Quem entra ao serviço de um patrão, de um chefe, põe-se à disposição de alguém exterior a ele e perde, necessariamente, uma parte da sua liberdade.
Ao passo que quem se põe ao serviço de Deus não serve um ser exterior a ele; por isso, longe de perder a sua liberdade, pelo contrário, ele conquista-a.
É esse o fundamento da verdadeira religião.
Enquanto os crentes não compreenderem que devem procurar descobrir e servir Deus neles mesmos, terão d'Ele uma concepção errada.
E não há que ficar surpreendido se a ideia de se pôr ao serviço de um ser poderoso que se encontra não se sabe aonde e que talvez até não passe de uma criatura imaginária seja, para alguns, absurdo ou insuportável.
Servir Deus...
Esta ideia só será compreendida e aceite se o ser humano tomar consciência de que a Divindade que ele quer servir habita na sua alma.
Quanto mais ele se consagra a Ela e mais se aproxima d'Ela, mais entra em contacto com Ela.
Graças ao seu trabalho, ele consegue dissolver as escórias acumuladas nele pelos seus pensamentos, sentimentos e desejos inferiores. Assim, ele descobre, pouco a pouco, a quinta-essência do seu ser, que é a quinta-essência do próprio Deus.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 08.04.2014
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