OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 31.07.2014
Não há nada a censurar ao cientista que descreve um mineral, um vegetal ou um ser humano.
O que ele diz é verdadeiro, mas é uma verdade apenas parcial. Para que ela seja completa, é preciso que ele recoloque o objecto do seu estudo no seio da vida universal a que ele pertence: retirados dessa vida, a pedra, a planta, o animal e o homem estão privados do essencial, pois os seres e as coisas não existem separadamente, mas como partes de um todo que estão ligadas entre si.
É preciso, pois, aprender a situá-las no edifício cósmico para ver como elas vibram em harmonia e participam na vida do todo.
Se, por comodidade, se tiver de as estudar separadamente, deve-se procurar compreender como circula de uma para outra esse "algo" que elas não possuem quando estão separadas: a vida.
Se separardes os elementos, a vida ficará interrompida; mas, se os ligardes de novo a todos os outros elementos da terra e do céu, a vida reaparecerá e vós tereis o verdadeiro saber.
Qualquer que seja o domínio em que exerceis a vossa actividade, o essencial é que consigais pôr a vida no centro, para a verdes na sua dimensão mais vasta.
A partir desse momento, todos os estudos que possais empreender beneficiarão com essa luz.
Sem comentários:
Enviar um comentário