domingo, 16 de fevereiro de 2014

PENSAMENTO QUOTIDIANO



Se disserdes a alguém que deve trabalhar para introduzir em si a pureza, podeis estar certos de que sereis mal compreendidos: a pessoa pensará imediatamente que quereis impor-lhe privações e, particularmente, privações no domínio sexual.
Com efeito, confunde-se muitas vezes pureza com castidade e castidade com continência, quando, na realidade, a pureza não diz respeito tanto ao plano físico: ela é uma virtude do coração e da alma que está presente em homens e mulheres que são pais e mães de muitos filhos, ao passo que pode não existir noutros seres que afirmam fugir das tentações da carne como se foge da peste.
A pureza tem a ver com o domínio sexual, evidentemente, mas, quando eu falo de pureza, refiro-me sobretudo à dos pensamentos, dos sentimentos, dos desejos, pois é aí que começam as poucas-vergonhas que depois provocam comportamentos sexuais desregrados.

A pureza é um domínio muito vasto que nós devemos estudar nos três planos, físico, afectivo e mental.
No plano físico, ela é a base da saúde; no plano afectivo, proporciona as condições para receber e manifestar o amor, e no plano mental dá as condições para receber e manifestar a sabedoria.

de  OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  16.02.2014

em  "Pensamentos  Quotidianos"

Editions Prosveta

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