Alguém lança-se bruscamente numa acção sem ter estudado bem o projecto que quer realizar e isso faz, necessariamente, com que se depare com obstáculos no seu caminho.
Então, essa pessoa fica infeliz, lamenta-se, e só depois de se ter lamentado bastante é que acaba por reflectir na causa do seu insucesso.
Evidentemente, é um pouco tarde, ela devia ter começado pela reflexão.
Mas pode-se esperar que, pelo menos, o seu insucesso a incitará a fazer melhor as coisas da próxima vez.
Pensar, sentir, agir: é esta a ordem que deve presidir a cada empreendimento...
É assim que o sábio procede: ele começa por reflectir, considera todos os elementos do trabalho a executar, do problema a resolver; depois, faz intervir o sentimento, ou seja, o gosto, o interesse, o amor pela tarefa a realizar. Finalmente, ele decide começar a trabalhar para realizar o seu projecto e não o abandona a meio.
Pode-se dizer, pois, que aquilo que o sábio concebeu pelo pensamento, reforça-o e vivifica-o pelo sentimento e, finalmente, realiza-o graças a uma vontade que não fraqueja.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 18.04.2014
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