terça-feira, 30 de outubro de 2018

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 30.10.2018

Em muitas religiões, Deus é comparado a um fogo, mas não se sabe grande coisa sobre esse fogo,
excepto que o seu poder, a sua intensidade, é impossível de suportar.
É o fogo do Espírito puro: em contacto com ele, todas as formas se dissolvem e desaparecem.
Todos aqueles que receberam o beijo desse fogo se fundiram com ele numa mesma chama.
Escreveu-se muito sobre as experiências dos místicos.
Mas, muitas vezes, as explicações dadas eram complicadas, quando, na realidade,
 é tudo muito simples.
A experiência dos místicos é a experiência do fogo, do fogo sagrado.
Um ser que acendeu em si próprio esse fogo divino alimenta-o diariamente, lançando nele pedaços da sua natureza inferior, exactamente como se lança lenha para a lareira.
Observai um fogo a arder: todos aqueles pedaços de madeira morta que até ali estavam separados, dispersos, e eram inúteis, são reunidos pelo fogo numa mesma luz, num mesmo calor, e tornam-se incandescentes até serem idênticos a ele.
Do mesmo modo, sacrificando a sua natureza inferior ao fogo do espírito, o místico conhece o que é Deus, o fogo divino,
pois torna-se semelhante a Ele.

MESTRE OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV


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