Antes de decidirdes servir um ideal, vós sois livres de fazer o que vos apetece, mas, depois de tomardes essa decisão, já não sois, estais comprometidos: desencadeastes um movimento e é suposto que permaneçais fiéis ao vosso compromisso.
Sabendo isso, alguns pensarão que é preferível não se comprometerem para preservarem a sua independência... Têm esse direito.
Mas a independência tal como eles a compreendem trar-lhes-á inevitavelmente decepções, provações, e aí é que eles se sentirão verdadeiramente atados de pés e mãos.
Outros dirão que a ideia de servir um ideal os enche de entusiasmo, mas que sabem que são fracos e receiam cair pelo caminho.
Eu responder-lhes-ei que as quedas não são assim tão graves, eles levantar-se-ão, procurarão entender por que caíram e depois, fortalecidos por essa experiência, na próxima vez saberão melhor como vencer as suas fraquezas.
Desde que se permaneça no bom caminho, mesmo que se caia, chega um dia em que se alcança o objectivo.
Imaginai que precisais de atravessar uma floresta muito densa e emaranhada para ir ter com uns amigos: certamente ireis tropeçar de vez em quando, mas, se tiverdes uma bússola para manter a direcção, acabareis por encontrá-los.
É preferível tropeçar para chegar ao objectivo do que não fazer nada com o pretexto de que se conhece as suas limitações.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 28.01.2014
em "Pensamentos Quotidianos"
Editions Prosveta
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