sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
RUMO A UMA CIVILIZAÇÃO SOLAR
Capítulo VI - O HOMEM À IMAGEM DO SOL (Continuação)
II
Diz-se na Ciência esotérica que onde habita um Iniciado nenhum espírito mau tem o direito de penetrar.
O Iniciado pode mesmo proibir-lhes a entrada no seu domicílio servindo-se de escritos em que os ameaça deste ou daquele castigo se eles não respeitarem a proibição.
E quando quer fazer uma cerimónia mágica, um grande trabalho espiritual, reserva um lugar e consagra-o para impedir a entrada dos maus espíritos: envolve-o num círculo e inscrevelá nomes sagrados; assim fica tranquilo e pode trabalhar.
Só têm o direito de entrar as creaturas superiores, ao passo que as entidades inferiores ficam de fora a gritar, a ameaçar e, se experimentam entrar, são fulminadas.
Quando um ser quer crear, é como uma mulher grávida ou como uma ave fêmea que quer pôr os seus ovos: necessita de um ninho, um lugar calmo e retirado.
No mundo invisível passa-se exactamente o mesmo: cada espírito tem o seu lugar que lhe é reservado no espaço infinito, cada creatura espiritual ocupa um lugar delimitado e protegido por certas vibrações, certas cores ou por uma quinta-essência particular; é um domínio onde aquele que possui vibrações contrárias não tem o direito de vir produzir perturbações.
Só os espíritos superiores têm o direito de passar por toda a parte porque nunca perturbam nada.
Nos locais onde os humanos habitam e vivem, há milhões, biliões de entidades que vêm e vão, que circulam, sem que eles se apercebam disso.
Portanto, se não colocardes o letreiro: «É proibida a entrada», isto é, se não consagrardes a vossa casa, as creaturas inferiores encontrando a porta aberta, virão roubar-vos; e nessa altura não podereis recorrer à justiça divina, pois ela responder-vos-á: «A culpa é vossa!
Deveríeis ter colocado uma cerca ou, pelo menos, um aviso.»
Enquanto o vosso coração, a vossa alma, o vosso espírito, estiverem abertos aos quatro ventos sem serem consagrados, protegidos, sem estarem cercados por uma barreira de luz, os espíritos têm o direito de entrar para macular, devastar ou, até levar os vossos tesouros.
Não se pode puni-los, competia ao proprietário tomar precauções.
Do mesmo modo que, no passado, se protegiam as cidades e os castelos com a ajuda de fossos cheios de água, de muralhas e de pontes levadiças, assim também o discípulo deve erguer à sua volta paredes, muralhas e fortificações.
Para um discípulo ou um Iniciado, a melhor protecção contra todas as más correntes e contra os espíritos tenebrosos, é a aura.
Quanto mais luminosa e vasta ela é, mais puras são as cores e mais o discípulo está em segurança, visto que a aura funciona como uma carapaça, como uma couraça que o protege de todas as correntes más.
Mas será que pensais trabalhar sobre a vossa aura?
Não, ficais expostos às entidades malfeitoras que vêm e vão, e depois vindes lastimar-vos por terdes sido despojados ou por vos sentirdes fatigados, tristes e infelizes.
Reparai que na Natureza todos têm desconfianças: os pássaros, as feras, os insectos, constroem à volta deles protecções para impedir que os encontrem ou os capturem.
Então, porque havia o homem de ser tão ingénuo e confiante a ponto de acreditar que nenhum inimigo o ameaça e que será poupado?
Milhões de entidades se esforçam encarniçadamente, dia e noite, por extraviar o género humano e juraram destruí-lo por completo.
Felizmente, a humanidade tem protectores!
É graças a esses protectores que ela ainda não foi destruída, mas quantos sofrimentos e tormentos isso tem exigido!
A conclusão a tirar é que deveis trabalhar sobre a vossa aura.
Como?
Quando ides ver o Sol nascer, reparai como ele está rodeado por uma formidável aura, cheia de cores maravilhosas e, dizei para convosco: «Também eu quero rodear-me das mais belas cores.»
Fechai os olhos e imaginai que estais envolvidos em violeta, depois em azul, verde, amarelo, laranja, vermelho...
Ou então começai pelo vermelho para ir até ao violeta, ficando envolvidos por cada cor durante alguns minutos.
Banhai-vos nessa luz, imaginai que ela brilha e se espalha até muito longe, e que todas as creaturas que se encontram nesta atmosfera beneficiam com isso, que todos os que entram em contacto convosco poderão, de uma maneira ou de outra, receber daí, benefícios.
É desta forma que a vossa aura vos serve de protecção, sendo ao mesmo tempo uma benção para os outros, pois graças a ela podeis ajudá-los.
Dir-vos-ei até que, quando alguém que amais está doente, infeliz, desencorajado, se quiserdes realmente ajudá-lo, enviai-lhe cores.
Sim, quantos exercícios se podem fazer com a aura e as cores!
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