Quando caminhais na natureza, se passardes ao lado de um rochedo, parai, acariciai-o e dizei-lhe: «Sê paciente, um dia serás liberto desta prisão.»
E ele ficar-vos-á reconhecido pelas vossas palavras bondosas.
Sim, está ali um ser aprisionado, aguardando que aquele bloco de pedra seja partido em pedaços para recuperar a liberdade.
Com efeito, os resíduos de pedra estão em melhores condições para evoluir: eles tornam-se, pouco a pouco, uma matéria assimilável para o reino vegetal.
E vós também podeis dizer a esse rochedo: «Admiro a tua resistência; há séculos que estás aí, exposto à chuva, ao gelo, ao calor extremo, e suportas tudo sem te queixares. Dá-me um pouco da tua resistência, da tua solidez.»
Se repetirdes frequentemente este exercício com amor e confiança, a resistência e a estabilidade que são próprias dos rochedos penetrarão em vós e depois sabereis manifestá-las na vida.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 21.07.214
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