sábado, 6 de outubro de 2018

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 06.10.2018

Alguém diz: «Eu só acredito naquilo que vejo!»
Essa pessoa prova, muito simplesmente, que não reflecte.
Sim!
Do que é que ele se ocupa, dia e noite?
Dos seus pensamentos e dos seus sentimentos, mas também dos pensamentos e dos
 sentimentos dos outros.
Ora, ela vê-os?
Não.
Então, como é que esses pensamentos e esses sentimentos representam para ela uma tal realidade?
Dois seres amam-se; eles não vêem o seu amor, não o tocam, mas por causa dele estão prontos a revolver o Céu e a Terra.
E a alma e a consciência, quem as viu?
Quando, num tribunal, o juiz condena um malfeitor «na sua alma e na sua consciência»,
como é que se pode aceitar que a sorte de um homem seja decidida em nome
 de algo que nunca se viu?
Sem quererem admiti-lo, os humanos só crêem em coisas invisíveis, impalpáveis.
Eles pensam, amam, detestam, sofrem, regozijam-se...
O que os torna capazes de terem esses pensamentos e esses sentimentos permanecerá invisível mas, ao mesmo tempo, eles teimam em afirmar que só acreditam naquilo que vêem.
Que contradição!

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