capítulo - A BASE DA ECONOMIA: PREVER
O progresso das ciências e das técnicas coloca imensas possibilidades à disposição dos humanos.
Está bem, mas todas essas novas facilidades levam as pessoas a esperar tudo do exterior e a ser negligentes, irreflectidas, descuidadas.
Podem descurar a sua saúde: há farmacêuticos, médicos, cirurgiões, dentistas, etc.
Podem desperdiçar o papel, estragar os aparelhos, partir os objectos, manchar e rasgar as roupas, desperdiçar a comida: há muito onde reparar ou substituir tudo isto.
Podem deitar um cigarro aceso para a floresta: se provocarem um incêndio, os bombeiros virão apagá-lo.
Para quê preocuparem-se?
E assim a atenção, a vigilância, o discernimento, enfraquecem cada vez mais.
Para quê desenvolvê-los se a sociedade oferece tantos meios para reparar as asneiras que se fez?
Lá estão os investigadores e os técnicos para ajudar os humanos.
Na realidade, eles não os ajudam.
Ajudam, sem dúvida, os fabricantes que vendem os seus produtos, mas aos humanos, enfraquecem-nos, tornam-nos cada vez mais dependentes.
Eu não digo que se deve parar o progresso material, o progresso técnico, não, mas é mais importante trabalhar no domínio interior para desenvolver a atenção, a prudência, a habilidade, a mestria.
Há tantos desperdícios devidos à falta de atenção, à falta de consciência!
E depois fala-se de economia...
Para praticar a verdadeira economia, é preciso estar consciente, atento, e ser previdente, senão, seja como for, corre-se para a ruína.
É à natureza que vamos buscar tudo o que precisamos para a nossa existência e, mesmo quando somos nós que fabricamos os objectos, os produtos, somos obrigados, de uma maneira ou de outra, a utilizar materiais que se encontram na natureza.
Mas a natureza não está aí para satisfazer os caprichos e as fraquezas dos humanos.
Se eles continuarem a explorá-la sem conta, a poluí-la, a destruí-la, destruir-se-ão primeiro a si mesmos e, uma vez livre dos humanos, a natureza irá refazer a situação.
Ela tem recursos, não se deixa vencer tão facilmente.
Se o homem não faz o que deve para viver e trabalhar em harmonia com ela, ela defende-se.
Até uma criança percebe isto.
Então, por que é que os grandes especialistas não percebem?
Porque só têm na cabeça a exploração e o lucro.
Por isso, cada um precisa agora de se tornar consciente e compreender como deve resolver esta questão da economia, desde logo para si mesmo, na sua própria existência.
Não é nada fácil pôr ordem na sociedade, e alguns indivíduos apenas, apesar da sua boa vontade, não podem mudar as tendências perniciosas da economia mundial.
Mas, se houver cada vez mais pessoas capazes de reflectir sobre as suas vidas e as suas actividades para as porem em harmonia com o organismo colectivo, um dia eles conseguirão fazer prevalecer o seu ponto de vista.
Quando uma sociedade põe em primeiro plano os seus interesses económicos, mesmo que ela comece por obter sucessos virá sempre um momento em que encontrará dificuldades que não soube prever.
Um exemplo: para um país que fabrica armas, nada é mais vantajoso, evidentemente, do que exportá-las.
E assim se chega ao ponto de vender todo um material cada vez mais mortífero a povos que, pelas suas lutas contínuas, põem em risco a paz e a segurança de todo o planeta.
Alguns destes povos mal sabem ler e escrever, mas isso não interessa, manda-se-lhes as armas mais perfeitas e envia-se-lhes peritos para lhes mostrar como usá-las.
Por um lado, ganha-se muito dinheiro, é verdade, mas pelo outro paga-se muito caro esses lucros, porque a seguir há imensas despesas e grandes dificuldades para pôr termo aos conflitos que surgem em todos os cantos do mundo!
No fim, fica-se perante problemas inextricáveis, porque não se reflectiu, não se previu, só se considerou as vantagens imediatas.
A economia é a ciência da previsão.
Sim, ser um bom economista não é contentar-se com soluções que talvez sejam boas naquele momento, mas depois...
E no dia em que se toma consciência de que se está comprometido com opções que se tornaram perigosas é muito difícil voltar atrás!
Vós direis: «Então, o que havemos de fazer?
A maior parte de nós não tem meios para intervir nos assuntos do país.»
Eu não digo que deveis intervir directamente, mas sim compreender que a economia não é uma questão só para os economistas, é também uma questão vossa.
Enquanto seres humanos, enquanto células de um organismo vivo, nós podemos agir, mas para isso, devemos desenvolver a nossa consciência e o nosso sentido das responsabilidades.
Se esta tomada de consciência não ocorrer, a economia, em vez de trazer prosperidade, trará ruína a muitos países.
Para se compreender a economia é preciso escutar as lições da natureza.
Diresi vós: «Mas a natureza não nos dá qualquer lição de economia, pelo contrário.
É um enorme desperdício toda a vegetação, todos os animais, todos os humanos que nascem e morrem continuamente, há milhões e milhões de anos!
Para que serviram todas essas vidas?»
Para nada, é claro, no sentido do proveito imediato que vós atribuís à palavra "servir".
Mas todas essas vidas foram úteis na economia cósmica, elas fizeram parte do ciclo da vida.
Não esqueçais que, para a natureza, a morte faz parte da vida e tudo o que morre entra na criação de outras existências.
A natureza nunca ficou atulhada pelos milhões e milhões de cadáveres de seres humanos, de animais e de plantas: eles voltam à terra para dar origem a outros seres vivos.
Mas vede as dificuldades que os humanos encontram para se desembaraçarem dos seus resíduos!
Eles fabricaram materiais e produtos que, depois de utilizados, não se decompõem naturalmente, ou que poluem a terra, o ar, a água, etc.
É inútil enumerá-los, vós sabeis quais são.
Dir-me-eis: «Mas as matérias plásticas, as pilhas eléctricas, a gasolina, a energia nuclear, etc., representam um grande progresso.»
Com certeza, eu não digo o contrário.
Mas, ao mesmo tempo que se realizava esses progressos, dever-se-ia ter reflectido nos inconvenientes que eles podiam trazer-nos.
Ora, isso não foi feito: era preciso vender rapidamente!
Os humanos puseram o progresso técnico ao serviço da sua avidez, com o risco de destruírem até as bases da sua existência na terra.
Por isso, o progresso técnico não é verdadeiramente um progresso.
Será que o verdadeiro progresso consiste em enviar engenhos para outros planetas?
E para fazer o quê, afinal?
Para explorar os seus recursos e levar para lá a mesma desordem que existe na terra?
Para combater no espaço?
Para ir semear a desordem em todo o Universo?...
Evidentemente, não há mal algum em querer explorar o Cosmos, mas não antes de se ter encontrado a atitude adequada.
Os humanos não respeitam nada, julgam-se donos do Universo, estão prontos a revolver tudo para satisfazer a sua curiosidade ou a sua cobiça.
Pois bem, eles devem saber que um dia terão de pagar muito caro esse desrespeito e essa violência.
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 22.06.2016
À noite, durante o sono, vós tendes boas condições para vos instruirdes no mundo invisível.
E, mesmo que não guardeis qualquer recordação precisa daquilo que aprendestes, por vezes, no dia seguinte, podeis sentir que elementos novos se acrescentaram à vossa compreensão das coisas.
Cada dia é uma nova existência.
Em cada manhã, vós nasceis para o mundo; em cada noite, deixais o mundo; e, é importante que vivais bem esse momento, pois ele prepara as condições para o dia seguinte.
Qualquer que seja o tipo de vivência que tivestes ao longo de um dia, no momento de adormecer esforçai-vos por afastar tudo o que pode obscurecer a vossa consciência.
Apelai para os melhores pensamentos e para os melhores sentimentos, para que eles vos acompanhem nessa viagem sagrada que ides fazer no outro mundo.
Na manhã seguinte, entrareis na nova jornada com sensações de luz, de paz e de alegria.
E, mesmo que não guardeis qualquer recordação precisa daquilo que aprendestes, por vezes, no dia seguinte, podeis sentir que elementos novos se acrescentaram à vossa compreensão das coisas.
Cada dia é uma nova existência.
Em cada manhã, vós nasceis para o mundo; em cada noite, deixais o mundo; e, é importante que vivais bem esse momento, pois ele prepara as condições para o dia seguinte.
Qualquer que seja o tipo de vivência que tivestes ao longo de um dia, no momento de adormecer esforçai-vos por afastar tudo o que pode obscurecer a vossa consciência.
Apelai para os melhores pensamentos e para os melhores sentimentos, para que eles vos acompanhem nessa viagem sagrada que ides fazer no outro mundo.
Na manhã seguinte, entrareis na nova jornada com sensações de luz, de paz e de alegria.
terça-feira, 21 de junho de 2016
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 21.06.2016
O que é que se sabe verdadeiramente das relações entre o homem e o animal?
Por vezes, há almas humanas que são condenadas a habitar em corpos de animais, a fim de expiarem erros cometidos numa existência anterior.
A lei cármica coloca-as nesta situação por um determinado tempo e elas trabalham com a alma do animal, sem a desalojar...
Também sucede certos seres muito evoluídos entrarem durante algum tempo no corpo de animais: eles querem estudar esse universo que os humanos ainda conhecem tão mal.
E vou falar-vos de mais um aspecto dessas relações.
Segundo a sua natureza, o seu modo de vida, os animais estão predestinados a reter neles os bons ou os maus fluidos que circulam na atmosfera.
Assim, os humanos podem descarregar neles forças negativas que os atormentam, e é isso que fazem muitas pessoas, inconscientemente, com os seus animais domésticos.
É também deste modo que se explica a passagem dos Evangelhos em que Jesus liberta um homem dos seus demónios, fazendo-os entrar em porcos.
Por vezes, há almas humanas que são condenadas a habitar em corpos de animais, a fim de expiarem erros cometidos numa existência anterior.
A lei cármica coloca-as nesta situação por um determinado tempo e elas trabalham com a alma do animal, sem a desalojar...
Também sucede certos seres muito evoluídos entrarem durante algum tempo no corpo de animais: eles querem estudar esse universo que os humanos ainda conhecem tão mal.
E vou falar-vos de mais um aspecto dessas relações.
Segundo a sua natureza, o seu modo de vida, os animais estão predestinados a reter neles os bons ou os maus fluidos que circulam na atmosfera.
Assim, os humanos podem descarregar neles forças negativas que os atormentam, e é isso que fazem muitas pessoas, inconscientemente, com os seus animais domésticos.
É também deste modo que se explica a passagem dos Evangelhos em que Jesus liberta um homem dos seus demónios, fazendo-os entrar em porcos.
segunda-feira, 20 de junho de 2016
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 20.06.2016
Para que uma semente produza uma árvore, são necessárias quatro condições: pô-la na terra, regá-la, deixá-la ao ar e proporcionar-lhe o calor e a luz do sol.
Estão presentes, assim, os quatro elementos: a terra, a água, o ar e o fogo.
À medida que as raízes se afundam no solo, sai um pequeno caule que, pouco a pouco, se torna um tronco; deste tronco, saem ramos nos quais crescem borbotos; quando os borbotos se abrem, aparecem as folhas e as flores, e essas flores darão frutos.
Por fim, os frutos produzem novas sementes e o ciclo recomeça.
Tudo o que existe no Universo, passa, de certo modo,, pelas mesmas fases: raízes, tronco, ramos, folhas, flores e frutos.; e é esta sucessão das mesmas fases que garante a perpetuação da vida.
Consoante as criaturas e os diferentes reinos ou planos em que ocorrem, certos processos são mais longos e outros são mais curtos.
Nas árvores de fruto, estes processos repetem-se, invariavelmente, todos os anos, e as quatro estações são as suas quatro etapas.
Estão presentes, assim, os quatro elementos: a terra, a água, o ar e o fogo.
À medida que as raízes se afundam no solo, sai um pequeno caule que, pouco a pouco, se torna um tronco; deste tronco, saem ramos nos quais crescem borbotos; quando os borbotos se abrem, aparecem as folhas e as flores, e essas flores darão frutos.
Por fim, os frutos produzem novas sementes e o ciclo recomeça.
Tudo o que existe no Universo, passa, de certo modo,, pelas mesmas fases: raízes, tronco, ramos, folhas, flores e frutos.; e é esta sucessão das mesmas fases que garante a perpetuação da vida.
Consoante as criaturas e os diferentes reinos ou planos em que ocorrem, certos processos são mais longos e outros são mais curtos.
Nas árvores de fruto, estes processos repetem-se, invariavelmente, todos os anos, e as quatro estações são as suas quatro etapas.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
www.prosveta.com
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domingo, 19 de junho de 2016
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 19.06.2016
É inútil discutir sobre o amor físico e o amor espiritual para decidir qual é o melhor para os seres.
Tudo depende das aspirações profundas de cada um.
Se tomardes a resolução de diminuir ou mesmo de suprimir os contactos físicos com um homem ou uma mulher pelo qual vos sentis atraídos, deveis saber que isso só tem sentido se for para melhor saboreardes o amor nas suas manifestações espirituais.
Aquele que quer renunciar ao amor físico sem procurar o amor no plano espiritual expõe-se a grandes perigos, pois não dá a essa energia condições para se exprimir harmoniosamente.
A continência e a castidade não devem ser vividas, pois, como privações.
Conhecer o amor espiritual não consiste em privar-se, mas somente em deslocar-se, quer dizer, em viver no Alto, nas regiões da alma e do espírito, o que a maior parte dos homens e das mulheres vive em baixo, no plano físico.
Em vez de beberdes uma água estagnada, ireis beber a água que jorra da nascente.
Não beber conduz à morte.
É preciso beber, sim, mas a água celeste.
Tudo depende das aspirações profundas de cada um.
Se tomardes a resolução de diminuir ou mesmo de suprimir os contactos físicos com um homem ou uma mulher pelo qual vos sentis atraídos, deveis saber que isso só tem sentido se for para melhor saboreardes o amor nas suas manifestações espirituais.
Aquele que quer renunciar ao amor físico sem procurar o amor no plano espiritual expõe-se a grandes perigos, pois não dá a essa energia condições para se exprimir harmoniosamente.
A continência e a castidade não devem ser vividas, pois, como privações.
Conhecer o amor espiritual não consiste em privar-se, mas somente em deslocar-se, quer dizer, em viver no Alto, nas regiões da alma e do espírito, o que a maior parte dos homens e das mulheres vive em baixo, no plano físico.
Em vez de beberdes uma água estagnada, ireis beber a água que jorra da nascente.
Não beber conduz à morte.
É preciso beber, sim, mas a água celeste.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
sábado, 18 de junho de 2016
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 18.06.2016
A Igreja ensina que o baptismo é uma purificação pela água destinada a lavar o ser humano do pecado original.
Depois desta cerimónia, ele é admitido na comunidade dos cristãos.
Evidentemente, não há nada a dizer contra o sacramento do baptismo, desde que se compreenda o seu verdadeiro sentido.
Baptizar uma criança ou um adulto faz dele um cristão, bem entendido.
Mas quem não recebeu baptismo cristão não é, por isso, uma alma transviada, perdida nas trevas.
E, quem o recebeu não deve imaginar que isso é suficiente para a sua salvação: cabe-lhe a ele trabalhar depois, durante toda a sua vida, para manter e amplificar os efeitos do baptismo.
Baptiza-se uma criança, ela é lavada do pecado original - admitamos que sim... -, mas aquilo que o sacerdote pôs nela no momento do baptismo é algo que ela se deverá esforçar por manter e enriquecer durante toda a sua vida.
Se, quando for adulta, ela não trabalhar em cada dia, conscientemente, com todo o seu coração, toda a sua alma, para se purificar, o baptismo já não lhe servirá de grande coisa.
É ela que deve contribuir, em cada dia, para a sua salvação.
Depois desta cerimónia, ele é admitido na comunidade dos cristãos.
Evidentemente, não há nada a dizer contra o sacramento do baptismo, desde que se compreenda o seu verdadeiro sentido.
Baptizar uma criança ou um adulto faz dele um cristão, bem entendido.
Mas quem não recebeu baptismo cristão não é, por isso, uma alma transviada, perdida nas trevas.
E, quem o recebeu não deve imaginar que isso é suficiente para a sua salvação: cabe-lhe a ele trabalhar depois, durante toda a sua vida, para manter e amplificar os efeitos do baptismo.
Baptiza-se uma criança, ela é lavada do pecado original - admitamos que sim... -, mas aquilo que o sacerdote pôs nela no momento do baptismo é algo que ela se deverá esforçar por manter e enriquecer durante toda a sua vida.
Se, quando for adulta, ela não trabalhar em cada dia, conscientemente, com todo o seu coração, toda a sua alma, para se purificar, o baptismo já não lhe servirá de grande coisa.
É ela que deve contribuir, em cada dia, para a sua salvação.
sexta-feira, 17 de junho de 2016
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 17.06.2016
Meditai no poder do Sol que penetra na terra com os seus raios.
É graças a eles que ela se cobre de uma vegetação abundante.
As ervas, os legumes, os cereais, os frutos, servem para alimentar o mundo inteiro, mas só existem graças a essa penetração da terra pelo Sol.
E vós, o que fazeis sob a acção dos raios solares?
Não sentis que há todo um trabalho à vossa espera?
Pela meditação, podeis concentrar esses raios em vós, para que eles vos penetrem, do mesmo modo que penetram em vós, os alimentos, a água, o ar.
Sim, isso é possível: se estiverdes conscientes de que, através dos seus raios, o Sol vos dá a sua vida, preparais-vos para os receber, abris em vós mesmos milhares de portas pelas quais eles podem entrar.
E não só melhorais a vossa saúde, como purificais os vossos sentimentos e tornais mais luminosos os vossos pensamentos.
É graças a eles que ela se cobre de uma vegetação abundante.
As ervas, os legumes, os cereais, os frutos, servem para alimentar o mundo inteiro, mas só existem graças a essa penetração da terra pelo Sol.
E vós, o que fazeis sob a acção dos raios solares?
Não sentis que há todo um trabalho à vossa espera?
Pela meditação, podeis concentrar esses raios em vós, para que eles vos penetrem, do mesmo modo que penetram em vós, os alimentos, a água, o ar.
Sim, isso é possível: se estiverdes conscientes de que, através dos seus raios, o Sol vos dá a sua vida, preparais-vos para os receber, abris em vós mesmos milhares de portas pelas quais eles podem entrar.
E não só melhorais a vossa saúde, como purificais os vossos sentimentos e tornais mais luminosos os vossos pensamentos.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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www.publicacoesmaitreya.pt
quinta-feira, 16 de junho de 2016
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 16.06.2016
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
Vós estais ocupados com isto ou com aquilo e, repentinamente, sentis uma sensação da vazio, de angústia...
Isso é sinal de que um intruso tenta infiltrar-se em vós.
Ou, então, foi a vossa consciência que, ao viajar, se transviou para uma região hostil, pois isso também pode acontecer, e a qualquer pessoa.
Quando vos vem uma sensação dessas, não fiqueis sem fazer nada, porque ela é como uma porta aberta a acontecimentos muito mais graves que se lhe seguirão automaticamente, se tardardes a reagir.
Observai-vos de imediato a vós mesmos, para compreenderdes o que vos conduziu aí.
Depois, pela oração, pela meditação, procurai reencontrar o caminho que vos conduzirá aos espíritos da luz e da paz, e dizei-lhes que é a eles que quereis abrir a vossa morada.
terça-feira, 14 de junho de 2016
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 15.06.2016
É natural ter medo.
Mas esse instinto, tão necessário à sobrevivência da espécie humana, pode assumir formas inteiramente irracionais, tão irracionais que já provocou a perda de muitos homens e de muitas mulheres, ao invés de os salvar.
Por isso, não se deve esperar até ter de enfrentar grandes perigos para se exercitar a vencer o medo.
Todos os dias vós viveis ocasiões em que sois confrontados bruscamente com factos, com situações que podem inspirar-vos temor.
Uma pessoa, por exemplo, ameaça privar-vos de alguma coisa a que dais grande importância, opor-se a um dos vossos bons projectos...
Em vez de deixardes a perturbação penetrar em vós e ripostardes de maneira agressiva, de irdes embora batendo com a porta, etc., calai-vos, ficai tranquilos, pois, se reagirdes impulsivamente, isso só irá agravar as coisas.
Quem sabe se essas ameaças serão realmente postas em prática?
E, mesmo admitindo que sejam, enfrentá-las-eis sempre melhor se souberdes manter o sangue frio.
Procurai rememorar todas as ocasiões em que, por medo daquilo que consideráveis como um perigo, reagistes impulsivamente e depois lamentastes tê-lo feito.
Mas esse instinto, tão necessário à sobrevivência da espécie humana, pode assumir formas inteiramente irracionais, tão irracionais que já provocou a perda de muitos homens e de muitas mulheres, ao invés de os salvar.
Por isso, não se deve esperar até ter de enfrentar grandes perigos para se exercitar a vencer o medo.
Todos os dias vós viveis ocasiões em que sois confrontados bruscamente com factos, com situações que podem inspirar-vos temor.
Uma pessoa, por exemplo, ameaça privar-vos de alguma coisa a que dais grande importância, opor-se a um dos vossos bons projectos...
Em vez de deixardes a perturbação penetrar em vós e ripostardes de maneira agressiva, de irdes embora batendo com a porta, etc., calai-vos, ficai tranquilos, pois, se reagirdes impulsivamente, isso só irá agravar as coisas.
Quem sabe se essas ameaças serão realmente postas em prática?
E, mesmo admitindo que sejam, enfrentá-las-eis sempre melhor se souberdes manter o sangue frio.
Procurai rememorar todas as ocasiões em que, por medo daquilo que consideráveis como um perigo, reagistes impulsivamente e depois lamentastes tê-lo feito.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 14.06.2016
Não se deve fazer este tipo de perguntas, nem esperar que uma religião vos apresente, do exterior, este ou aquele Deus para adorar.
É em vós mesmos que devem procurar Deus.
Enquanto O procurardes no exterior, no céu ou seja onde for, haverá sempre entre Ele e vós uma distância, uma separação, e não O encontrareis.
E, o que ainda é mais grave, é que, ao procurardes Deus no exterior de vós, vos separais do vosso verdadeiro Eu.
Por isso, não conseguis encontrar-vos a vós mesmos e passais por toda a espécie de estados contraditórios: num certo momento, estais em paz, o sentido da vida surge-vos de uma maneira clara e, depois, de repente, ficais angustiados, perturbados, tudo se obscurece.
Enquanto o ser humano não procurar a divindade nele mesmo, enquanto ele não trabalhar para se identificar com Ela, anda a tatear, sente-se puxado para vários lados, vai vacilando.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
segunda-feira, 13 de junho de 2016
O HOMEM NO ORGANISMO CÓSMICO - Fascículo Nº. 4
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
6º. Capítulo - MICROCOSMOS E MACROCOSMOS: A LEI DAS CORRESPONDÊNCIAS
Desde as pedras e das plantas até aos arcanjos e até Deus, tudo o que existe no Universo existe também no homem.
É por isso que ao Universo se chama "macrocosmos" (o grande mundo) e ao homem "microcosmos (o pequeno mundo).
O homem é infinitamente pequeno e o Universo é infinitamente grande, mas entre o infinitamente pequeno e o infinitamente grande, existem imensas correspondências.
Todos os órgãos do nosso corpo físico, assim como os dos nossos corpos psíquicos e dos nossos corpos espirituais, estão em afinidade com regiões do Cosmos.
Evidentemente, não se deve imaginar que o Cosmos tem órgãos como os nossos, mas na sua essência, os nossos órgãos estão em correspondência absoluta com os órgãos do Cosmos e, pela lei da afinidade, nós podemos contactar, no espaço, com forças e centros que correspondem a certas forças e certos centros em nós.
Este conhecimento das correspondências abre-nos possibilidades incríveis.
Toda a Ciência Iniciática está assente nesta lei das correspondências.
Entre o homem e o Universo, entre o microcosmos e o macrocosmos, existe pois, uma relação ideal, mas que, pela sua maneira de viver, o homem rompeu esta relação.
Por isso, ele deve esforçar-se por restabelecê-la, e pode fazê-lo, porque quando saiu das oficinas do Criador, recebeu tudo o que lhe era necessário para se desenvolver e reencontrar, se se desviasse, o caminho da pátria celeste.
Todos os espíritos que vêm incarnar na terra têm órgãos e instrumentos que correspondem às qualidades e virtudes do mundo divino e, porque é assim, eles têm em aberto todas as possibilidades, mas na condição de conhecerem as leis.
E quais são estas leis?
Suponde que tendes dois diapasões absolutamente idênticos: se fizerdes vibrar um, o outro, em que não tocastes, também começará a vibrar.
Diz-se que há ressonância.
Todos conhecem este fenómeno, mas não param para aprofundar e compreender que se passa a mesma coisa com o ser humano.
Se ele conseguir afinar o seu ser físico e o seu ser psíquico com as vibrações do Universo, poderá contactar com as forças celestes para fazer uma troca com elas e assim receber ajuda e conforto.
Sim, é uma maneira de comunicar.
Vós falais e há quem vos escute; podeis mesmo contactar com certas forças para as fazer vir até vós e beneficiareis delas.
Suponhamos que estais tristes e angustiados.
O que haveis de fazer?
Ora bem, em vez de ficardes a chorar e a andar às voltas, por que não ides até junto dos seres que podem ajudar-vos?
Direis vós: «Onde é que eles estão?
Onde vou encontrá-los?»
Eles estão aí, estão sempre presentes e, através do pensamento, podeis dirigir-vos a eles e contactá-los graças à lei acústica da ressonância, a lei da afinidade.
Conhecendo esta lei, vós compreendeis quão importante é irdes mais longe, superardes-vos, para tocar as cordas mais sensíveis, mais subtis do vosso ser e fazê-las vibrar, sabendo que haverá forças, entidades e regiões que responderão.
É a qualidade dos vossos pensamentos, dos vossos sentimentos, dos vossos desejos, que determina em absoluto a natureza dos elementos e das forças que serão despertados muito longe, num qualquer lugar no espaço, e que, mais cedo ou mais tarde, descerão até vós.
Então, atenção!
Agora que conheceis esta lei da afinidade, que é a lei mágica por excelência, a base de toda a Criação, podeis começar imediatamente a trabalhar.
Pouco a pouco, conseguireis reconstruir tudo em vós, produzindo com os vossos pensamentos e os vossos sentimentos, vibrações muito mais elevadas que irão até muito longe, pelo espaço, procurar entre os milhões e milhões de elementos, aqueles que lhes correspondem.
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 13.06.2016
Sobre alguém que facilmente fica magoado, o fendido, diz-se que é uma pessoa sensível.
Não, a verdadeira sensibilidade é uma abertura total à beleza e à luz do mundo divino e um fecho a todas as coisas feias e absurdas do mundo humano.
Portanto, aquilo a que, geralmente, se chama sensibilidade, ou seja, a capacidade de sentir dolorosamente a indiferença, o desprezo, as críticas, as ofensas, na realidade não passa de susceptibilidade, sensibilidade excessiva.
Então, coitados daqueles para quem nem o Céu, nem os anjos, nem os amigos, nem a beleza existem, e só existem pessoas injustas, más e mal-intencionadas!
Não se deve confundir sensibilidade e susceptibilidade.
A susceptibilidade é a manifestação doentia de um "eu" pobre, mesquinho, de vistas curtas, neurótico.
A sensibilidade, pelo contrário, é um grau superior de evolução que põe um ser em relação com as regiões celestes e lhe permite vibrar em uníssono com todo a beleza do Universo.
Não, a verdadeira sensibilidade é uma abertura total à beleza e à luz do mundo divino e um fecho a todas as coisas feias e absurdas do mundo humano.
Portanto, aquilo a que, geralmente, se chama sensibilidade, ou seja, a capacidade de sentir dolorosamente a indiferença, o desprezo, as críticas, as ofensas, na realidade não passa de susceptibilidade, sensibilidade excessiva.
Então, coitados daqueles para quem nem o Céu, nem os anjos, nem os amigos, nem a beleza existem, e só existem pessoas injustas, más e mal-intencionadas!
Não se deve confundir sensibilidade e susceptibilidade.
A susceptibilidade é a manifestação doentia de um "eu" pobre, mesquinho, de vistas curtas, neurótico.
A sensibilidade, pelo contrário, é um grau superior de evolução que põe um ser em relação com as regiões celestes e lhe permite vibrar em uníssono com todo a beleza do Universo.
domingo, 12 de junho de 2016
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 12.06.2016
Mas, também muitos desertos onde foi possível levar água, transformaram-se em terras férteis!
A água é a vida que circula.
Aquele que quer tornar-se uma terra fértil deve deixar sempre correr a água da vida em si próprio, sem estar preocupado em saber que árvores vão crescer, florir e dar frutos, nem que aves virão cantar nos seus ramos.
Alguém dirá: «Mas eu quero saber, à partida, qual será o lugar dessa árvore ou dessa ave, e em que ramo ela irá cantar.»
Se tal pessoa estiver à espera de saber todos esses detalhes antes de se decidir a deixar correr a água, passarão séculos e nenhuma erva crescerá, nenhuma ave cantará.
Deixai, pois, correr a água, e então vereis como tudo encontrará o seu lugar, como tudo cantará, como tudo florirá.
Deixar correr a água significa nunca parar de amar.
Seja o que for que vos aconteça, nunca fecheis o vosso coração, pois se o fizerdes, será o deserto que deixareis instalar-se em vós.
Talvez os outros não necessitem do vosso amor, mas vós necessitais de amar.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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sábado, 11 de junho de 2016
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 11.06.2016
A luz que nós vemos é, na realidade, a materialização da luz primordial.
E essa luz primordial, a primeira emanação de Deus, é o Sol cósmico, o Cristo, pois o Espírito que se manifesta e que nos fala através do Sol é o Espírito do Cristo e, se nós aprendermos a ligar-nos a ele, ele dar-nos-á todas as suas bençãos: a luz, o calor, a vida, a beleza, a pureza, a saúde...
Mas, para isso, não basta ir expor-se ao Sol como faz a maior parte das pessoas, ou seja, instintivamente, por prazer, sem a participação da sua consciência; os raios que as pessoas assim recebem não lhes trazem grande coisa.
Para receberdes do Sol elementos verdadeiramente divinos, é o vosso espírito que deve entrar em contacto com ele, penetrar nele, fundir-se nele...
Sim, o vosso espírito, não apenas a vossa pele!
Expor-se fisicamente ao sol está muito certo; mas, se a vossa consciência, a vossa inteligência e o vosso espírito participarem nesse encontro com ele, ele dar-vos-á o conhecimento, a iluminação.
E essa luz primordial, a primeira emanação de Deus, é o Sol cósmico, o Cristo, pois o Espírito que se manifesta e que nos fala através do Sol é o Espírito do Cristo e, se nós aprendermos a ligar-nos a ele, ele dar-nos-á todas as suas bençãos: a luz, o calor, a vida, a beleza, a pureza, a saúde...
Mas, para isso, não basta ir expor-se ao Sol como faz a maior parte das pessoas, ou seja, instintivamente, por prazer, sem a participação da sua consciência; os raios que as pessoas assim recebem não lhes trazem grande coisa.
Para receberdes do Sol elementos verdadeiramente divinos, é o vosso espírito que deve entrar em contacto com ele, penetrar nele, fundir-se nele...
Sim, o vosso espírito, não apenas a vossa pele!
Expor-se fisicamente ao sol está muito certo; mas, se a vossa consciência, a vossa inteligência e o vosso espírito participarem nesse encontro com ele, ele dar-vos-á o conhecimento, a iluminação.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
sexta-feira, 10 de junho de 2016
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 10.06.2016
Por vezes, sentis-vos vulneráveis, tudo o que acontece de mau à vossa volta vos atinge, vos perturba: os acontecimentos, o comportamento dos seres em relação a vós, etc.
Para não vos deixardes atingir pelo mal, só vos resta escapar-lhe, elevando-vos até regiões onde ele já não poderá atingir-vos.
Perguntareis: «Mas essas regiões existem?»
Sim, elas existem em vós mesmos, tal como existem no Universo; se ainda não vos apercebestes disso, é porque ainda não estais muito habituados a observar-vos.
Então, daqui em diante, observai-vos: constatareis que acontecimentos que, em certas circunstâncias, vos deixaram tristes, desanimados, se ocorrerem em circunstâncias diferentes já não vos afectam.
Porquê?
Porque perdestes completamente a sensibilidade?
Não, mas nessas ocasiões, por determinadas razões, projectaste-vos a um nível de consciência em que elas já não vos atingem.
Isso é a prova de que há regiões no homem a que o mal não pode chegar.
Para não vos deixardes atingir pelo mal, só vos resta escapar-lhe, elevando-vos até regiões onde ele já não poderá atingir-vos.
Perguntareis: «Mas essas regiões existem?»
Sim, elas existem em vós mesmos, tal como existem no Universo; se ainda não vos apercebestes disso, é porque ainda não estais muito habituados a observar-vos.
Então, daqui em diante, observai-vos: constatareis que acontecimentos que, em certas circunstâncias, vos deixaram tristes, desanimados, se ocorrerem em circunstâncias diferentes já não vos afectam.
Porquê?
Porque perdestes completamente a sensibilidade?
Não, mas nessas ocasiões, por determinadas razões, projectaste-vos a um nível de consciência em que elas já não vos atingem.
Isso é a prova de que há regiões no homem a que o mal não pode chegar.
quinta-feira, 9 de junho de 2016
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 09.06.2016
É bem sabido que a linha recta é o caminho mais curto entre dois pontos.
Mas será sempre aconselhável usar a linha recta?
Se quiserdes atravessar uma cidade, por exemplo, dificilmente podereis fazê-lo em linha recta sem chocar com prédios, carros e peões; do mesmo modo, nesse imenso território que é a vida, onde circulam multidões de criaturas apressadas, raramente conseguireis atingir directamente um objectivo sem chocar com interesses contrários aos vossos.
É preferível, pois, escolher a linha curva, isto é, não se apresentar perante os outros dizendo imediatamente: «Aqui estou eu!
Eu tenho projectos.
Deixai-me passar, para os realizar.»
É preferível que useis desvios, começando por passar por lugares onde não encontrareis obstáculos.
E, como as ocasiões não são todas igualmente favoráveis, esperai, também, o melhor momento para passar.
Isso significa que, para se realizar todos os seus bons projectos, é preferível evitar impor-se imediatamente, há que mostrar psicologia, paciência, maleabilidade.
Seguir a linha curva é isso.
Mas será sempre aconselhável usar a linha recta?
Se quiserdes atravessar uma cidade, por exemplo, dificilmente podereis fazê-lo em linha recta sem chocar com prédios, carros e peões; do mesmo modo, nesse imenso território que é a vida, onde circulam multidões de criaturas apressadas, raramente conseguireis atingir directamente um objectivo sem chocar com interesses contrários aos vossos.
É preferível, pois, escolher a linha curva, isto é, não se apresentar perante os outros dizendo imediatamente: «Aqui estou eu!
Eu tenho projectos.
Deixai-me passar, para os realizar.»
É preferível que useis desvios, começando por passar por lugares onde não encontrareis obstáculos.
E, como as ocasiões não são todas igualmente favoráveis, esperai, também, o melhor momento para passar.
Isso significa que, para se realizar todos os seus bons projectos, é preferível evitar impor-se imediatamente, há que mostrar psicologia, paciência, maleabilidade.
Seguir a linha curva é isso.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
quarta-feira, 8 de junho de 2016
O HOMEM NO ORGANISMO CÓSMICO - Fascículo nº. 4
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
5º. Capítulo - A CIÊNCIA DA VIDA
Quando os cientistas descrevem um mineral, um vegetal, um animal ou um ser humano, não há que criticá-los, o que eles dizem é verdade.
Mas esta verdade é parcial.
Para que ela seja completa, é preciso que eles recoloquem o objecto do seu estudo na vida cósmica a que ele pertence.
Desligados dessa vida, a pedra, a planta, o animal ou o homem estão privados do essencial.
Por isso, enquanto os investigadores continuarem nesta via, aquilo a que eles chamam verdade científica será uma verdade incompleta, mutilada.
Entendei-me bem, não se trata de pôr em dúvida o valor e o interesse da ciência.
O verdadeiro problema é outro, está na cabeça dos investigadores, na sua atitude perante a vida, na sua incapacidade para ligar os objectos particulares do seu estudo ao conjunto da vida.
Os seres e as coisas não existem separadamente, existem como partes de um todo, e as partes estão ligadas entre si.
Isola-se um ramo, uma folha ou um fruto para o estudar.
Mas não, é na árvore que é preciso estudar o fruto, para se compreender como ele é o resultado de todas as energias que circulam.
Ouve-se sempre enaltecer a "verdade cientifica".
Mas, mais importante do que a verdade científica, é a verdade da vida.
E a verdade da vida está em aprender a situar todas as vidas no edifício cósmico para ver como elas vibram em harmonia e participam na vida do todo.
Portanto, não basta observar e estudar com precisão todos os elementos da natureza, é preciso ir mais longe e ver as ligações que existem entre eles para se compreender como circula de um para o outro, esse algo que eles não possuem separadamente: a vida.
O verdadeiro saber encontra-se na vida.
Se separardes os elementos, a vida já lá não estará.
Saber que um mineral ou um vegetal tem tal propriedade, tal cheiro, tal sabor, tal cor, não é essencial, porque, enquanto os considerais isoladamente, separai-los da vida.
Se os ligais a todos os outros elementos da terra e do céu, a vida aparece e vós possuís o verdadeiro saber.
Qualquer que seja o domínio que estudais e no qual exerceis a vossa actividade, deveis colocar a vida no centro e ver esta vida na sua dimensão mais elevada, mais ampla.
Quando estiverdes ancorados no essencial, podereis permitir-vos ir explorar tudo o que quiserdes.
Na medida em que já trabalhastes sobre o essencial, tudo o que fazeis a seguir beneficia dessa luz e ganha, para vós, uma outra dimensão.
Não só alcançais um melhor conhecimento das coisas pelo intelecto, como, ao mesmo tempo, se desencadeia no mais íntimo de vós todo um processo de regeneração, pois entrastes de novo em relação com o todo: comungais com as correntes subtis do Universo, estais mergulhados no seio da vida cósmica, participais desta vida em harmonia com todas as criaturas visíveis e invisíveis, e o vosso campo de consciência alarga-se.
Esta compreensão mais vasta da ciência é também a verdadeira religião.
Sim!
De que serve as pessoas repetirem que a palavra religião vem do latim religare (ligar) se, na sua cabeça, elas só fazem separações?
Vós direis: «Mas a ligação de que elas falam é a ligação com Deus!»
De acordo, mas o que significa uma ligação com Deus, se essa ligação é acompanhada de uma separação em relação a tudo o resto?
A mesma ligação que liga o Criador às criaturas deve ligar todas as criaturas entre si, e também todos os elementos da Criação.
A verdadeira religião consiste em compreender e sentir esta ligação.
Então, de futuro, pensai em encontrar um lugar no Todo para tudo o que possais ver, ouvir, estudar ou tocar, não deixeis nada de fora, desligado, separado da Árvore da Vida.
Esta atitude, esta maneira de compreender as coisas, é que despertará em vós, pouco a pouco, todos os centros subtis.
A estes centros, a mística hindu chama chacras; existem muitos métodos para os desenvolver e alguns deles são muito perigosos.
O melhor método, o que eu vos recomendo, é trabalhardes para realizar em vós a unidade da vida.
terça-feira, 7 de junho de 2016
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 08.06.2016
O dinheiro, os presentes, a violência, os feitiços, a magia...
Nenhum destes meios pode obrigar um ser a amar outro.
A alma e o espírito são filha e filho de Deus e nada nem ninguém tem o poder de os constranger.
Imaginemos que uma mulher tenta forçar o amor de um homem utilizando a magia.
Mesmo que ele acabe por ceder, na realidade não é a sua alma que deseja essa mulher: a magia que ela praticou apenas atraiu entidades que entraram nele para a satisfazer através dele.
E essas criaturas não são entidades luminosas (as entidades luminosas não aceitam estas práticas), mas criaturas do astral inferior.
Essa mulher julga que é amada, mas não só não é amada, como as criaturas que ela atraiu vão devorá-la, esgotá-la psiquicamente.
Ela pagará, pois, muito caro, o fingimento de amor que assim obteve.
O único meio inofensivo para alguém conseguir ser amado por um ser, é só pensar bem a seu respeito, só lhe enviar pensamentos luminosos e puros.
Também é magia, mas magia branca, a única que é permitida.
Nenhum destes meios pode obrigar um ser a amar outro.
A alma e o espírito são filha e filho de Deus e nada nem ninguém tem o poder de os constranger.
Imaginemos que uma mulher tenta forçar o amor de um homem utilizando a magia.
Mesmo que ele acabe por ceder, na realidade não é a sua alma que deseja essa mulher: a magia que ela praticou apenas atraiu entidades que entraram nele para a satisfazer através dele.
E essas criaturas não são entidades luminosas (as entidades luminosas não aceitam estas práticas), mas criaturas do astral inferior.
Essa mulher julga que é amada, mas não só não é amada, como as criaturas que ela atraiu vão devorá-la, esgotá-la psiquicamente.
Ela pagará, pois, muito caro, o fingimento de amor que assim obteve.
O único meio inofensivo para alguém conseguir ser amado por um ser, é só pensar bem a seu respeito, só lhe enviar pensamentos luminosos e puros.
Também é magia, mas magia branca, a única que é permitida.
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 07.06.2016
A nudez é um traço característico da verdade.
Sim, só a verdade é nua.
Portanto, para se elevar até esse despojamento que caracteriza a verdade, cada um deve trabalhar para se libertar de todas as camadas opacas que nele existem e o tornam impermeável às influências do mundo divino.
Quando ele consegue essa nudez, pode ir muito alto, para receber mensagens, conselhos, a sabedoria, o amor, a ajuda de Deus.
Perante o Céu, temos de nos apresentar nus, isto é, despojados do nosso egoísmo, dos nossos calculismos, das nossas opiniões erradas.
Quanto mais nos despojamos, mais nos elevamos.
Depois, quando descemos - pois é-se sempre obrigado a descer; enquanto se está na terra, há que dar conta também dos deveres da terra -, nós "vestimo-nos de novo", quer dizer, retomamos as nossas actividades, os nossos projectos, as relações com a família, os amigos, os vizinhos, etc.
Para a terra, para a sociedade, é necessário vestir-se um pouco, mas não para o Céu.
O Céu só gosta dos seres "nus".
Sim, só a verdade é nua.
Portanto, para se elevar até esse despojamento que caracteriza a verdade, cada um deve trabalhar para se libertar de todas as camadas opacas que nele existem e o tornam impermeável às influências do mundo divino.
Quando ele consegue essa nudez, pode ir muito alto, para receber mensagens, conselhos, a sabedoria, o amor, a ajuda de Deus.
Perante o Céu, temos de nos apresentar nus, isto é, despojados do nosso egoísmo, dos nossos calculismos, das nossas opiniões erradas.
Quanto mais nos despojamos, mais nos elevamos.
Depois, quando descemos - pois é-se sempre obrigado a descer; enquanto se está na terra, há que dar conta também dos deveres da terra -, nós "vestimo-nos de novo", quer dizer, retomamos as nossas actividades, os nossos projectos, as relações com a família, os amigos, os vizinhos, etc.
Para a terra, para a sociedade, é necessário vestir-se um pouco, mas não para o Céu.
O Céu só gosta dos seres "nus".
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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segunda-feira, 6 de junho de 2016
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 06.06.2016
Mesma as entidades mais poderosas do mundo divino não podem agir directamente na terra para aí instalarem a ordem e a paz.
Porquê?
Porque não são feitas de matéria física.
Para elas intervirem, é preciso que sejam os humanos a dar-lhes essa possibilidade.
Enquanto não há um traidor no interior de uma fortaleza para abrir passagem aos inimigos, é impossível tomá-la.
Na terra, também são necessários "traidores"!
Como ela é uma fortaleza em que muitos dos ocupantes se opõem à vinda dos espíritos luminosos que querem contribuir para a felicidade dos humanos, é preciso que haja traidores ou, se preferirdes, aliados, para lhes abrirem as portas.
Na terra, os humanos são tão poderosos como todos os exércitos celestes e, se eles quiserem enfrentá-los, esses exércitos nada podem fazer.
Por isso, o Céu procura aliados, e os espiritualistas são precisamente esses aliados: graças a eles, o Céu pode infiltrar-se na cidadela que a terra é, para nela fazer reinar mais justiça e mais amor.
Porquê?
Porque não são feitas de matéria física.
Para elas intervirem, é preciso que sejam os humanos a dar-lhes essa possibilidade.
Enquanto não há um traidor no interior de uma fortaleza para abrir passagem aos inimigos, é impossível tomá-la.
Na terra, também são necessários "traidores"!
Como ela é uma fortaleza em que muitos dos ocupantes se opõem à vinda dos espíritos luminosos que querem contribuir para a felicidade dos humanos, é preciso que haja traidores ou, se preferirdes, aliados, para lhes abrirem as portas.
Na terra, os humanos são tão poderosos como todos os exércitos celestes e, se eles quiserem enfrentá-los, esses exércitos nada podem fazer.
Por isso, o Céu procura aliados, e os espiritualistas são precisamente esses aliados: graças a eles, o Céu pode infiltrar-se na cidadela que a terra é, para nela fazer reinar mais justiça e mais amor.
domingo, 5 de junho de 2016
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 05.06.2016
Vós cometestes um erro e sentis remorsos, vergonha?
É normal e até é bom, pois ninguém pode corrigir-se se não tomar consciência dos erros que cometeu.
Mas esses remorsos só devem servir para uma coisa: decidir não recomeçar os mesmos erros.
Senão, são inúteis e até nocivos.
Aqueles que estão sempre a pensar nos seus erros e que se deixam esmagar pelos remorsos estão a remexer na lama do seu subconsciente e atraem forças negativas.
Não devem pensar que esta atitude alegra o Senhor e que Ele aprecia ver os humanos estarem continuamente a bater com a mão no peito.
As vossas experiências infelizes só devem servir-vos para encontrardes o caminho da sabedoria.
Não fiqueis a repisá-las, esquecei-as até, e apresentai-vos diante do Senhor, dizendo-Lhe: «Meu Deus, eu cometi erros, mas como sou teu filho, sei que Tu me deste a tua luz e a tua força.
Ajuda-me a manifestá-las, para que eu Te glorifique na terra como os anjos Te glorificam no Céu.»
É normal e até é bom, pois ninguém pode corrigir-se se não tomar consciência dos erros que cometeu.
Mas esses remorsos só devem servir para uma coisa: decidir não recomeçar os mesmos erros.
Senão, são inúteis e até nocivos.
Aqueles que estão sempre a pensar nos seus erros e que se deixam esmagar pelos remorsos estão a remexer na lama do seu subconsciente e atraem forças negativas.
Não devem pensar que esta atitude alegra o Senhor e que Ele aprecia ver os humanos estarem continuamente a bater com a mão no peito.
As vossas experiências infelizes só devem servir-vos para encontrardes o caminho da sabedoria.
Não fiqueis a repisá-las, esquecei-as até, e apresentai-vos diante do Senhor, dizendo-Lhe: «Meu Deus, eu cometi erros, mas como sou teu filho, sei que Tu me deste a tua luz e a tua força.
Ajuda-me a manifestá-las, para que eu Te glorifique na terra como os anjos Te glorificam no Céu.»
sábado, 4 de junho de 2016
O HOMEM NO ORGANISMO CÓSMICO - Fascículo Nº. 4
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
4º. Fascículo - A VIDA INDIVIDUAL E A VIDA COLECTIVA
Todos devem poder ajustar para si próprios a questão da vida individual e da vida colectiva.
O ser humano é uma entidade individual que tem vida própria; mas ele não está só, faz parte de um conjunto, e a questão que se põe a todos é a de conciliar as exigências da vida individual com as da vida colectiva.
Cada indivíduo é particular, foi a Inteligência Cósmica que criou esta diversidade de criaturas e não se deve tentar nivelá-las.
Cada um tem o direito de se manifestar com as suas diferenças, a sua originalidade, mas na condição de se harmonizar com o conjunto, como numa orquestra.
Há grandes diferenças entre o violino, o violoncelo, o piano, o oboé, a flauta, a harpa, o trompete, os címbalos ou o bombo quanto à forma, ao material, à sonoridade!
Mas desta diversidade nasce uma harmonia perfeita.
Cada indivíduo é independente, autónomo, bem entendido, mas está também ligado à colectividade humana e, para além dela, a todos os reinos da Natureza, à colectividade cósmica.
Por isso, nós vivemos simultâneamente duas vidas.
Para a maior parte das pessoas, isto passa-se sem elas terem consciência, mas é desejável que se torne consciente.
Aquele que tem tendência para se fundir na vida cósmica não deve perder a consciência do seu "eu", para que possa pensar e agir sempre como um ser responsável.
E aquele que se sente um indivíduo bem distinto dos outros deve ter consciência, embora salvaguardando o sentimento do seu próprio carácter, de que é uma célula do organismo cósmico, de que pertence a um conjunto.
Sim, mas o ser humano não pertence a este conjunto que é o Universo como se fosse somente uma pedra, uma planta ou animal.
Enquanto ser pensante, ele tem um outro papel a desempenhar: deve participar na construção do edifício que é a vida colectiva.
Enquanto ele trabalhar só para si próprio, nada de bom poderá daí advir-lhe.
Vós direis: «Como é que é isso?
Se eu trabalho para mim, ganho alguma coisa!»
Não, porque esse "eu" para o qual trabalhais, o eu egoísta, separado, é um precipício, e ao trabalhar para ele vós lançais tudo nesse precipício.
Não é assim que se trabalha.
Os individualistas, os egoístas, não vêem tudo o que poderiam ganhar trabalhando para a colectividade.
Eles dizem: «Eu não sou burro, trabalho para mim, desenrasco-me...»
E é precisamente aí que eles perdem tudo.
Mas compreendei-me bem: quando falo em "colectividade" não se trata unicamente da colectividade humana, mas também do Universo, de todas as criaturas do Universo, do próprio Deus.
Esta colectividade, esta imensidão para a qual trabalhais, é como um banco, e tudo o que fizerdes por ela ser-vos-á devolvido um dia, aumentado.
Como o Universo faz todos os dias negócios formidáveis - ele enriquece-se continuamente com novas constelações, novas nebulosas, novas galáxias -, todas essas riquezas virão um dia até vós.
Não virão imediatamente, é claro, mas virão.
Quando depositais uma quantia num banco, não é no dia seguinte que recebeis os juros, deveis esperar, e quanto mais esperais mais elevados são os juros.
No plano espiritual, a lei é exactamente a mesma.
Vós trabalhais com muito amor, muita paciência, muita confiança, e inicialmente não tendes qualquer resultado.
Não desanimeis.
Se desanimardes, é porque não decifrastes bem o sentido das leis que regem a vida em sociedade.
Sim, deveis conhecer as leis da banca e da gestão.
Se as conhecerdes, compreendereis que é preciso esperar.
Depois, as riquezas choverão de todos os lados e, mesmo que tenteis escapar-vos, será impossível, todo o Universo vos lançará riquezas extraordinárias sobre a cabeça, porque fostes vós que as provocastes.
A justiça é isto!
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 04.06.2016
Os humanos têm uma certa aparência física que faz com que sejam reconhecidos como tal: perante certas formas físicas, não é possível alguém enganar-se.
Mas, interiormente, eles têm a faculdade de se identificar com tudo o que existe à sua volta e é isso que fazem, mais ou menos inconscientemente, ao longo de todo um dia: há algo neles que, por mimetismo, está sempre a identificar-se com aquilo que tocam, que vêem e que escutam...
Por isso, devem estar vigilantes.
Nós devemos parar todos os dias, durante alguns instantes, para tentar entender com quem ou com o que é que estamos a identificar-nos, pois, mais cedo ou mais tarde, tornar-nos-emos como os seres e as coisas com que nos identificamos.
Jesus disse: «Eu sou a luz do mundo», mas também disse: «Vós sois a luz do mundo».
Portanto, é com a luz que devemos identificar-nos, para que, um dia, nos tornemos realmente, pura luz.
Mas, interiormente, eles têm a faculdade de se identificar com tudo o que existe à sua volta e é isso que fazem, mais ou menos inconscientemente, ao longo de todo um dia: há algo neles que, por mimetismo, está sempre a identificar-se com aquilo que tocam, que vêem e que escutam...
Por isso, devem estar vigilantes.
Nós devemos parar todos os dias, durante alguns instantes, para tentar entender com quem ou com o que é que estamos a identificar-nos, pois, mais cedo ou mais tarde, tornar-nos-emos como os seres e as coisas com que nos identificamos.
Jesus disse: «Eu sou a luz do mundo», mas também disse: «Vós sois a luz do mundo».
Portanto, é com a luz que devemos identificar-nos, para que, um dia, nos tornemos realmente, pura luz.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
sexta-feira, 3 de junho de 2016
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 03.06.2016
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
Tudo o que nos acontece só ganha sentido e valor na medida em que estamos decididos a tirar partido disso.
Nessas circunstâncias, mesmo os insucessos, mesmo as ignomínias, transformam-se em pedras preciosas; ao passo que os sucessos, as honras, acabam por virar-se contra aqueles que não sabem utilizá-los para o bem.
O Criador pôs em nós tudo aquilo de que necessitamos para enfrentar cada situação.
Ele equipou-nos com um laboratório no qual nós podemos entrar e trabalhar todos os dias.
Os líquidos, os pós, os gases, assim como as instruções sobre o modo de os usar, estão nesse laboratório interior.
Todos os seres, mesmo os mais desprovidos de meios, os mais rejeitados, os criminosos, possuem os elementos necessários para se regenerar.
Eles acumularam em si tantos obstáculos, que agora lhes é muito difícil aceder a esse laboratório.
Mas eles devem procurar, devem esforçar-se, devem ter confiança: a sua salvação está lá, neles próprios.
quinta-feira, 2 de junho de 2016
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 02.06.2016
Meditai na imagem da fonte, essa água cristalina que brota da terra e está sempre a correr.
Mesmo que lancem nela algumas sujidades, a corrente leva-as.
É este jorrar ininterrupto da água que faz com que a fonte permaneça sempre límpida, sempre viva, sempre pura.
Então, tomai a fonte como modelo, fazei jorrar a vida em vós, fazei jorrar o amor, e estareis sempre protegidos.
Não sentireis as más influências, nem as críticas, nem as maldades.
Nem sequer vos apercebereis de que tentaram sujar-vos ou fazer-vos mal, pois tudo o que poderia acontecer-vos de mau, vós eliminai-lo, tal como faz a fonte.
Mesmo que lancem nela algumas sujidades, a corrente leva-as.
É este jorrar ininterrupto da água que faz com que a fonte permaneça sempre límpida, sempre viva, sempre pura.
Então, tomai a fonte como modelo, fazei jorrar a vida em vós, fazei jorrar o amor, e estareis sempre protegidos.
Não sentireis as más influências, nem as críticas, nem as maldades.
Nem sequer vos apercebereis de que tentaram sujar-vos ou fazer-vos mal, pois tudo o que poderia acontecer-vos de mau, vós eliminai-lo, tal como faz a fonte.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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