segunda-feira, 30 de junho de 2014

PENSAMENTO QUOTIDIANO

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  30.06.2014


A oração é essa possibilidade que nos é dada de termos acesso a outra dimensão, a uma realidade de outra ordem.
No exterior, talvez nada mude, é no coração, na alma, que a oração produz grandes transformações.
Tem-se verificado frequentemente que as pessoas para quem orar é um movimento natural, espontâneo, estão melhor preparadas do que as outras para enfrentar o sofrimento e a dor.
Graças a esta faculdade de saírem da escuridão, dos pesos, das desordens do mundo, para se dirigirem às forças celestes, interiormente elas superam melhor as provações.
Quando essas provações afectam toda uma colectividade, é impossível evitá-las, evidentemente.
Uma guerra, por exemplo: durante uma guerra, de uma maneira ou de outra, todos são afectados.
Mas aqueles que rezam apelam para as forças do espírito e, nas circunstâncias em que quem os rodeia se deixa ir abaixo, eles recebem a ajuda da luz e, assim, podem apoiar os outros e dar-lhes ânimo.

domingo, 29 de junho de 2014

PENSAMENTO QUOTIDIANO

29.06.2014


As estrelas não são só corpos celestes que produzem e emitem energias, são mundos povoados por entidades espirituais que nos enviam mensagens.
Percorrei com o olhar a abóbada celeste e encontrareis uma estrela na qual tereis a necessidade de vos deter, porque sentireis que há uma ligação viva entre vós e ela.
Concentrai-vos nessa estrela e dirigi-vos aos anjos que nela habitam.
Eles são amigos, podeis confiar-lhes as vossas inquietações, os vossos desgostos e, sobretudo, as vossas aspirações e as vossas esperanças.
Voltareis dessas experiências com uma compreensão mais vasta da vida, com a sensação de que nunca estais sós e de que há forças benfazejas que vos prestam atenção e comunicam convosco.
Mesmo que não saibais exactamente quem elas são, sentireis a sua presença.
Face à imensidão da abóbada celeste, nós representamos muito pouco, é verdade, mas isso não é razão para nos sentirmos sós ou perdidos.



OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV

sábado, 28 de junho de 2014

PENSAMENTO QUOTIDIANO

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  28.06.2014


A humildade não consiste em rebaixar-se constantemente perante os outros, dizendo: «Eu não sou nada, não valho nada.»
A verdadeira humildade consiste em dar a primazia, em si mesmo, ao Criador.
Porquê?
Porque quem, em si mesmo, põe o Criador acima de tudo, beneficia de todas as suas riquezas.
É este o sentido profundo da humildade.
Mas muito poucas pessoas compreenderam esta verdade!
E as outras, como não compreenderam, consciente ou inconscientemente, agem contra o Criador e transgridem as suas leis.
Se pudessem, elas iriam ao ponto de O destronar para ocupar o seu lugar.
Mas é com essa atitude que eles ficam pequeninos ao ponto de se apagarem e desaparecerem.

A grandeza desta criatura tão imperfeita que é o ser humano, está em ele compreender que, apesar das suas insuficiências, pode realizar maravilhas desde que ponha o Senhor em primeiro lugar na sua cabeça e no seu coração.
Até aí, faça ele o que fizer, tudo o que empreender será medíocre.
A verdadeira humildade está em nos abrirmos ao Senhor para que Ele penetre em nós, se manifeste através de nós e nos tome ao seu serviço e, com essa humildade nós crescemos.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

PENSAMENTO QUOTIDIANO

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  27.06.2014


A verdadeira alegria é uma disposição da alma que, para além das dificuldades, dos obstáculos e dos desgostos, é capaz de sentir a vida como uma dádiva de Deus, uma dádiva pela qual ela deve sentir reconhecimento e necessidade de agradecer.
Se quereis sentir frequentemente a visita da alegria, cultivai em vós esse sentimento de gratidão para com o Criador, e não só para com o Criador mas também para com a Natureza, para com os seres humanos.

Mesmo quando não tiverdes qualquer razão específica para vos regozijardes, esse sentimento que vos habituastes a alimentar em vós virá tomar-vos de surpresa...
Como esses amigos muito queridos que, por vezes, vêem visitar-vos sem que estivésseis à sua espera.

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quinta-feira, 26 de junho de 2014

PENSAMENTO QUOTIDIANO

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  26.06.2014


Para subsistir no plano físico, nós dependemos necessariamente do mundo exterior.
Não poderíamos viver sem os elementos que nos são dados pela terra, pela água, pelo ar e pelo sol.
Nós somos criaturas e todas as criaturas têm de receber do exterior a luz, o ar, os alimentos, os materiais com os quais constroem os abrigos, etc..
Toda a nossa existência é sustentada, mantida, por elementos que nos vêm do exterior.
Só o Criador não está abrangido por esta lei, não necessita de nada exterior a Ele, pois Ele é a Vida.

Mas em todas as criaturas, e particularmente na criatura humana, o Criador fez entrar uma partícula de Si mesmo, uma centelha, um espírito que é da mesma natureza que Ele.
Graças a esse espírito que neles habita, os humanos também podem tornar-se criadores.
Em vez de esperarem sempre tudo do exterior, eles devem tomar consciência de que, pelo seu pensamento, pela sua vontade, têm o poder de agir e de captar certos elementos necessários à sustentação da sua vida física e, sobretudo, da sua vida psíquica.
É por isso que o ensinamento dos Iniciados sempre foi o ensinamento do espírito criador.
Aqueles que aceitam esse ensinamento conquistam a verdadeira força, a verdadeira liberdade.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

O REINO DE DEUS ESTÁ EM NÓS

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV

...

Jesus veio e ensinou aos humanos que Deus era o seu Pai; a partir daí, a tónica não mais foi posta exclusivamente na noção de justiça, mas na de amor, de bondade e de perdão.
Deus não era mais o amo rígido diante do qual os homens deviam inclinar-se como escravos, mas um Pai, e os homens tornavam-se seus filhos.
Esta mudança de ponto de vista a respeito das relações entre os humanos e o Senhor acarretou uma outra ainda mais profunda, igualmente mencionada nos Evangelhos mas que ainda não foi compreendida.
Esta diz respeito à própria natureza do homem.
Se Deus é nosso Pai, é porque temos a mesma natureza que Ele - nunca se viu um pai e os seus filhos serem de natureza diferente - e se somos da mesma natureza que Ele, podemos identificar-nos com Ele, estamos, pois, n'Ele e Ele em nós.
Não basta considerar que Deus é nosso Pai e nós seus filhos, porque assim admitíamos uma separação, um corte: se Ele está fora de nós e nós fora d'Ele, somos obrigados a sujeitar-nos a tudo o que está compreendido neste intervalo, estamos fora da Sua Luz, da Sua Paz e do Seu Amor
Quantos místicos se queixaram de ter sido abandonados por Deus!
Não.
Deus não os abandonara, eles é que não tinham sabido conservar a consciência da Sua presença, neles.
Deus nunca nos abandona, é na nossa consciência que ocorrem mudanças.
Umas vezes a nossa alma está mais receptiva e nós sentimo-nos penetrados pela luz e pelo calor de Deus.
Outras vezes, pelo contrário, a nossa alma fecha-se e ficamos privados da Sua presença.
De quem é a culpa?
Afastai-vos do sol e sentireis frio e escuridão.
Claro que é difícil manter permanentemente um estado de consciência em que nos sintamos habitados pela presença divina, mas é neste sentido que devemos trabalhar fazendo do nosso ser o templo da Divindade.
Sim, não um palácio, mas um templo.
Evidentemente, já será bom se conseguirmos fazer dele um palácio, mas no palácio falta o elemento de santificação que se encontra no templo.
Naquele que consegue fazer de si próprio um templo, Deus entra e não mais o deixará: a Divindade não deixa o santuário que lhe foi consagrado e onde se continua a prestar-lhe culto na pureza e na luz.

PENSAMENTO QUOTIDIANO

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  25.06.2014


A medicina continuará a progredir e os laboratórios farmacêuticos fabricarão sempre novos medicamentos.
Mas continuará a haver vírus e micróbios, o ar continuará poluído, os alimentos mais ou menos adulterados e, sobretudo, continuarão a fazer-se sentir no mundo, terríveis tensões psíquicas.
Por isso, tomai precauções para não sucumbir.

Sejam quais forem os acontecimentos, procurai preservar o vosso mundo interior.
Habituai-vos a lançar um olhar para vós mesmos, várias vezes por dia para vos certificardes de que nada ameaça o vosso equilíbrio, a vossa estabilidade.
Mesmo que só consigais dedicar a isso um ou dois minutos de cada vez, fazei-o.
E, assim que sentirdes uma perturbação, um mal-estar, procurai intervir.
Retirai-vos por um momento para um lugar onde ninguém possa ver-vos nem ouvir-vos, fechai os olhos, concentrai-vos numa imagem que fale à vossa alma, pronunciai uma fórmula que sabeis que vos ajudará a recuperar o autodomínio.
Se estiverdes na rua, podeis parar em frente da montra de uma loja como se estivésseis a olhar para os objectos expostos. Também neste caso, fechai os olhos durante uns segundos tentando isolar-vos pelo pensamento e ligai-vos ao mundo da harmonia e da luz.
Depois, prossegui o vosso caminho...
Será assim que, pouco a pouco, aprendereis a neutralizar em vós todas as correntes negativas.


segunda-feira, 23 de junho de 2014

PENSAMENTO QUOTIDIANO

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  24.06.2014


Com o pretexto de que as criancinhas muito novas não têm consciência do que se passa em seu redor, os pais são negligentes: mostram diante delas as suas mentiras, as suas crises de nervos, as suas violências...
E imaginam que depois poderão educá-las!
Já se observou que um bebé pode ficar doente e manifestar perturbações nervosas por causa das disputas dos seus pais e mesmo sem as ter testemunhado directamente.
A razão para isso é que essas disputas criam em torno da criança uma atmosfera de desarmonia que ela sente, e tanto mais por estar ainda muito ligada aos seus pais.
O bebé não tem consciência disso, mas o seu corpo etérico recebe os impactos.

Certos pais comportam-se com uma tal falta de cuidado que é impossível não duvidarmos de que eles amem verdadeiramente os seus filhos.
Evidentemente, eles dirão que os amam.
Mas, se os amassem, mudariam de atitude, fariam pelo menos o esforço de não se deixarem arrastar para certos comportamentos que têm um impacto muito negativo.
Enquanto eles não fizerem esse esforço, é porque não amam verdadeiramente os filhos.

PENSAMENTO QUOTIDIANO

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  23.06.2014



Quando despertais, de manhã, por vezes sentis o cérebro muito enevoado e tendes dificuldade em retomar o contacto com as forças criadoras e luminosas da vida.
Isso depende da maneira como vivestes na véspera, em particular, as horas que precederam o adormecer.

O início de um dia está ligado ao final do dia anterior, o final do dia está ligado ao seu início, e cada momento deve ser preparado antecipadamente.
Do mesmo modo que, pela manhã, é preciso pensar no final do dia que irá chegar, no final do dia é preciso pensar na manhã seguinte.
É muito importante que à noite, quando adormeceis, não partais para o outro mundo num estado interior qualquer, pois ireis apresentar-vos diante das entidades celestes.
Deveis pois, preparar-vos para essa viagem no recolhimento e no silêncio da vossa alma.
E se, quando já estiverdes deitados, sentirdes uma perturbação, uma angústia, não fiqueis na cama.
É preciso uma grande força interior para ser capaz de se defender contra este tipo de mal-estar permanecendo deitado; em pé, é mais fácil reagir.
Portanto, levantai-vos, caminhai um pouco, executai lentamente alguns movimentos, concentrai-vos na luz e não vos deiteis de novo enquanto não vos sentirdes apaziguados.

domingo, 22 de junho de 2014

PENSAMENTO QUOTIDIANO

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  22.06.2014



Actividades, encontros - a vida é tão rica em possibilidades!
Mas, antes de vos comprometerdes, questionai-vos sempre sobre se as possibilidades que se vos apresentam contribuirão para o vosso aperfeiçoamento, para o desenvolvimento da vossa vida interior.
Há sempre, para isso, sinais de aviso.
Se sentis uma obscuridade nos vossos pensamentos, uma perturbação nos vossos sentimentos e indecisão na vossa vontade, não deveis assumir compromissos, pois esses indicadores são um critério absoluto.

Muitos reconhecem isso depois de terem passado por decepções e provações: eles bem tinham sentido qualquer coisa que procurava retê-los, mas, como a necessidade de satisfazer os seus desejos foi mais forte, não tiveram isso em conta e depois, evidentemente, vieram as decepções, os lamentos.
Há sempre avisos, ninguém pode dizer que não os recebeu; mas as pessoas não os tomam em consideração, porque se sentem muito tentadas, muito atraídas, e no dia em que ficam apanhadas na armadilha é demasiado tarde: quantos esforços são depois necessários para recuperar a paz e recompor a situação!
Aprendei a escutar a voz interior que procura poupar-vos a sentimentos inúteis.

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sábado, 21 de junho de 2014

PENSAMENTO QUOTIDIANO

O verão está sob a influência do arcanjo Uriel, cujo nome significa "Deus é a minha luz".
Durante o verão, toda a natureza está em fogo, e no dia 24 de Junho, festa de São João Baptista, após o solstício de verão, é tradição acender fogos e celebrar com cantos e danças a vitória do calor e da luz.
Uriel não é mencionado na tradição cristã e a Igreja não encorajou esta maneira de celebrar o São João, pois essas reuniões de homens e mulheres que cantam, dançam e bebem à roda de um fogo durante toda a noite, acabam muitas vezes em excessos.
O solstício de verão, que se situa no momento em que o sol entra na constelação do Caranguejo, onde Vénus está em exaltação, não é, efectivamente, a festa do fogo espiritual, mas do fogo físico, terrestre.
Uriel é o arcanjo de Malhouth, a esfera da terra: o fogo sobre o qual ele reina não é só aquele que faz amadurecer os cereais e os frutos, é também o fogo interior do planeta que mantém toda uma matéria em fusão, na qual se elaboram os metais, os minerais, e que foi mesmo assimilado ao inferno.
Em certas tradições, o verão é simbolizado por um dragão que cospe chamas.
O dragão é precisamente esse animal mítico que, vivendo debaixo da terra, só sai à superfície para queimar, devorar e destruir.
Mas ele é também o guardião de todos os tesouros ocultos, as pedras e os metais preciosos, frutos da terra.
Há também muitas tradições que celebram o herói que foi capaz de deitar por terra o dragão para se apoderar dos seus tesouros.
São relatos nos quais o discípulo deve meditar: não é pelo facto de o verão libertar as forças subterrâneas que devemos deixar-nos devorar pelo dragão.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

SÓ SE ENCONTRA OS SERES NO ESPÍRITO

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV


Como interpretar de uma forma ainda mais ampla as palavras de Jesus "em espírito e em verdade"?
Consideremos uma experiência que todos vós já vivestes, com certeza, pelo menos uma vez.
Um parente, um amigo de quem gostastes muito, morreu; ele deixou-vos recordações, objectos, cartas, fotografias, talvez até roupas ou móveis.
Vós olhais para todos esses objectos, tocais-lhes, colocais neles flores, acendeis uma vela ao pé do seu retrato.
É normal, mas, ao fazer isto, o que pensais vós encontrar realmente?
Em qualquer caso, nunca o espírito desse ser.
Enquanto ficais por ali, a andar à volta de certos objectos, não se trata de espírito, mas de matéria.
E se ides recolher-vos junto à sua campa, isso também é normal, mas sabeis que ele não está lá, está algures, noutro lugar.
O seu corpo está lá, mas ele mesmo, o seu espírito, viaja, e se gostais verdadeiramente dele e quereis encontrá-lo, em vez de chorar e rezar na sua campa, é preferível irdes procurá-lo directamente onde ele está.
Ele não está na campa, mas, ao querer que ele esteja lá, estareis a retê-lo, a limitá-lo, a martirizá-lo.
Se quereis verdadeiramente encontrar um ser querido, esforçai-vos por ir procurá-lo lá onde ele está, quer dizer, no espírito; senão ficareis na matéria e na ilusão.
Alguém dirá: «Oh, mas eu, para me encontrar com o espírito dos mortos, vou a reuniões espíritas.»
Então, credes que basta alguém perguntar: «Espírito, estás aí?» para que encontreis realmente aquele que procurais?
Nada é mais improvável.
Muitas vezes, as entidades que respondem às perguntas dos médiuns são larvas do plano astral, elementais que sabem muito bem como enganar os humanos.
E o ser que procurais, sabe Deus onde ele está!

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No mundo invisível as coisas passam-se como no mundo visível: encontram-se lá criaturas extremamente evoluídas, entidades luminosas, puras e verdadeiras, e outras que, pelo contrário, são induzidas a enganar os humanos, a rir-se deles e a fazer-lhes mal.
Infelizmente, são muitas vezes estas últimas que se apresentam nas sessões de espiritismo ou de mesas giratórias, por exemplo.

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Os verdadeiros Iniciados dir-vos-ão: muitas vezes, mesmo muitas vezes, até os fenómenos de aparições, de materializações, a que se assiste nas sessões espíritas, não são produzidos por espíritos de luz, mas por sombras, por "cascões", por larvas, por elementais que se divertem a enganar os humanos.
Portanto, as mensagens transmitidas em tais sessões são muitas vezes erradas ou mesmo absolutamente enganadoras.

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Agora, sabei também que, se certas predições não se realizam, isso não significa sempre que o médium se enganou, mas que vós próprios vos opusestes a essas realizações.
Sim, pois os humanos têm o seu papel a desempenhar no desenrolar dos acontecimentos.
Na medida em que são livres, depende deles que certas coisas aconteçam ou não.

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As verdadeiras mensagens, predições ou profecias são como que impressões na alma do mundo e podem ser transmitidas ou reflectidas pelas aves, pelos animais ou até pelos humanos, sem eles se aperceberem.
Mas há toda uma aprendizagem a fazer para se conseguir decifrá-las.

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Para podermos encontrar o nosso caminho neste labirinto que é a vida, precisamos de conhecer algumas regras que nos são dadas pelos grandes Mestres.

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Por isso, reflecti bem antes de quererdes fazer vir o espírito de um morto a uma reunião espírita.
Se quereis realmente encontrá-lo, há métodos mais seguros e menos perigosos.
Se esse espírito possuía grandes qualidades espirituais, está agora num lugar de paz, de luz, de beleza, e o único lugar para o encontrar é fazer um esforço para cultivar as mesmas qualidades que sentíeis nele quando estava vivo.

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Eis como se pode também interpretar as palavras de Jesus "em espírito e em verdade".
Esta expressão não diz respeito somente à vida mística, tem aplicação em todos os domínios da existência.
Acrescentarei mesmo que não é preciso esperarmos que os seres que amamos estejam mortos para encontrarmos o seu espírito.
Há que começar enquanto eles estão vivos - sim, sobretudo enquanto eles estão vivos.

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PENSAMENTO QUOTIDIANO

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  20.06.2014


Interrogai algumas pessoas ao acaso, perguntai-lhes se elas gostam da vida...
É provável que todas vos respondam que sim.
Então, por que é que a gastam a correr atrás de aquisições que não são tão importantes como a própria vida?
Se elas pensassem em primeiro lugar na fonte que está nelas, para a protegerem, para a manterem na maior pureza, na maior luz, teriam continuamente novas possibilidades para realizar os seus melhores desejos.

Uma vez que receberam a vida, os humanos crêem que podem utilizá-la conforme lhes apraz...
Mas não!
Depois de terem passado anos a satisfazer as suas cobiças, as suas ambições, um dia eles sentem-se esgotados, sem energia. E, se então procurarem comparar o que obtiveram com o que perderam, aperceber-se-ão de que perderam imenso para ganhar muito pouco.
Será inteligente?...
Por isso, em vez de correrdes atrás de aquisições inúteis ou mesmo nocivas, esforçai-vos por viver uma vida pura, harmoniosa, luminosa.
Quando tiverdes aprendido a torná-la mais subtil, mais intensa, podereis contactar com correntes e entidades do espaço que virão continuamente apoiar-vos, inspirar-vos.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

PENSAMENTO QUOTIDIANO

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  19.06.2014


Porquê deixar a arte só para os artistas?
Cabe a cada um de vós tornar-se poeta, pintor, músico, na sua vida.
E não vos questioneis sobre se sereis reconhecidos como artistas por aqueles que vos rodeiam ou pelo público.
Vós é que sabereis, sentireis, que o vosso trabalho está a ser feito, senti-lo-eis em vós e não podereis duvidar disso.
Dir-me-eis:«Mas, se essas criações ficarem em mim, ninguém beneficiará delas.»
Com efeito, no início sereis artistas desconhecidos, autores de obras-primas desconhecidas.
Mas há no mundo invisível outras criaturas, um imenso público angélico que virá observar, escutar.
É esse público angélico que deveis atrair em primeiro lugar.
Portanto, de momento preocupai-vos somente em fazer bem o vosso trabalho e em perseverar, pois existe uma lei segundo a qual nada daquilo que conseguimos realizar interiormente fica sem efeito, em primeiro lugar para nós mesmos.
Se, pelos nossos pensamentos, sentimentos e desejos, conseguirmos criar o paraíso em nós, seremos nós, em primeiro lugar, a viver nele.
E depois, pouco a pouco, todos os seres que se aproximarem de nós começarão a sentir que há ali construções magníficas, um jardim cheio de árvores, de flores e de aves.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

O ESPÍRITO NÃO ESTÁ NOS VESTÍGIOS

Como não conseguem desligar-se da matéria, mesmo no domínio religioso, os humanos concentram-se em vestígios: visitam os lugares santos, fazem peregrinações, veneram relíquias, sem se dar conta de que, apegando-se assim a vestígios materiais, nunca conseguirão entrar em contacto com os seres que deixaram esses vestígios; em lugar de encontrarem o espírito, só encontrarão antiguidades e poeira.
O homem é feito de um corpo físico que é o receptáculo material de vários princípios psíquicos e espirituais, mas tomemos a divisão mais simples, a divisão em dois: espírito e corpo e, digamos que o homem é um espírito que anima um corpo.
Quando ele morre, só fica o corpo físico, de que, pouco tempo depois, apenas subsiste o esqueleto.
O espírito partiu e, se fordes procurá-lo nos cemitérios, aperceber-vos-eis obrigatoriamente de que ele não está lá.

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É assim em relação a tudo o que existiu na terra.
O mundo está cheio de vestígios que o espírito deixou há muito.
E como os humanos não podem seguir o espírito, porque não têm faculdades suficientes para o perceber, para o compreender, agarram-se aos vestígios.
E vão ao Egipto, às Pirâmides, vão à Grécia, a Delfos ou a Eleusis, vão à Índia, visitam as grutas de Ajanta ou de Ellora...
Ficam maravilhados diante das arquitecturas, das estátuas ou dos frescos, e procuram encontrar algo do espírito que respirava alí, mas o espírito já lá não está.
E os cristãos vão à Palestina, aos lugares onde Jesus nasceu, pregou e fez milagres.
Mas, apesar de ainda ali existirem algumas pedras, o espírito de Jesus também já lá não está.

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Vós direis que desde a Idade Média os cristãos se preocuparam em proteger os lugares santos.
Sim, conduzindo guerras contra os "infiéis", massacrando, pilhando.
Que métodos estranhos para preservar as marcas da passagem de Jesus.

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Jesus e todos os Iniciados do passado, onde estão neste momento?
Procuram-nos entre os escombros dos lugares em que viveram, mas eles não estão lá.
Pode acontecer que, se vos encontrardes num estado de receptividade particular, o contacto se faça imediatamente com o espírito dos lugares e que tenhais revelações. Mas estes fenómenos são muito raros.
Se quereis encontrar os sinais da passagem de Jesus na terra e entrar em contacto com o seu espírito tal como ele se manifestou há dois mil anos, deveis elevar-vos até às regiões do espaço a que a Ciência Iniciática chama Akasha Chronica, onde são conservados todos os arquivos do Universo.
É aí que, pela meditação, pela contemplação, tendes que procurar penetrar, e, se fordes bem sucedidos nisso, compreendereis então o que significam as palavras "em espírito e em verdade".

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Continuai, pois, a ir visitar os lugares em que os Santos e os Iniciados viveram, mas tendo bem presente que esses lugares devem servir-vos sobretudo como um estímulo para encontrardes o único lugar verdadeiramente sagrado, que está em vós.
Se não encontrardes esse lugar em vós mesmos, será em vão que visitareis todos os lugares santos da terra, não sentireis nada, não encontrareis nada, permanecereis tão pobres, vazios e insatisfeitos como anteriormente.
Trabalhai pois, para criar dentro de vós certas condições, e então, onde quer que estejais, sentir-vos-eis em comunhão com todos os grandes espíritos que vieram encarnar na terra, alimentar-vos-eis da sua sabedoria, do seu amor.

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PENSAMENTO QUOTIDIANO

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  18.06.2014


Como é que as entidades tenebrosas arranjam maneira de fazer mal aos humanos?
Apresentam-lhes tentações para os impelir a cometer falhas, pois cada falha é uma espécie de interstício que lhes dá a possibilidade de se introduzirem neles e os atormentarem.
Se eles resistem à tentação e não cometem erros, essas entidades não podem penetrar.
Por isso se pode dizer que o diabo - digamos o diabo para simplificar, pois é o termo geralmente usado pelos cristãos - só tem o poder que lhe é dado pelos humanos.
Se eles não quiserem ter de se haver com ele, que se defendam!
Ele não os força, só lhes faz sugestões - é por isso que o designam por "o tentador" -, mas eles têm sempre o poder de dizer não.

Muitas pessoas imaginam que alguns dos seus mal-estares, das suas angústias, surgiram de repente, assim, por acaso!
Na realidade, elas é que lhes prepararam as condições propícias, abriram em si uma brecha.
Como?
Alimentando desejos, pensamentos e sentimentos maus, deixando-se ir atrás de certas fraquezas, cometendo certas transgressões.
Nesse preciso momento, o diabo encontrou uma passagem e entrou para começar o seu trabalho de destruição.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

PENSAMENTO QUOTIDIANO

Para se ser visitado pelo contentamento é preciso ser livre e para se ser livre é preciso parar de acumular pesos interiormente.
O contentamento está associado à ideia de leveza.
E o que é que nos torna leves?
O amor.
O amor aquece e dilata o nosso coração, e então, como um balão que se eleva na atmosfera, nós tornamo-nos leves e subimos no espaço, alegres e contentes.
O contentamento é uma das expressões mais poéticas do amor.
Quando amais alguém, basta ouvirdes pronunciar o nome dessa pessoa ou vê-la de longe para vos sentirdes alegres, contentes, e a vossa alma começar a cantar.

Vós direis que, se essa pessoa que amais não vos ama, vê-la ao longe ou ouvir o seu nome faz-vos sofrer.
É verdade, mas isso é porque o amor que sentis por ela ainda não é o verdadeiro amor.
O verdadeiro amor basta-se a si mesmo, não espera nada.
E, como não espera nada, dá-vos tudo.


OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  17.06.2014


PENSAMENTO QUOTIDIANO

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  16.06.2014


A tendência natural dos humanos é a de se suprimirem à vida colectiva, universal, para viverem unicamente a sua vida pessoal.
Eles imaginam que, afastados dos outros, estarão mais protegidos.
Não, é uma ilusão.
Neste isolamento interior que eles constroem para si próprios, expõem a sua alma a todos os perigos.
Evidentemente, nós não podemos estar sempre com os outros e, aliás, isso nem é desejável, mas há que estar com eles pelo menos pelo pensamento.
Mesmo o nosso desejo de aperfeiçoamento não deve ter como objectivo só a nossa evolução, a nossa salvação, mas sim a salvação de todos os humanos que há na terra.

A palavra "unidade" é a mais profunda da ciência espiritual e é nela que reside o sentido da nossa existência.
A consciência de pertencer a uma só e mesma família dá-nos a garantia de que fazemos algo de grande.
Esta grandeza não vem de nós, mas da família universal a que pertencemos: é ela que nos apoia e nos salva da sensação de pobreza, de solidão, de inutilidade, de vazio, que, por vezes, pode apoderar-se de nós.

domingo, 15 de junho de 2014

PENSAMENTO QUOTIDIANO

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  15.06.2014


À medida que o ser humano avança em idade, vai-se infiltrando fatalmente no seu corpo um princípio destruidor.
Ele não pode vencê-lo, mas, apesar de tudo, pode abrandar a sua acção e, sobretudo, questionar-se sobre o modo como vai utilizar o período da velhice que se aproxima.
Quaisquer que sejam as condições, há sempre qualquer coisa para fazer.
Então, em vez de sentir com amargura a perda da sua beleza ou das suas energias físicas, ele dirá para si próprio que é o momento de se virar para outras actividades, outras fontes de alegria.
Ao procurar interiorizar-se, "cavar" em si próprio, ele fará jorrar as energias espirituais, que, essas sim, são inesgotáveis.

E ele deve também continuar a exercitar o seu cérebro, que é o melhor dos instrumentos.
O cérebro não enfraquece com a idade ao mesmo tempo que os outros órgãos, pois as hierarquias divinas depositaram nele os seus poderes...
Ele não enfraquece desde que seja alimentado durante muito tempo com a actividade do pensamento.

sábado, 14 de junho de 2014

EM ESPÍRITO E EM VERDADE


...

O encontro de Jesus junto a um poço com uma mulher samaritana que vinha buscar água, é um dos episódios mais notáveis dos Evangelhos.
«Jesus chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, perto de um campo que Jacob tinha dado a José, seu filho. Lá encontrava-se o poço de Jacob.
Jesus, cansado da viagem, estava sentado na borda do poço. Era perto da hora sexta.
Uma mulher da Samaria veio tirar água. Jesus disse-lhe: Dá-me de beber.
Os seus discípulos tinham ido à cidade comprar mantimentos.
A mulher samaritana respondeu-lhe: Como é que tu, que és judeu, me pedes de beber a mim, que sou uma mulher samaritana?
(Com efeito, os judeus não tinham relações com os samaritanos.)
Jesus respondeu-lhe: Se tu conhecesses a dádiva de Deus e soubesses quem é aquele que te diz: Dá-me de beber!, tu própria lhe terias pedido de beber e ele te daria água viva.
Senhor, disse a mulher, tu não tens nada para tirar água e o poço é profundo: portanto, donde tirarias essa água viva?
És tu maior que o nosso pai Jacob que nos deu este poço e, donde ele próprio bebeu, assim como os seus filhos e os seus rebanhos?
Jesus respondeu-lhe: Todo o que bebe desta água voltará a ter sede, mas aquele que beber a água que eu lhe der nunca mais terá sede, e a água que eu lhe der tornar-se-á nele uma fonte de água que jorrará até na vida eterna.
A mulher disse-lhe: Senhor, dá-me dessa água, para não voltar a ter sede nem voltar aqui para tirar água.
Vai, disse-lhe Jesus, chama o teu marido e vem cá.
A mulher respondeu: Eu não tenho marido.
Jesus disse: Tens razão em dizer «eu não tenho marido», porque tu tiveste cinco maridos e, o que tens agora não é teu marido.
Acerca disso, disseste a verdade, Senhor - disse-lhe a mulher -, vejo que és profeta.
Os nossos antepassados adoraram nesta montanha: e vós, vós dizeis que o lugar onde se deve adorar é em Jerusalém.
Mulher, disse-lhe Jesus, acredita em mim, vem a hora em que não será nesta montanha nem em Jerusalém que adorareis o Pai.
Vem a hora, e ela já veio, em que os verdadeiros adoradores, adorarão o Pai em espírito e em verdade; pois são esses os adoradores que o Pai procura.
Deus é espírito, e é preciso que aqueles que o adoram o adorem em espírito e em verdade.»

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O que é extraordinário é que Jesus fez esta revelação a uma mulher que, evidentemente, não podia compreender estas palavras.
E não podemos censurá-la por isso, coitada, quando pensamos que há séculos que, alguns, mesmo entre os maiores teólogos, passaram ao lado do seu verdadeiro significado.
«Vem a hora em que não será nesta montanha nem em Jerusalém que adorareis o Pai.»...
E Jesus não indica um outro lugar que pudesse substituir a montanha de Samaria ou o templo de Jerusalém, não menciona qualquer lugar, mas pronuncia duas palavras abstractas entre as mais inconcebíveis para o homem: espírito e verdade.
O espírito opõe-se à matéria e a verdade à mentira, ao erro, à ilusão, à aparência.
Portanto, adorar a Deus "em espírito" é abandonar as formas materiais que nos prendem e nos impedem de nos movermos livremente; "em verdade" é estar para além das ilusões, das aparências.

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PENSAMENTO QUOTIDIANO

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  - 14.06.2014


A vida é difícil, é verdade; também é verdade que os humanos são, muitas vezes, maus e ingratos. Mas aqueles que se passeiam por toda a parte ruminando interiormente o seu mau humor e a sua revolta revelam um grande egoísmo, pois é mais um peso que eles colocam sobre os ombros dos outros, que se deparam com as mesmas dificuldades.
Eles crêem que, se não disserem nada e não fizerem mal a ninguém, o seu mau humor só lhes diz a eles...
Pois bem, estão muito enganados!
Os humanos estão todos ligados uns aos outros e, quando uma pessoa agita continuamente na sua cabeça e no seu coração todas as razões que julga ter para estar descontente, quer ela queira, quer não, isso reflecte-se como algo pesado, obscuro, naqueles com quem ela se relaciona.
Só aparentemente é que ela não lhes faz mal.
Na realidade, pelos seus pensamentos e pelos seus sentimentos, ela projecta correntes negativas que agem sobre a sua família, os seus amigos, as pessoas com quem se cruza, e até sobre os animais, as plantas e os objectos que a rodeiam.
Ela não é, pois, muito mais inocente do que as pessoas contra quem acha legítimo indignar-se.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

PENSAMENTO QUOTIDIANO

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  13.06.2014


Quantas vezes o amor entre dois seres começa por uma troca de olhar!
Eles apercebem-se um do outro à distância e, através do primeiro olhar que trocam, sentem uma alegria pura como se bebessem a água cristalina que desce dos cumes.
É depois, porque tentam aproximar-se para fazer outras trocas, que as coisas vêm a complicar-se e a obscurecer-se.
Vós direis que é impossível as pessoas contentarem-se com trocas de olhares.
Sim, claro, a maior parte das aventuras amorosas dos humanos mostram bem isso.
Mas quais são os homens e as mulheres que não recordam com nostalgia os primeiros olhares que trocaram, todo o mundo infinitamente poético que, nesse instante, se descobria perante eles?

quinta-feira, 12 de junho de 2014

A VESTE DE LUZ

Uma veste é uma matéria que nos envolve e nos esconde, mas também uma cortina que nos isola do mundo exterior.
Uma pessoa que usa um casaco grosso está protegida do frio e também de algumas picadelas, de alguns golpes, ao passo que outra que está despida fica exposta às menores agressões.
Quanto mais roupas tiramos, mais sensíveis nos tornamos.
Transportando esta lei para o domínio da vida interior, pode dizer-se que a sensibilidade é uma manifestação da espiritualidade e que é preciso libertar-nos da espessura das preocupações comuns para ganharmos sensibilidade no mundo divino.
Nos Livros Sagrados, encontram-se histórias em que aquele que viveu em conformidade com as leis divinas, que venceu as tentações, que triunfou sobre o mal, recebe como recompensa uma veste.
Esta veste pode ser branca ou de cor, mas é sempre apresentada como um adorno magnífico, um tecido precioso.
Como eu já vos expliquei, esta veste simboliza a aura*.
A aura é a nossa verdadeira veste.
Para a merecer, devemos desembaraçar-nos de tudo o que nos torna pesados e nos obscurece, a fim de entrarmos em relação com o mundo divino.

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Esta questão da veste é muito interessante e merece que nos debrucemos sobre ela.
O corpo físico é a veste da alma e do espírito.
As palavras são as vestes do pensamento.
Os sentimentos, os pensamentos, as forças, possuem uma veste; todas as criaturas visíveis e invisíveis possuem vestes.
Uma flor, por exemplo, é uma veste na qual se oculta uma entidade.
Por isso se deve meditar sobre as flores, sobre as suas formas, as suas cores, o seu perfume, para se conhecer a natureza dos seres que possuem tais vestes.
E não só sobre as flores, mas sobre tudo o que existe nos diferentes reinos da Natureza: mineral, vegetal, animal e humano.
Um cristal, um diamante, uma pedra preciosa, são uma veste, o corpo no qual uma entidade espiritual se encarnou a fim de se manifestar...

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PENSAMENTO QUOTIDIANO

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  12.06.2014


Existem várias vias para aceder ao mundo espiritual e a meditação é uma delas.
Hoje em dia, há cada vez mais pessoas a praticar a meditação, mas ela só pode ser benéfica para aquelas que têm consciência de que tal prática exige uma grande disciplina interior, isto é, o domínio dos seus pensamentos, dos seus sentimentos, dos seus desejos, senão elas limitar-se-ão a vaguear nas regiões inferiores do plano astral.
Aí, elas remexem, por onde passam, toda a espécie de camadas obscuras, povoadas de entidades muitas vezes hostis aos humanos, e até correm os mesmos perigos que os imprudentes que se aventuram a atravessar de noite uma floresta infestada de tigres e de serpentes.

A prática da meditação exige, pois, que se comece por dominar e orientar as suas diferentes tendências psíquicas, para se ter um único propósito: aperfeiçoar-se.
Isto deve estar muito claro.
A partir do momento em que souberdes afinar os vossos pensamentos, os vossos sentimentos e os vossos desejos por este diapasão - a ideia de aperfeiçoamento -, as experiências que fizerdes no mundo interior serão realmente benéficas.
Senão, este exercício tão útil e salutar pode tornar-se para vós uma aventura arriscada.

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quarta-feira, 11 de junho de 2014

PENSAMENTO QUOTIDIANO

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  11.06.2014


Há pessoas que, por preguiça ou por egoísmo, decidem viver sozinhas e sem filhos.
Fundar uma família implica tantas preocupações, tanto trabalho, tantos sacrifícios!
Ora, elas querem ser livres para aproveitar a vida como lhes apetece.
Estas são razões muito más que lhes trarão inconvenientes mais graves do que aqueles que elas querem evitar.
Não terão as preocupações dos pais e das mães de família, é verdade, mas a sua procura da facilidade e o seu egoísmo engendrarão para elas outras dificuldades, outros tormentos.

O ser humano não vem à terra para satisfazer as suas vontades e os seus caprichos.
A decisão de ficar solteiro e não ter filhos só se justifica se se quer permanecer livre para se consagrar a tarefas de âmbito mais vasto, mais colectivas.
Senão, para a sua evolução, é preferível ele fundar uma família, pois, ao assumir responsabilidades, ao esforçar-se por fazer qualquer coisa por outros seres, alarga o seu campo de consciência.

terça-feira, 10 de junho de 2014


CONTEMPLAR A VERDADE: ÍSIS SEM VÉU


O que me preocupa todos os dias é o desejo de vos ser útil; sim, como trazer-vos qualquer coisa de que não falei nas conferências anteriores, um elemento novo, uma verdade nova.
Direis:«Uma verdade nova?»
Sim, porque a verdade, esse princípio eterno para o qual devemos dirigir-nos, é constituída por uma grande quantidade de verdades, do mesmo modo que um organismo é formado por milhões e milhões de células. Só que esta Verdade, que é a síntese de todas as verdades, não pode ser-nos revelada imediatamente por nenhuma palavra, por nenhuma leitura.
Nós somente podemos conhecer as verdades que nos aproximam cada vez mais da quinta-essência sublime, perfeita, que é a Verdade.

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A verdade é um mundo real, um mundo que existe como luz, beleza, harmonia, perfeição.
Para penetrar nesse mundo é necessário que algo em nós possa pôr-se em uníssono com ele.
Há em nós uma faculdade superior que pode ver a verdade, uma faculdade que nunca foi despertada nem afinada e sobre a qual devemos trabalhar.
Podemos chamar-lhe "intuição"; é uma faculdade do espírito.

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A verdade é um mundo de perfeição que tem manifestações nos três planos; espiritual, psíquico e físico: através das virtudes no plano espiritual, através dos pensamentos e dos sentimentos no plano psíquico, através das formas, das cores, dos sons, etc., no plano físico.

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Só pode encontrar a verdade aquele que é capaz de despir a Natureza de todos os seus invólucros. E era isso que se ensinava aos discípulos na Iniciação: levantar o véu de Ísis.
A deusa Ísis, é na religião egípcia, a esposa do deus Osíris.
Nesta grande figura feminina, os Iniciados viram um símbolo da Natureza Primordial da qual provieram todos os seres e todos os elementos da Criação.

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O véu de Ísis é o mistério da Natureza viva que nós ainda não conseguimos penetrar.
E na palavra "Natureza" temos que englobar igualmente o ser humano: ele também está envolto em véus como a Natureza e, é por isso que sente tantas dificuldades para se conhecer e para conhecer os outros.
O verdadeiro conhecimento exige que consigamos elevar-nos até às regiões sublimes do espírito.

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PENSAMENTO QUOTIDIANO

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  - 10.06.2014


Muitos dos obstáculos e dificuldades que nós encontramos na vida, têm só como razão ser, obrigar-nos a seguir o único caminho pelo qual poderemos realizar a nossa predestinação de filhos e filhas de Deus!
Preside a todos os destinos uma grande sabedoria e devemos aceitar esta verdade para não agravarmos os nossos sofrimentos.
A Inteligência Cósmica nunca tem a intenção de nos esmagar, mas, com aquilo que nos dá e também aquilo de que nos priva, ela põe-nos em situações onde somos obrigados a exprimir o que há de melhor em nós.

Para quem não vê saída no exterior, resta sempre a possibilidade de procurar uma saída em si mesmo, trabalhando sem descanso pelo pensamento, pela imaginação, pela vontade.
O destino de cada um é uma linguagem especial que ele deve esforçar-se por interpretar.
Todos os impedimentos, todas as provações que ele encontra no seu caminho têm como único propósito ensiná-lo a encontrar o que  ele procura, no mundo da alma e do espírito.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

PENSAMENTO QUOTIDIANO

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  09.06.2014


Um criminoso foi executado: as pessoas devem saber que só se viram livres dele no plano físico; na realidade, ele continua a viver nos planos subtis, pois a sua alma, habitada por maus instintos, continua a existir.
Depois de morto, esse criminoso vai para os planos astral e mental inferiores e alimenta o mal infiltrando-se na cabeça e no coração daqueles que, na terra, estão ligados a ele pelas mesmas afinidades criminosas.
Através desses seres, ele esforça-se por continuar a realizar os seus projectos malfazejos.
De certo modo, ele tem até mais possibilidades de acção do que antes da sua morte, pois já não está limitado pelo corpo físico.

E acontece o mesmo quando se massacra seres justos, santos, profetas, todos os que se puseram ao serviço do bem, do amor, da luz.
Só o seu corpo é destruído, o seu espírito não.
Também eles, no além, continuam a alimentar as mesmas convicções, o mesmo desejo de esclarecer os humanos, de os libertar.
Eles prosseguem, pois, o seu trabalho penetrando nas cabeças e nos corações de todos aqueles que, no mundo, são capazes de os compreender e de os seguir.
A sua morte não pára a propagação das suas ideias.

domingo, 8 de junho de 2014

PENSAMENTO QUOTIDIANO

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  08.06.2014


Imensas pessoas dizem que procuram a verdade!
Embora lamentando ainda não a ter encontrado, elas sentem-se orgulhosas por se terem lançado numa busca tão difícil...
Pois bem, a verdade não é assim tão difícil de encontrar e até pode ser definida muito simplesmente.
Digamos que ela é como uma medalha de que uma face é o amor e a outra a sabedoria.
Se procurardes a verdade independentemente do amor e da sabedoria, isto é, independentemente do coração e do intelecto, nunca a encontrareis.
Mas, se possuírdes o amor e a sabedoria, possuíreis também a verdade, mesmo que não a procureis.
Nunca se encontra a verdade como um princípio em si: ela só existe em quem sabe trabalhar simultâneamente com o coração e com o intelecto.

Actualmente há tantas verdades diferentes, contraditórias, em circulação e em confronto pelo mundo porque elas reflectem a deformação do coração e do intelecto dos humanos.
Alguém vos diz: «Eis a verdade!»
Na realidade, é a verdade "dessa pessoa", e essa verdade é a expressão do seu coração e do seu intelecto fracos e deformados ou pelo contrário, sólidos e esclarecidos.

sábado, 7 de junho de 2014

DA MULTIPLICIDADE À UNIDADE

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Quando eu era ainda um jovem discípulo do Mestre Peter Deunov, na Bulgária, o Mestre convidava-me muitas vezes a ir a casa dele para falar comigo.
Um dia, tirou da sua estante um livro em inglês sobre números e começou a traduzir-me o primeiro capítulo, que era sobre o número 1.
Eu estava interessado, é claro, e escutava atentamente. Contudo, devo dizer que naquela altura o número 1 não me preocupava grande coisa; pensava que os outros números eram mais importantes, mais ricos, e encerravam maiores segredos.
Quando acabou o primeiro capítulo, eu esperava, evidentemente, que ele continuasse com os capítulos sobre os outros números.
Mas não, o Mestre fechou o livro, colocou-o de novo na estante e a visita terminou.
Eu desejava ardentemente conhecer o resto. Por isso, ao regressar a casa, dizia para comigo:«Por certo, da próxima vez que me convidar, o Mestre continuará a leitura.»
Mas não, ele não continuou, nunca mais voltou a abordar comigo aquele livro.
Durante algum tempo eu esperei e fiquei um pouco desiludido.
Mas, como tinha uma confiança imensa no meu Mestre, sabia que tudo o que ele fazia tinha um sentido. Então, disse para comigo:«Se ele não me lê nada sobre os outros números, é porque não é assim tão importante, é porque isso não me faz falta.»
E, reflectindo, meditando, eu compreendi que todos os outros números estavam contidos no número 1 e resultavam dele. Por conseguinte, aparentemente, o Mestre tinha-me dado pouca coisa, mas na realidade tinha-me aberto uma porta para o infinito.

O que dá ao número 1 o seu carácter sagrado é o facto de ele representar a totalidade.
Através de todo o Cosmos existe uma unidade ininterrupta.
E ainda que na aparência se vejam separações, rupturas, limites, em parte alguma existe realmente separação absoluta.
A decomposição da luz pelo prisma é o exemplo mais notável disso.
O feixe de luz branca representa o 1; decompondo-se, ele dá as sete cores.
Não é extraordinário verificar como desta unidade, a luz branca, saiu a diversidade das sete cores: violeta, anil, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho?
O que é que pode representar melhor do que a luz a passagem da unidade à diversidade e da diversidade à unidade?
E agora observai essas cores procurando distinguir onde acaba o vermelho e começa o laranja, mostrai-me onde elas se separam, onde está a fronteira...
Não a encontrareis, ela não existe.
Este exemplo da luz é particularmente interessante, porque a luz é a própria substância do Universo.
Na realidade, não há fronteira, não há limite, tudo é 1.
E o próprio homem, o homem ideal, é o representante deste número 1.

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PENSAMENTO QUOTIDIANO

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  07.06.2014


Uma árvore é um reservatório de energias que vêm da terra e do sol.
E é possível captar essas energias que circulam continuamente nela desde as raízes até à extremidade dos seus ramos..
Vós estais num jardim ou na floresta.
Escolhei uma árvore, a maior, a mais bela, e encostai-vos a ela colocando a mão esquerda nas vossas costas, com a palma apoiada no tronco e, a mão direita sobre o vosso plexo solar.
Depois, concentrai-vos, pedindo à árvore que vos dê da sua força...
Vós recebeis essa força pela mão esquerda e, pela mão direita, vertei-la no vosso plexo solar.
É uma espécie de transfusão de energias, como se a árvore vos desse da sua seiva.
E quando vos sentirdes recarregados, agradecei-lhe.

Perguntais a vós próprios como é que uma árvore pode realmente ajudar-vos...
Ela ajudar-vos-á se a considerardes um ser vivo, inteligente e se a amardes.
Graças a esta compreensão, a este amor, estabeleceis com ela uma relação harmoniosa e, pouco a pouco, sentis que essa relação vos regenera e vos traz alegria.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

PENSAMENTO QUOTIDIANO

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  06.06.2014



Os anjos e todas as entidades celestes vivem na harmonia; é por isso que se diz que eles são atraídos pela música e belo canto.
Esta crença tem a sua origem em tempos muito remotos.
Por mais longe que se recue na História dos homens, a música e o canto sempre acompanharam as cerimónias sagradas.
As entidades celestes gostam da música porque elas próprias são música.
Foi para traduzir esta realidade que tantos pintores representaram o Paraíso povoado por criaturas luminosas cantando e tocando diversos instrumentos: harpas, liras, flautas, trombetas...

Quer provenham dos instrumentos ou das vozes, os sons têm um poder imenso sobre os nossos corpos psíquicos e espirituais por causa da intensidade das vibrações que produzem. Por isso, é importante tomar consciência dos efeitos da música.
E, depois de termos tomado essa consciência, devemos procurar o modo de utilizar todas essas vibrações que, amplificadas pelas sensações daqueles que as tocam ou que as escutam, criam uma atmosfera favorável à visita das criaturas angélicas.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

A LIGAÇÃO COM O CENTRO



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Tomemos precisamente a figura do círculo.
É muito interessante ver como se desenha um círculo.
Coloca-se a ponta do compasso no papel para ter um centro e só mantendo este centro é que se pode traçar a circunferência. Portanto, no princípio há o centro: a circunferência só pode ser traçada a partir do centro.
E os Iniciados fizeram do círculo o símbolo da Criação precisamente para sublinhar a ideia de que tudo o que existe tem uma ligação com o centro e só pode subsistir mantendo e alimentando esta ligação.
Aqueles que cortam esta ligação com o centro não só não podem ter uma ideia clara sobre o mundo nem sobre as entidades e as forças que nele trabalham, como se privam da corrente da vida pura que jorra da Fonte, do próprio Deus.
O equilíbrio da vida cósmica fundamenta-se nas relações que a periferia não pára de manter com o centro.
Todas as partes têm que convergir para o centro, porque é ele que sustenta a sua existência.
Um exemplo destas relações entre o centro e a periferia é-nos dado pelo sistema solar, com os planetas gravitando incansavelmente em volta do sol num movimento harmonioso.

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Evidentemente, o ser humano é constituído de tal modo e as suas condições da vida são tais que ele não pode manter continuamente a sua atenção virada para o centro e negligenciar a periferia.
É obrigado a ir para a periferia, quer dizer, a estudar a matéria, a trabalhar com ela.
Mas para isso ele não tem que romper a ligação espiritual com o centro e separar-se dele; deve, pelo contrário, agarrar-se ao centro divino em si, porque é o centro que une tudo, que congrega tudo, que explica tudo e, a partir deste centro há todas as possibilidades de estender ligações para a periferia.

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Para usar outra imagem, pode dizer-se também que ele enterra profundamente as suas raízes no Céu.
Vale a pena meditar sobre esta questão da ligação que nos une ao centro, porque ela é a condição essencial da nossa vida.

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Eu já vos ensinei exercícios, métodos para restabelecerdes a ligação com o centro do vosso ser.
Esses exercícios andam principalmente à volta do sol, porque, como vos disse, o sistema solar apresenta-nos a imagem ideal das analogias harmoniosas entre o centro e a periferia. Mas hoje ainda posso dar-vos um novo exercício, diferente dos outros.
Por exemplo: de tempos a tempos, parai, fechai os olhos, entrai em vós e experimentai encontrar o centro que é a fonte pura da vida.
Abrir e fechar os olhos é um dos actos mais frequentes da vida diária, mas as pessoas fazem-no inconscientemente e é por isso que não aprendem nada.
De hoje em diante, procurai fazer conscientemente este exercício: fechai os olhos lentamente e deixai-os fechados por um momento... depois, abri-os de novo, lentamente, e estudai as mudanças que ocorrem em vós.
Pouco a pouco, conseguireis compreender como esta alternância entre abrir e fechar os olhos tem a sua correspondência na vida interior: abrir os olhos é ir para a periferia, e fechá-los é voltar ao centro do vosso ser, que é Deus.

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OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV
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PENSAMENTO QUOTIDIANO



Todas as manhãs o sol nasce, vivo, vibrante, para enviar pelo espaço tesouros de luz, de calor e de vida.
E muitas pessoas não entendem por que se sentem insensíveis diante dele, como se houvesse uma cortina entre o sol e elas.
E, com efeito, existe uma cortina, porque elas nunca pensaram que, antes de se apresentarem diante do sol, deviam preparar-se.
Quem vive de qualquer maneira, quem alimenta todo o tipo de pensamentos e sentimentos, não pode esperar que o sol se lhe descubra.
Tem apenas a sensação de estar diante de uma grande bola brilhante e depressa se aborrece.
Mas, quem se preparou interiormente, quando se aproxima do sol compreende não só que ele é um mundo deslumbrante povoado pelas entidades mais evoluídas, mas também que, graças a ele, pode encontrar a solução para muitos dos seus problemas e para situações que até ali considerava muito difíceis de resolver.
Sim, pois o sol pode fazer por nós mais do que dar-nos a luz e o calor físicos: pode abrir a nossa inteligência e o nosso coração.


OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  05.06.2014

quarta-feira, 4 de junho de 2014

PENSAMENTO QUOTIDIANO

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  04.06.2014


É preferível agir bem, mas agir mal não é ainda o mais grave.
O que é grave é não ter consciência disso.
Há pessoas que têm um grande ideal de justiça, de generosidade, de devoção, não se pode negar isso. Mas ter um ideal não significa, necessariamente,, ser capaz de o realizar.
Quem não vê que está a agir em contradição com o seu ideal acaba por cair em situações muito complicadas.
É mal sucedido em projectos, é rejeitado pelos outros e, não compreende porquê: julga-se irrepreensível, está convencido de que os outros devem aprová-lo e até admirá-lo.
Por isso, fica perturbado com o que lhe acontece e, como não tem qualquer lucidez em relação a si mesmo, imagina que todos estão contra ele, o que influencia muito negativamente os seus pensamentos e os seus sentimentos: ele revolta-se e, pouco a pouco, perde as qualidades que queria pôr ao serviço do seu ideal.
Isto muito simplesmente porque se recusa a admitir que fazer os seus actos estarem em concordância com o seu ideal é muito mais difícil do que ele imaginava e, é incapaz de se ver tal como é.
Para se estar à altura do seu ideal, é preciso, pois, começar por estar lúcido em relação a si mesmo.

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