sábado, 21 de junho de 2014

PENSAMENTO QUOTIDIANO

O verão está sob a influência do arcanjo Uriel, cujo nome significa "Deus é a minha luz".
Durante o verão, toda a natureza está em fogo, e no dia 24 de Junho, festa de São João Baptista, após o solstício de verão, é tradição acender fogos e celebrar com cantos e danças a vitória do calor e da luz.
Uriel não é mencionado na tradição cristã e a Igreja não encorajou esta maneira de celebrar o São João, pois essas reuniões de homens e mulheres que cantam, dançam e bebem à roda de um fogo durante toda a noite, acabam muitas vezes em excessos.
O solstício de verão, que se situa no momento em que o sol entra na constelação do Caranguejo, onde Vénus está em exaltação, não é, efectivamente, a festa do fogo espiritual, mas do fogo físico, terrestre.
Uriel é o arcanjo de Malhouth, a esfera da terra: o fogo sobre o qual ele reina não é só aquele que faz amadurecer os cereais e os frutos, é também o fogo interior do planeta que mantém toda uma matéria em fusão, na qual se elaboram os metais, os minerais, e que foi mesmo assimilado ao inferno.
Em certas tradições, o verão é simbolizado por um dragão que cospe chamas.
O dragão é precisamente esse animal mítico que, vivendo debaixo da terra, só sai à superfície para queimar, devorar e destruir.
Mas ele é também o guardião de todos os tesouros ocultos, as pedras e os metais preciosos, frutos da terra.
Há também muitas tradições que celebram o herói que foi capaz de deitar por terra o dragão para se apoderar dos seus tesouros.
São relatos nos quais o discípulo deve meditar: não é pelo facto de o verão libertar as forças subterrâneas que devemos deixar-nos devorar pelo dragão.

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