segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 15.02.2016

Porquê essa tendência generalizada para assinalar as falhas dos outros?
Porquê obstinar-se em criticar homens e mulheres que se debatem com tantas dificuldades?
O mais extraordinário é que, ao criticá-los, muitos creem que estão a demonstrar lucidez, sabedoria, mas também amor.
Diz-se que «Quem ama muito, castiga muito», e o castigo segue, necessariamente, a crítica: só se pode "castigar" alguém quando se vê em que é que ele agiu mal.
Não, em inúmeros casos, o amor não consiste em criticar e, aliás, a sabedoria também não.
Amar os seres é compreender as suas dificuldades e agir com delicadeza, para aliviar os seus sofrimentos.
Ora, a crítica tem sobretudo tendência para arranhar, esgatanhar, ferir.
Muitas vezes, não é amor, mas carnificina.
O verdadeiro amor não se mancha com sangue, é grandioso e luminoso.
Por seu intermédio, ligais-vos a Deus e Deus aconselha-vos os melhores métodos para agir em relação aos seres.

O que é um bom crítico?
Um bom agricultor que sabe aparar as árvores, podá-las, endireitá-las e libertá-las das lagartas e dos insectos nocivos.
Ele preserva aquilo que é bom e, um tempo depois, surgem flores e frutos magníficos.

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