Uma pessoa que usa um casaco grosso está protegida do frio e também de algumas picadelas, de alguns golpes, ao passo que outra que está despida fica exposta às menores agressões.
Quanto mais roupas tiramos, mais sensíveis nos tornamos.
Transportando esta lei para o domínio da vida interior, pode dizer-se que a sensibilidade é uma manifestação da espiritualidade e que é preciso libertar-nos da espessura das preocupações comuns para ganharmos sensibilidade no mundo divino.
Nos Livros Sagrados, encontram-se histórias em que aquele que viveu em conformidade com as leis divinas, que venceu as tentações, que triunfou sobre o mal, recebe como recompensa uma veste.
Esta veste pode ser branca ou de cor, mas é sempre apresentada como um adorno magnífico, um tecido precioso.
Como eu já vos expliquei, esta veste simboliza a aura*.
A aura é a nossa verdadeira veste.
Para a merecer, devemos desembaraçar-nos de tudo o que nos torna pesados e nos obscurece, a fim de entrarmos em relação com o mundo divino.
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Esta questão da veste é muito interessante e merece que nos debrucemos sobre ela.
O corpo físico é a veste da alma e do espírito.
As palavras são as vestes do pensamento.
Os sentimentos, os pensamentos, as forças, possuem uma veste; todas as criaturas visíveis e invisíveis possuem vestes.
Uma flor, por exemplo, é uma veste na qual se oculta uma entidade.
Por isso se deve meditar sobre as flores, sobre as suas formas, as suas cores, o seu perfume, para se conhecer a natureza dos seres que possuem tais vestes.
E não só sobre as flores, mas sobre tudo o que existe nos diferentes reinos da Natureza: mineral, vegetal, animal e humano.
Um cristal, um diamante, uma pedra preciosa, são uma veste, o corpo no qual uma entidade espiritual se encarnou a fim de se manifestar...
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