Segundo a lei da analogia, esse coração são os oceanos.
A natureza oferece o seu coração, ela expõe-no ao sol e diz: «Meu Senhor, dou-te o meu coração, o meu sangue.
Utiliza-o para que as plantas, os animais e os homens possam viver na abundância.»
E o sol pega numa parte desse sangue e eleva-o até ele para o encher de dons espirituais.
Quando, mais tarde, esse sangue desce de novo à terra, todos os seres beneficiam dele e se regozijam com ele.
Um Iniciado repete em si mesmo, todos os dias, a dádiva do oceano ao sol.
Ele abre o seu coração perante o Criador, dizendo: «Senhor, eu dou-Te o meu coração.»
Esta oração ardente, este sacrifício realizado no coração do homem, é semelhante àquele que ocorre na natureza.
Graças à sublimação do seu amor, do seu sangue, o homem vai ao encontro do sol, que é uma imagem de Deus, e este encontro enriquece-o com novas essências, essências divinas que se comunicam a todo o seu ser.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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