OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 13.06.2014
Quantas vezes o amor entre dois seres começa por uma troca de olhar!
Eles apercebem-se um do outro à distância e, através do primeiro olhar que trocam, sentem uma alegria pura como se bebessem a água cristalina que desce dos cumes.
É depois, porque tentam aproximar-se para fazer outras trocas, que as coisas vêm a complicar-se e a obscurecer-se.
Vós direis que é impossível as pessoas contentarem-se com trocas de olhares.
Sim, claro, a maior parte das aventuras amorosas dos humanos mostram bem isso.
Mas quais são os homens e as mulheres que não recordam com nostalgia os primeiros olhares que trocaram, todo o mundo infinitamente poético que, nesse instante, se descobria perante eles?
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