Esta questão é discutida há milénios.
O erro está em acreditar que todos os indivíduos estão sujeitos às mesmas leis.
Aqueles que, como os animais, só obedecem aos seus impulsos puramente instintivos, estão inevitavelmente submetidos às leis da fatalidade; é a sua própria natureza que cria para eles essa fatalidade.
Ao passo que aqueles que adquiriram o domínio dos seus instintos, das suas paixões, escapam à fatalidade para ficarem sujeitos à lei da Providência, da graça, onde conhecem a luz e a liberdade.
Não se deve pensar que toda a gente pode ser livre ou que toda a gente tem de se sujeitar a um destino inexorável.
Não, a liberdade depende do grau de evolução.
Segundo a sua maneira de pensar, de sentir e de agir, o ser humano fica sujeito à fatalidade ou atrai as bençãos da Providência.
Portanto, em certos domínios, ele fica amarrado, fica submetido ao destino, e noutros escapa-lhe, é livre...
Até ao dia em que, depois de muito trabalho e muito esforço, ele disporá plenamente da sua liberdade.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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