Seja a riqueza, a beleza, o saber, o poder, a glória, etc., ele consome nisso as suas energias físicas e psíquicas, o seu tempo, a sua saúde.
Mas, uma vez alcançado esse objectivo, o que é que se passa?
Após um momento de satisfação, o que ele adquiriu começa a perder todo o interesse.
Sim, é o que acontece muitas vezes: aquilo que as pessoas conseguem obter não mantém a aura que o rodeava quando elas só o desejavam, e lá se instalam a insatisfação e o vazio.
O único meio de escapar a esta sensação de falta que se segue à realização dos nossos desejos, é partir à busca de um objectivo longínquo, tão longínquo que nunca será atingido.
É a esse objectivo longínquo, que ultrapassa tudo, que contém tudo, que podemos chamar Deus.
Ao fazermos o caminho que temos de percorrer para nos aproximarmos d'Ele, encontraremos o amor, a sabedoria, a beleza, a força, a riqueza, sem nunca nos esgotarmos em buscas vãs.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 30.07.2014
Sem comentários:
Enviar um comentário