Seres que tinham possibilidades de aprender, de compreender, de fazer qualquer coisa de útil, mas que, aparentemente, não aprenderam nada, não compreenderam nada, não fizeram nada a não ser asneiras!
Será que valeu a pena eles viverem?...
Pois bem, esse é um raciocínio muito mau.
A existência actual de um ser é apenas um elo de uma longa cadeia.
Para se compreender o que um homem ou uma mulher vive numa das suas incarnações não se deve considerar essa incarnação isoladamente, mas sim ligá-la a todas as suas incarnações passadas, ao longo de séculos e milénios, e, ao mesmo tempo, saber que essa existência prosseguirá no futuro.
As pessoas enganam-se sempre acerca do significado a dar ao presente, se não o posicionarem nessa continuidade que vai de um passado longínquo a um futuro ainda mais longínquo.
Quando não se sabe que sentido dar à vida das pessoas, não se deve dizer que ela não tem sentido algum, e, sejam quem forem os seres, é um assunto sobre o qual não se tem o direito de emitir juízos.
Todas as vidas têm um sentido e, mais do que pronunciar-se sobre a vida dos outros, cada um deve procurar dar cada vez mais sentido à sua própria vida para preparar o seu futuro.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 14.04.2014
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