terça-feira, 15 de julho de 2014

PENSAMENTO QUOTIDIANO

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  15.07.2014


Para muitas pessoas, a pureza é um estado maravilhoso de que eles têm nostalgia porque o associam à infância, a essa inocência perdida que nunca mais reencontrarão; e, como ela está definitivamente perdida, elas dizem para si mesmas que não vale a pena pensar nisso.

Pelo contrário, vale a pena pensar nisso, pois, na realidade, a pureza é algo completamente diferente de uma virtude da infância.

É puro tudo o que é inspirado pela nossa natureza superior; é impuro tudo o que é inspirado pela nossa natureza inferior.
A natureza inferior, alimentada por desejos egocêntricos, grosseiros, impele os seres a tomarem decisões e a seguirem orientações que prejudicam os outros e também os prejudicam a eles próprios.
A impureza reside aí, não vale a pena ir procurá-la fora disso.
A pureza e a impureza são, pois, antes de tudo, uma questão de intenção, de propósito.
São as intenções e os propósitos que tornam os actos puros ou impuros.
Aqueles que trabalham com um objectivo não interesseiro, que procuram o interesse de todos naquilo que fazem, esses são puros.
Portanto, se procurais sinceramente a pureza, procurai perceber como podeis favorecer as manifestações da vossa natureza superior.

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