Um Mestre espiritual esforça-se por ver nos seres as divindades que eles ainda não são.
Como eles são agora, isso não lhe interessa.
Sempre que encontra um ser, ele pensa na centelha divina que está oculta nesse ser e que aguarda o momento em que, finalmente, ele lhe dará a possibilidade de se manifestar.
É esta a mais alta expressão do amor: saber ligar-se à centelha divina em cada criatura para a alimentar, para a reforçar.
Como seriam diferentes as relações entre os humanos se também eles, quando se encontram, pensassem que o homem ou a mulher que têm diante de si é depositário de uma centelha saída do fogo divino!
Mesmo num criminoso, há que procurar essa centelha para tentar avivá-la. Isso nem sempre é possível, mas pelo menos, há que tentar.
Nem sempre se sabe por que é que certos seres se deixaram arrastar por más inclinações e também não se sabe o que poderia fazer com que eles se levantassem e, subitamente, reanimassem a centelha neles.
Por isso, nunca se deve fazer um juízo definitivo sobre quem quer que seja.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 13.09.2013
"Pensamentos Quotidianos"
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
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