Quando sentis um desejo, questionai-vos sobre a sua estrutura, a sua qualidade.
Perguntai a vós mesmos como procedereis para o realizar, mas também o que fareis quando o tiverdes realizado.
Vós desejais ser ricos...
É claro que tendes esse direito, mas que métodos utilizareis para o conseguir?
E, quando fordes ricos, o que fareis com essa riqueza?
Utilizá-la-eis unicamente para a vossa satisfação ou fareis com que beneficiem dela outros seres, que têm necessidades?...
E, se desejardes a beleza, também deveis estar vigilantes.
Não procureis essa beleza que transtorna os corações humanos e pode conduzi-los ao desespero ou ao crime.
Concentrai-vos na beleza espiritual, aquela que inspira os seres e os impele a tornarem-se melhores.
A infelicidade dos humanos advém de eles não fazerem intervir qualquer consideração moral nos seus desejos, nos seus projectos.
Mesmo quando entram num ensinamento espiritual, muitos só pensam em aí encontrar meios para satisfazerem os seus desejos!
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