Múltiplas actividades, múltiplos encontros, podem ser para nós fonte de alegria, mas só viveremos as maiores alegrias se procurar-mos fundir-nos com a Divindade, pois o Criador deu às suas criaturas possibilidades infinitas de alegria mas guardou a maior felicidade para aquelas que, pela sua alma e pelo seu espírito, conseguem unificar-se com Ele.
E, para que esta alegria seja perfeita, os que viveram esses instantes de fusão, em que a luz e o amor divinos penetraram neles, devem esforçar-se por irradiá-los em seu redor, pois é próprio da graça divina não aceitar qualquer limite: ela procura por toda a parte aberturas por onde penetrar a fim de alimentar todas as criaturas.
Nós podemos viver inúmeras alegrias. Mas não existe maior do que conseguirmos unir-nos com a Divindade e depois fazer com que os outros participem nessa alegria, partilhar com eles aquilo que recebemos.
Esta alegria assume, pois, na realidade, duas formas: nós elevamo-nos até ao Céu para aí acumularmos tesouros e depois voltamos à terra para os distribuir.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 25.02.2014
em "Pensamentos Quotidianos"
Editions Prosveta
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