O que é magnífico com a ciência dos Sábios e dos Iniciados é que ela oferece perspectivas infinitas.
Nunca se atingirá o objectivo.
Sim, é isso que é exaltante: saber que haverá sempre qualquer coisa a descobrir, a realizar.
Para alguns, é o contrário que acontece, eles dizem para si próprios: «É tão demorado!... Os resultados tardam tanto!... Desisto.»
E escolhem um objectivo que poderão alcançar em alguns anos.
Eles atingem-no, com efeito, e ficam contentes, pois acabaram por conseguir aquilo que desejavam.
Mas como é que eles não se apercebem de que, de certo modo, também eles se "finaram", pois foram em busca de algo finito!
Só aqueles que compreenderam que é preciso procurar o infinito, o ilimitado, o que está para além do tempo e do espaço, se sentirão vivos, porque a vida verdadeira é a imensidão, a eternidade.
Não vos refugieis, pois, no que é acessível, limitado: abraçai o infinito e a vossa alegria também será infinita.
Será a luz, a força, a expressão plena do vosso ser.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 28.02.2014
em "Pensamentos Quotidianos"
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
PENSAMENTO QUOTIDIANO
Há imensas pessoas que se agarram desesperadamente à sua existência terrestre!
Elas ignoram que a sua vida não terminará com aquilo a que se convencionou chamar morte e algumas vão mesmo ao ponto de, para prolongar a sua vida, ser capazes de cometer crimes.
O espiritualista tem uma concepção completamente diferente das coisas.
Ele ama a vida, cujo sentido e cuja beleza descobre todos os dias, e, ao mesmo tempo, essa vida, com as limitações, os constrangimentos e os sofrimentos que impõe, por vezes parece-lhe um fardo.
Como não há-de aspirar a essa outra vida que ele pressente que é mais real do que a sua existência terrestre?
Mas, como ele também sabe que desceu à terra para aqui fazer um trabalho, para reparar os seus erros do passado, para se aperfeiçoar, aceita, pensando que, quando tiver terminado esse trabalho, partirá livre para o espaço.
É esta a verdade que os espiritualistas conhecem e é por isso que, mesmo sabendo que a verdadeira vida é noutro plano, eles estão convictos de que têm algo a fazer na terra.
Enquanto não tiverem terminado o trabalho para o qual vieram, o resto é-lhes indiferente, eles não se questionam se preferem viver ou morrer, querem unicamente terminar o seu trabalho.
Mas, assim que ele está terminado, eles vão embora em paz e alegria.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 27.02.214
Editions Prosveta
Publicações Maireya
Elas ignoram que a sua vida não terminará com aquilo a que se convencionou chamar morte e algumas vão mesmo ao ponto de, para prolongar a sua vida, ser capazes de cometer crimes.
O espiritualista tem uma concepção completamente diferente das coisas.
Ele ama a vida, cujo sentido e cuja beleza descobre todos os dias, e, ao mesmo tempo, essa vida, com as limitações, os constrangimentos e os sofrimentos que impõe, por vezes parece-lhe um fardo.
Como não há-de aspirar a essa outra vida que ele pressente que é mais real do que a sua existência terrestre?
Mas, como ele também sabe que desceu à terra para aqui fazer um trabalho, para reparar os seus erros do passado, para se aperfeiçoar, aceita, pensando que, quando tiver terminado esse trabalho, partirá livre para o espaço.
É esta a verdade que os espiritualistas conhecem e é por isso que, mesmo sabendo que a verdadeira vida é noutro plano, eles estão convictos de que têm algo a fazer na terra.
Enquanto não tiverem terminado o trabalho para o qual vieram, o resto é-lhes indiferente, eles não se questionam se preferem viver ou morrer, querem unicamente terminar o seu trabalho.
Mas, assim que ele está terminado, eles vão embora em paz e alegria.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 27.02.214
Editions Prosveta
Publicações Maireya
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
O CICLO DA ÁGUA: REENCARNAÇÃO
O que é o fogo?
Água, água divina que regressa à sua nascente, no Alto.
Ao passo que a água terrestre não regressa à nascente; desce direita ao mar.
Também ela acaba por regressar um dia, mas através de todo um ciclo ao longo do qual tem de mudar de estado e transformar-se em vapor.
O fogo, que é à imagem do espírito, não necessita de sofrer essas transformações porque é puro, regressa directamente ao seu local de origem.
A nascente fica situada no alto da montanha e a água corre perpetuamente para baixo, para o mar.
Para poder remontar à nascente, ela tem de ser purificada, subtilizada, e é por isso que se transforma em vapor... até chegar o momento de descer novamente.
Como devemos interpretar esses dois itinerários diferentes?
Quando a água brota na montanha, é pura e cristalina; mas, à medida que vai descendo, recebe as sujidades das regiões que atravessa, porque todos os depósitos e detritos provenientes das actividades dos humanos acabam por ir parar à água das ribeiras e dos rios, e quando, após todo o tipo de peregrinações, a água chega ao mar, já está saturada de impurezas.
Mas, em breve, aquecida pelos raios do sol, ela transforma-se em vapor e retoma o caminho do céu... até que um dia, voltando a cair sob a forma de chuva ou de neve, ela se tornará de novo nascente, ribeiro, rio, e o ciclo recomeçará.
Esta viagem da água é simbólica.
O destino humano é como estas perpétuas viagens da água entre a terra e o céu.
Como gotas de água, as almas descem à terra, cada uma num lugar determinado; a partir daí, elas têm de percorrer todo um caminho até que, fatigadas, esgotadas por todos os trabalhos da vida, voltarão à região de onde vieram... para um dia, descerem de novo, num outro lugar.
A isso chama-se "reencarnação".
O ciclo das reencarnações é comparável ao ciclo da água.
Sim, e isto vai mesmo muito mais longe.
Reparai: a neve caiu no cimo da montanha, nos Pirinéus, nos Alpes... ela funde e forma-se uma torrente que desce pelas encostas até chegar ao vale, onde as águas se misturam com as de um rio e acabam por se lançar no oceano ou no mar.
O que é que se sabe acerca da viagem desta água depois de ela ter sido transformada em vapor?
Conforme o vento e as correntes, ela virá a cair um dia, como chuva, neve ou granizo, em qualquer parte do mundo, por vezes muito longe das regiões que atravessara anteriormente.
E o ciclo prossegue, interminável...
Da mesma maneira, as almas que descem à terra não reencarnam nos mesmos países nem nas mesmas condições.
Pode dizer-se, portanto, que cada país é semelhante a um rio: o leito desse rio é sempre o mesmo, mas a água que corre entre as suas margens, e que é sempre nova, vem de todos os cantos do mundo. E à medida que ela passa e prossegue a sua viagem até ao mar, outra água lhe sucede e também esta será brevemente substituída.
Sim, um país é um rio onde se encontram, durante um certo tempo, almas de uma grande diversidade que, por um decreto do destino, desceram ali: umas já vêm desse país, mas a maioria vem de outros lugares.
E há que tirar disto uma lição muito importante.
Quando alguns, em nome do amor pelo seu país, encontram justificação para desprezar ou até odiar outros países, não suspeitam sequer, pobres ignorantes!, de que numa outra reencarnação foram cidadãos desses países e tinham os mesmos raciocínios estúpidos e limitados a respeito da pátria que agora pretendem defender!...
Um país só é a nossa pátria nesta encarnação!
Quantos franceses não detestaram a Alemanha ou a Inglaterra sem pensarem que, numa encarnação anterior, foram alemães ou ingleses e que, nessa altura, tinham detestado a França!
A Bulgária, a Turquia e a Grécia lutaram entre si durante séculos, mas quantos gregos não eram reencarnações de turcos ou de búlgaros e quantos búlgaros não eram reencarnações anteriores de gregos ou de turcos!
Então?...
Esta lei é a mesma para os países do mundo inteiro e é válida também para as religiões.
Quantos católicos não odiaram e perseguiram os protestantes sem imaginar por um segundo que, numa outra encarnação, eles próprios haviam sido protestantes.
E reciprocamente...
Todos estes factos levam-nos a compreender que pertencer a certo país ou certa religião não é essencial.
A alma viaja.
Pode-se mudar de país, pode-se mudar de religião, e há seres magníficos e seres criminosos em todos eles. O essencial é aprender e aperfeiçoar-se onde quer que se esteja.
Ora, justamente para aprenderem e se aperfeiçoarem, os humanos precisam de mudar de condições, e é por isso que, em cada encarnação, a Inteligência Cósmica os coloca numa situação nova.
Mas compreenderão eles que há algo a aprender?...
A maioria nem quer ouvir falar da reencarnação.
Pois bem, tanto pior para eles!
Quanto a vós, meditai nesta lição formidável que o ciclo da água nos dá.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
Água, água divina que regressa à sua nascente, no Alto.
Ao passo que a água terrestre não regressa à nascente; desce direita ao mar.
Também ela acaba por regressar um dia, mas através de todo um ciclo ao longo do qual tem de mudar de estado e transformar-se em vapor.
O fogo, que é à imagem do espírito, não necessita de sofrer essas transformações porque é puro, regressa directamente ao seu local de origem.
A nascente fica situada no alto da montanha e a água corre perpetuamente para baixo, para o mar.
Para poder remontar à nascente, ela tem de ser purificada, subtilizada, e é por isso que se transforma em vapor... até chegar o momento de descer novamente.
Como devemos interpretar esses dois itinerários diferentes?
Quando a água brota na montanha, é pura e cristalina; mas, à medida que vai descendo, recebe as sujidades das regiões que atravessa, porque todos os depósitos e detritos provenientes das actividades dos humanos acabam por ir parar à água das ribeiras e dos rios, e quando, após todo o tipo de peregrinações, a água chega ao mar, já está saturada de impurezas.
Mas, em breve, aquecida pelos raios do sol, ela transforma-se em vapor e retoma o caminho do céu... até que um dia, voltando a cair sob a forma de chuva ou de neve, ela se tornará de novo nascente, ribeiro, rio, e o ciclo recomeçará.
Esta viagem da água é simbólica.
O destino humano é como estas perpétuas viagens da água entre a terra e o céu.
Como gotas de água, as almas descem à terra, cada uma num lugar determinado; a partir daí, elas têm de percorrer todo um caminho até que, fatigadas, esgotadas por todos os trabalhos da vida, voltarão à região de onde vieram... para um dia, descerem de novo, num outro lugar.
A isso chama-se "reencarnação".
O ciclo das reencarnações é comparável ao ciclo da água.
Sim, e isto vai mesmo muito mais longe.
Reparai: a neve caiu no cimo da montanha, nos Pirinéus, nos Alpes... ela funde e forma-se uma torrente que desce pelas encostas até chegar ao vale, onde as águas se misturam com as de um rio e acabam por se lançar no oceano ou no mar.
O que é que se sabe acerca da viagem desta água depois de ela ter sido transformada em vapor?
Conforme o vento e as correntes, ela virá a cair um dia, como chuva, neve ou granizo, em qualquer parte do mundo, por vezes muito longe das regiões que atravessara anteriormente.
E o ciclo prossegue, interminável...
Da mesma maneira, as almas que descem à terra não reencarnam nos mesmos países nem nas mesmas condições.
Pode dizer-se, portanto, que cada país é semelhante a um rio: o leito desse rio é sempre o mesmo, mas a água que corre entre as suas margens, e que é sempre nova, vem de todos os cantos do mundo. E à medida que ela passa e prossegue a sua viagem até ao mar, outra água lhe sucede e também esta será brevemente substituída.
Sim, um país é um rio onde se encontram, durante um certo tempo, almas de uma grande diversidade que, por um decreto do destino, desceram ali: umas já vêm desse país, mas a maioria vem de outros lugares.
E há que tirar disto uma lição muito importante.
Quando alguns, em nome do amor pelo seu país, encontram justificação para desprezar ou até odiar outros países, não suspeitam sequer, pobres ignorantes!, de que numa outra reencarnação foram cidadãos desses países e tinham os mesmos raciocínios estúpidos e limitados a respeito da pátria que agora pretendem defender!...
Um país só é a nossa pátria nesta encarnação!
Quantos franceses não detestaram a Alemanha ou a Inglaterra sem pensarem que, numa encarnação anterior, foram alemães ou ingleses e que, nessa altura, tinham detestado a França!
A Bulgária, a Turquia e a Grécia lutaram entre si durante séculos, mas quantos gregos não eram reencarnações de turcos ou de búlgaros e quantos búlgaros não eram reencarnações anteriores de gregos ou de turcos!
Então?...
Esta lei é a mesma para os países do mundo inteiro e é válida também para as religiões.
Quantos católicos não odiaram e perseguiram os protestantes sem imaginar por um segundo que, numa outra encarnação, eles próprios haviam sido protestantes.
E reciprocamente...
Todos estes factos levam-nos a compreender que pertencer a certo país ou certa religião não é essencial.
A alma viaja.
Pode-se mudar de país, pode-se mudar de religião, e há seres magníficos e seres criminosos em todos eles. O essencial é aprender e aperfeiçoar-se onde quer que se esteja.
Ora, justamente para aprenderem e se aperfeiçoarem, os humanos precisam de mudar de condições, e é por isso que, em cada encarnação, a Inteligência Cósmica os coloca numa situação nova.
Mas compreenderão eles que há algo a aprender?...
A maioria nem quer ouvir falar da reencarnação.
Pois bem, tanto pior para eles!
Quanto a vós, meditai nesta lição formidável que o ciclo da água nos dá.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
O FOGO, FACTOR DE CIVILIZAÇÃO
O fogo representa a fronteira entre o plano físico e o plano etérico.
Por isso, ele é considerado por todos os Iniciados como o meio mais poderoso para se entrar em comunicação com o mundo espiritual.
Os Iniciados têm o hábito de acender uma chama antes de começarem um trabalho de alguma importância, precisamente porque sabem que o fogo os introduzirá nas regiões subtis, onde os seus pensamentos e as suas vozes serão ouvidos e onde encontrarão condições para a realização.
...
É por possuir este saber que, sempre que fazemos uma cerimónia do fogo, eu peço que cada um de vós que escreva numa folha de papel os melhores desejos para a sua evolução, para o bem dos seus amigos e do mundo inteiro, a fim de os confiar ao Anjo do Fogo.
O fogo é o mensageiro do invisível e, logo que esses papeis são queimados, as entidades do Alto começam a tomar conhecimento deles e a estudá-los para ver como poderão satisfazê-los.
...
Quando nos reunimos à volta do fogo, ele é o centro do círculo que nós formamos e é para esse centro simbólico de luz, de calor e de vida que devemos enviar também os nossos pensamentos e as nossas orações.
Nós encontramo-nos no fogo: a nossa alma e os nossos pensamentos encontram-se no fogo.
...
É importante que toda a colectividade aprenda a concentrar-se na mesma ideia luminosa. Só nessas condições é que uma cerimónia do fogo se torna eficaz.
...
Tentai manter em vós uma harmonia perfeita, porque todos os vossos estados se reflectem no fogo; e, como, à medida que arde, ele devolve tudo o que recebe, os vossos pensamentos e sentimentos voltarão a vós.
Portanto, estai atentos, para que eles sejam harmoniosos!
...
Devemos tornar-nos amigos do fogo, falar-lhe, contemplá-lo, cantar para ele.
Trabalhando com o fogo, trabalhais para o vosso futuro.
...
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
em "As Revelações do fogo e da Água"
Colecção Izvor
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
PENSAMENTO QUOTIDIANO
Múltiplas actividades, múltiplos encontros, podem ser para nós fonte de alegria, mas só viveremos as maiores alegrias se procurar-mos fundir-nos com a Divindade, pois o Criador deu às suas criaturas possibilidades infinitas de alegria mas guardou a maior felicidade para aquelas que, pela sua alma e pelo seu espírito, conseguem unificar-se com Ele.
E, para que esta alegria seja perfeita, os que viveram esses instantes de fusão, em que a luz e o amor divinos penetraram neles, devem esforçar-se por irradiá-los em seu redor, pois é próprio da graça divina não aceitar qualquer limite: ela procura por toda a parte aberturas por onde penetrar a fim de alimentar todas as criaturas.
Nós podemos viver inúmeras alegrias. Mas não existe maior do que conseguirmos unir-nos com a Divindade e depois fazer com que os outros participem nessa alegria, partilhar com eles aquilo que recebemos.
Esta alegria assume, pois, na realidade, duas formas: nós elevamo-nos até ao Céu para aí acumularmos tesouros e depois voltamos à terra para os distribuir.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 25.02.2014
em "Pensamentos Quotidianos"
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
PENSAMENTO QUOTIDIANO
Por que é que vos sentis tantas vezes pobres e sem recursos?
Porque vos habituastes a olhar para baixo, isto é, a ver tudo o que é motivo de preocupações, de inquietações, de desgostos.
Esqueceis-vos de olhar para cima, para onde se encontram a luz, a beleza, tudo o que pode dar um impulso à vossa alma e levá-la a descortinar os meios para ultrapassar as dificuldades.
As preocupações e as dificuldades existirão sempre, seja o que for que façais; é inútil lutar contra elas, pois vós é que ficareis esmagados.
O que fazer, então?
Exactamente o que se faz contra as intempéries ou contra os insectos: arranja-se o equipamento adequado.
Contra a chuva, usa-se um guarda-chuva; contra o frio, vestem-se roupas quentes; contra os mosquitos, põe-se uma rede mosquiteira ou usam-se produtos para os afastar.
Pois bem, contra as dificuldades não há outra solução a não ser olhar para o alto a fim de receber a luz e a força.
E olhar para o alto é também aprender a regozijar-se com aquilo que até aí se negligenciou.
Procurai, em cada dia, descobrir alguma coisa que vos faz bem ou vos maravilha - pode ser um contacto com alguém, um acontecimento, um objecto, um pensamento -, colocai-o no vosso coração, na vossa inteligência, na vossa memória, e agradecei por o terdes encontrado no vosso caminho.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 24.02.2014
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
Porque vos habituastes a olhar para baixo, isto é, a ver tudo o que é motivo de preocupações, de inquietações, de desgostos.
Esqueceis-vos de olhar para cima, para onde se encontram a luz, a beleza, tudo o que pode dar um impulso à vossa alma e levá-la a descortinar os meios para ultrapassar as dificuldades.
As preocupações e as dificuldades existirão sempre, seja o que for que façais; é inútil lutar contra elas, pois vós é que ficareis esmagados.
O que fazer, então?
Exactamente o que se faz contra as intempéries ou contra os insectos: arranja-se o equipamento adequado.
Contra a chuva, usa-se um guarda-chuva; contra o frio, vestem-se roupas quentes; contra os mosquitos, põe-se uma rede mosquiteira ou usam-se produtos para os afastar.
Pois bem, contra as dificuldades não há outra solução a não ser olhar para o alto a fim de receber a luz e a força.
E olhar para o alto é também aprender a regozijar-se com aquilo que até aí se negligenciou.
Procurai, em cada dia, descobrir alguma coisa que vos faz bem ou vos maravilha - pode ser um contacto com alguém, um acontecimento, um objecto, um pensamento -, colocai-o no vosso coração, na vossa inteligência, na vossa memória, e agradecei por o terdes encontrado no vosso caminho.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 24.02.2014
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
ALIMENTAI A VOSSA CHAMA
...
Todos tendes uma chama em vós e, por muito fraca que ela seja, tendes o poder de a alimentar para que ela se torne um braseiro gigantesco.
Mas começai por ser prudentes, não vos expondo a correntes que podem aniquilar a vossa fé, o vosso amor, a vossa esperança.
Não vos relacioneis com qualquer pessoa, não leiais qualquer livro, não vejais qualquer espectáculo.
Escolhei alimentos afectivos, intelectuais e espirituais que vos reforcem interiormente.
Quando fordes verdadeiramente fortes, podereis confrontar-vos com tudo, e as mesmas situações e encontros que antes vos teriam demolido, agora, pelo contrário, aumentarão a vossa luz e a vossa paz.
Quando a chama da vela encontra alimento suficiente para se tornar um braseiro, o vento já não a apaga, pelo contrário, atiça-a.
Nessa altura, até podereis acender outras chamas, para que o fogo divino possa propagar-se a todo o mundo.
Como acontece nas igrejas ortodoxas pela Páscoa: cada pessoa acende a sua vela na chama daquela que está ao seu lado.
Aqueles círios a acenderem-se, uns após outros... parece que o fogo está em andamento..., até que a igreja se enche de uma multidão de pequenas chamas!
...
E se um dia, por infelicidade, a vossa vela se apagar, podereis sempre reacendê-la naquelas que já brilham graças a vós.
...
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
Todos tendes uma chama em vós e, por muito fraca que ela seja, tendes o poder de a alimentar para que ela se torne um braseiro gigantesco.
Mas começai por ser prudentes, não vos expondo a correntes que podem aniquilar a vossa fé, o vosso amor, a vossa esperança.
Não vos relacioneis com qualquer pessoa, não leiais qualquer livro, não vejais qualquer espectáculo.
Escolhei alimentos afectivos, intelectuais e espirituais que vos reforcem interiormente.
Quando fordes verdadeiramente fortes, podereis confrontar-vos com tudo, e as mesmas situações e encontros que antes vos teriam demolido, agora, pelo contrário, aumentarão a vossa luz e a vossa paz.
Quando a chama da vela encontra alimento suficiente para se tornar um braseiro, o vento já não a apaga, pelo contrário, atiça-a.
Nessa altura, até podereis acender outras chamas, para que o fogo divino possa propagar-se a todo o mundo.
Como acontece nas igrejas ortodoxas pela Páscoa: cada pessoa acende a sua vela na chama daquela que está ao seu lado.
Aqueles círios a acenderem-se, uns após outros... parece que o fogo está em andamento..., até que a igreja se enche de uma multidão de pequenas chamas!
...
E se um dia, por infelicidade, a vossa vela se apagar, podereis sempre reacendê-la naquelas que já brilham graças a vós.
...
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
domingo, 23 de fevereiro de 2014
PENSAMENTO QUOTIDIANO
Àqueles que querem praticar a meditação, explica-se que primeiro devem fazer o silêncio em si mesmos.
Então, eles fecham os olhos para se concentrarem...
Mas, muitas vezes, o que é que se passa?
Todas as preocupações, inquietações e animosidades vêm imediatamente à superfície e, pouco depois, é-lhes impossível permanecerem imóveis e manterem a postura correcta.
Por isso, quem começa a praticar a meditação deve saber à partida que se trata de um exercício difícil que exige uma grande disciplina.
Com efeito, o silêncio interior que ele procura obter é o resultado de uma sintonia entre os três planos, físico, astral e mental; e ele só consegue esta sintonia se começar por disciplinar o seu corpo físico, o seu coração e o seu intelecto para introduzir neles a harmonia.
"Harmonia"...
Impregnai-vos desta palavra, pois ela é a chave que abre as portas da região do silêncio: harmonia no plano físico, harmonia no plano astral (os sentimentos), harmonia no plano mental (os pensamentos) e também harmonia entre esses três planos.
O silêncio que então conseguireis criar em vós será acompanhado de uma sensação de alívio, de libertação: sairão pesos dos vossos ombros, desaparecerão entraves, e a vossa alma, escapando da sua prisão, expandir-se-á livremente no espaço.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 23.02.2014
em "Pensamentos Quotidianos"
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
sábado, 22 de fevereiro de 2014
PENSAMENTO QUOTIDIANO
Quando as pessoas se encontram ou se separam, muitas vezes cumprimentam-se com um aperto de mãos ou saúdam-se de longe com a mão, pois sabem, instintivamente, que a mão é capaz de emitir correntes e também de as receber.
Por isso, deve-se estar particularmente atento àquilo que se transmite pela mão.
Se as pessoas se saúdam, é para fazerem bem umas às outras, para darem mutuamente algo de bom.
Senão, é inútil.
Para aqueles que têm a consciência desperta, uma saudação é um gesto extremamente significativo e operante pelo qual eles podem encorajar, consolar, vivificar as criaturas.
As trocas mais poderosas, mais benéficas, não são necessariamente aquelas que se faz quando há proximidade física.
Pode-se transmitir muito amor e muita luz por um gesto da mão e pelo olhar que o acompanha.
Então, que a vossa alma participe na vossa saudação e o vosso espírito participe também!
Uma saudação deve ser uma verdadeira comunhão, deve ser poderosa, harmoniosa, viva.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 22.02.2014
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
Por isso, deve-se estar particularmente atento àquilo que se transmite pela mão.
Se as pessoas se saúdam, é para fazerem bem umas às outras, para darem mutuamente algo de bom.
Senão, é inútil.
Para aqueles que têm a consciência desperta, uma saudação é um gesto extremamente significativo e operante pelo qual eles podem encorajar, consolar, vivificar as criaturas.
As trocas mais poderosas, mais benéficas, não são necessariamente aquelas que se faz quando há proximidade física.
Pode-se transmitir muito amor e muita luz por um gesto da mão e pelo olhar que o acompanha.
Então, que a vossa alma participe na vossa saudação e o vosso espírito participe também!
Uma saudação deve ser uma verdadeira comunhão, deve ser poderosa, harmoniosa, viva.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 22.02.2014
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
O TRABALHO DO FERREIRO
Se nós não conseguimos modificar a nossa forma interior, é porque permanecemos na terra, simbolicamente falando.
Na terra, reina o frio, que solidifica as formas, e para se refundir essas formas é necessário entrar na região do fogo, pois na realidade interior acontece o mesmo que na realidade física.
Toda a gente sabe que, para trabalhar o ferro, o ferreiro tem de o mergulhar no fogo a fim de o tornar maleável, dúctil.
Antes disso, ele bem pode puxá-lo, batê-lo, que não conseguirá nada, a não ser parti-lo.
Aliás, é o que acontece a todos aqueles que tentam transformar-se sem se mergulhar no fogo espiritual: ou não conseguem nada, ou forçam de tal modo o sistema nervoso que o destroem.
...
Pois bem, o homem pode ser comparado a um pedaço de ferro que só o contacto com o fogo, o fogo espiritual, pode transformar.
Assim como o fogo físico tem a propriedade de tornar o ferro suficientemente maleável para que o ferreiro possa dar-lhe novas formas, também o fogo celeste, que é o amor divino, pode mergulhar o homem num estado espiritual no qual ele se desembaraça da sua antiga forma, que era opaca e desarmoniosa, para receber uma forma nova, luminosa, irradiante.
Esta verdade foi conhecida em todos os tempos pelos verdadeiros místicos, pelos verdadeiros Iniciados.
Eles souberam encontrar o verdadeiro fogo que reside na alma e no espírito e, mergulhando nele, conseguiram chegar a um estado de perfeita maleabilidade; depois, por um trabalho do pensamento, bateram, martelaram de modo a darem a si próprios uma nova forma.
Finalmente, o metal foi sujeito à têmpera ou seja, mergulhado na água, para que esta nova forma fosse definitivamente fixada.
Eis mais um pormenor que é preciso interpretar.
A água fria em que o ferreiro mergulha o metal, para que a nova forma se torne dura e resistente, são as dificuldades, as provações.
...
Para modificar as formas do vosso ser interior, deveis procurar aproximar-vos da região do fogo ou seja, a região do espírito, permanecer lá o máximo tempo possível e, pela meditação, pela oração, modelar-vos e moldar-vos.
Se recusardes fazer este trabalho, serão os sofrimentos que virão queimar-vos e fundir-vos, até ao dia em que decidirdes mudar, pois a Inteligência Cósmica não aceita que o ser humano fique parado a estagnar.
Se ele próprio não trabalhar para se transformar pelo fogo divino, terá de suportar o fogo do sofrimento.
Por que razão tendes vós determinada tendência nociva, determinada angústia ou determinada doença?
Porque nas vossas vidas passadas não estáveis instruídos e deixaste-vos levar para uma existência insensata; todos esses erros se foram acumulando e se solidificaram como tumores, e agora encontrais-vos perante uma matéria que resiste.
Então, que fazer?
Utilizar o processo inverso, fazendo fundir esses tumores pelo fogo do espírito e criando outras formas e expressões mais puras e mais harmoniosas.
...
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
Na terra, reina o frio, que solidifica as formas, e para se refundir essas formas é necessário entrar na região do fogo, pois na realidade interior acontece o mesmo que na realidade física.
Toda a gente sabe que, para trabalhar o ferro, o ferreiro tem de o mergulhar no fogo a fim de o tornar maleável, dúctil.
Antes disso, ele bem pode puxá-lo, batê-lo, que não conseguirá nada, a não ser parti-lo.
Aliás, é o que acontece a todos aqueles que tentam transformar-se sem se mergulhar no fogo espiritual: ou não conseguem nada, ou forçam de tal modo o sistema nervoso que o destroem.
...
Pois bem, o homem pode ser comparado a um pedaço de ferro que só o contacto com o fogo, o fogo espiritual, pode transformar.
Assim como o fogo físico tem a propriedade de tornar o ferro suficientemente maleável para que o ferreiro possa dar-lhe novas formas, também o fogo celeste, que é o amor divino, pode mergulhar o homem num estado espiritual no qual ele se desembaraça da sua antiga forma, que era opaca e desarmoniosa, para receber uma forma nova, luminosa, irradiante.
Esta verdade foi conhecida em todos os tempos pelos verdadeiros místicos, pelos verdadeiros Iniciados.
Eles souberam encontrar o verdadeiro fogo que reside na alma e no espírito e, mergulhando nele, conseguiram chegar a um estado de perfeita maleabilidade; depois, por um trabalho do pensamento, bateram, martelaram de modo a darem a si próprios uma nova forma.
Finalmente, o metal foi sujeito à têmpera ou seja, mergulhado na água, para que esta nova forma fosse definitivamente fixada.
Eis mais um pormenor que é preciso interpretar.
A água fria em que o ferreiro mergulha o metal, para que a nova forma se torne dura e resistente, são as dificuldades, as provações.
...
Para modificar as formas do vosso ser interior, deveis procurar aproximar-vos da região do fogo ou seja, a região do espírito, permanecer lá o máximo tempo possível e, pela meditação, pela oração, modelar-vos e moldar-vos.
Se recusardes fazer este trabalho, serão os sofrimentos que virão queimar-vos e fundir-vos, até ao dia em que decidirdes mudar, pois a Inteligência Cósmica não aceita que o ser humano fique parado a estagnar.
Se ele próprio não trabalhar para se transformar pelo fogo divino, terá de suportar o fogo do sofrimento.
Por que razão tendes vós determinada tendência nociva, determinada angústia ou determinada doença?
Porque nas vossas vidas passadas não estáveis instruídos e deixaste-vos levar para uma existência insensata; todos esses erros se foram acumulando e se solidificaram como tumores, e agora encontrais-vos perante uma matéria que resiste.
Então, que fazer?
Utilizar o processo inverso, fazendo fundir esses tumores pelo fogo do espírito e criando outras formas e expressões mais puras e mais harmoniosas.
...
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
PENSAMENTO QUOTIDIANO
Tudo é música na natureza: os rios que correm, as fontes que jorram, a chuva que cai, o rugir das torrentes, o movimento ininterrupto dos oceanos e dos mares, os sons dos insectos, o canto das aves...
E foi essa música que, desde a origem, despertou e alimentou o sentido musical no homem, foi ela que o incitou a exprimir-se ele próprio por um instrumento ou pelo canto, a evocar os momentos importantes da sua vida, a expressar o seu amor, as suas alegrias, as suas dores.
Pela música, ele traduz também as suas aspirações místicas, canta o seu louvor ao Criador e, quando nós escutamos essa música, sentimos que ela desperta na nossa alma a lembrança de uma pátria celeste, a nostalgia de um paraíso perdido.
O efeito é imediato.
Instantaneamente, nós lembramo-nos de que viemos do Céu e ao Céu retornaremos...
E um dia, quando a consciência superior despertar no homem, quando ele tiver desenvolvido possibilidades de percepção mais subtis, começará a ouvir a sinfonia grandiosa que ecoa através dos espaços, pois cada ser criado, das pedras às estrelas, emite vibrações que se propagam como ondas sonoras.
Então, ele compreenderá o sentido da vida.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 20.02.2014
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
E foi essa música que, desde a origem, despertou e alimentou o sentido musical no homem, foi ela que o incitou a exprimir-se ele próprio por um instrumento ou pelo canto, a evocar os momentos importantes da sua vida, a expressar o seu amor, as suas alegrias, as suas dores.
Pela música, ele traduz também as suas aspirações místicas, canta o seu louvor ao Criador e, quando nós escutamos essa música, sentimos que ela desperta na nossa alma a lembrança de uma pátria celeste, a nostalgia de um paraíso perdido.
O efeito é imediato.
Instantaneamente, nós lembramo-nos de que viemos do Céu e ao Céu retornaremos...
E um dia, quando a consciência superior despertar no homem, quando ele tiver desenvolvido possibilidades de percepção mais subtis, começará a ouvir a sinfonia grandiosa que ecoa através dos espaços, pois cada ser criado, das pedras às estrelas, emite vibrações que se propagam como ondas sonoras.
Então, ele compreenderá o sentido da vida.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 20.02.2014
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
PENSAMENTO QUOTIDIANO
Para se ser bem-sucedido na vida é necessário, evidentemente, ter certas capacidades físicas, intelectuais, psíquicas e, sobretudo, trabalhar.
Mas isso ainda não é suficiente.
Para se conhecer a direcção a seguir, as escolhas a fazer, com quem se associar, tec., também é preciso ter discernimento.
E como adquirir o discernimento?
Não sendo interesseiro.
Sim, pois o desapego de interesses dá ao homem a faculdade de ver claro nas situações.
Pelo contrário, a procura de vantagens pessoais, o egoísmo, a avidez, a inveja, toldam-lhe a visão e fazem-no perder a lucidez: fica tão obnubilado pela satisfação dos seus interesses que olha para os seres e para as situações à sua volta como através de vidros que distorcem as imagens.
E, como não vê claro, aquilo que ele crê que está a fazer no seu interesse fá-lo em detrimento de si mesmo.
Sim, contrariamente àquilo que as pessoas têm tendência para pensar, não é o egoísmo que permite ser bem-sucedido e enriquecer, mas sim o desapego de interesses pessoais.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 19.02.2014
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Pensamento Quotidiano
A existência terrestre, para os humanos, não passa de um longo sono povoado de sonhos mais ou menos agradáveis.
Um dia, quando eles despertarem, perguntarão a si próprios como foi possível acreditarem que o que estavam a viver era a realidade.
Se eles estão aqui a debater-se é porque têm um trabalho a fazer na matéria.
Quando voltarem para o outro mundo, ao mesmo tempo que reconhecerão que a realidade não era isto, eles deverão admitir que o contacto quotidiano com a matéria os obrigou a desenvolver as faculdades que receberam do Criador!
Por agora, nós somos apenas o sonho do Ser divino que está em nós.
Nós estamos a dormir, mas, enquanto dormimos, devemos também preparar o nosso despertar, e prepara-mo-lo concentrando-nos no nosso Eu superior, procurando identificar-nos com ele.
Pouco a pouco, a consciência do nosso eu limitado unir-se-á à consciência do nosso Eu superior e nessa união é que ocorrerá, um dia, o verdadeiro despertar.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 18.02.2014
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
Um dia, quando eles despertarem, perguntarão a si próprios como foi possível acreditarem que o que estavam a viver era a realidade.
Se eles estão aqui a debater-se é porque têm um trabalho a fazer na matéria.
Quando voltarem para o outro mundo, ao mesmo tempo que reconhecerão que a realidade não era isto, eles deverão admitir que o contacto quotidiano com a matéria os obrigou a desenvolver as faculdades que receberam do Criador!
Por agora, nós somos apenas o sonho do Ser divino que está em nós.
Nós estamos a dormir, mas, enquanto dormimos, devemos também preparar o nosso despertar, e prepara-mo-lo concentrando-nos no nosso Eu superior, procurando identificar-nos com ele.
Pouco a pouco, a consciência do nosso eu limitado unir-se-á à consciência do nosso Eu superior e nessa união é que ocorrerá, um dia, o verdadeiro despertar.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 18.02.2014
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
DESCOBERTA DA ÁGUA
A água é o fluido vital da terra.
Os rios e os ribeiros representam as artérias e as veias; os lagos, os plexos; etc.
Tal como o sangue, a água é esse elemento tão precioso e indispensável que traz a vida, que alimenta todas as criaturas: as pedras, as plantas, os animais, os homens...
Mesmo os cristais precisam de água para se formar: as pedras preciosas só existem graças a algumas partículas de água sem as quais elas se desfariam em pó.
É a água que faz com que a pedra seja resistente, colorida e transparente à luz.
Quanto à vegetação, cujas raízes estão enterradas no solo, ela constitui o corpo etérico da terra.
Sim, o corpo etérico da terra são as árvores e a água é o fluido que sustenta esse corpo.
As flores, as árvores e todas as plantas dão forma à terra e vivificam-na por intermédio da água.
Se quisermos penetrar nos segredos da Natureza, é preciso esforçarmo-nos por compreender a importância da água, meditar sobre o seu significado, as suas propriedades, o seu poder, sobre tudo o que está oculto nela.
Todos se comportam de um modo negligente em relação à água, não se tem consideração por ela, ela não é apreciada.
Vós direis. «Não, ela é apreciada!»
Sim, instintivamente, mecanicamente, inconscientemente, mas não é a isso que eu me refiro.
É na vossa consciência que deveis valorizar a água, para que ela se torne um factor poderoso na vossa vida psíquica, na vossa vida afectiva e mental.
Eu até já constatei que alguns, diante de um rio, de um lago ou do mar, ficam tão insensíveis como diante de uma parede.
Aquela água não lhes diz nada, é como se eles não a vissem.
Só se preocupam com a água quando ela falta e eles se questionam como é que vão poder cozinhar, lavar a loiça, tomar banho ou regar o jardim...
É extraordinário!
Mas eles que se sacudam um pouco, que tentem maravilhar-se, que digam pelo menos: «Tanta água! Tanta água!» para mostrar que a vêem!...
Como é possível não se ficar maravilhado, não vibrar de alegria diante desta matéria tão límpida, desta manifestação do princípio feminino da Mãe Divina, que nos envolve com a sua pureza e a sua clareza?
É preciso ser cego!
E depois pensa-se que se vai explicar os mistérios do Universo!
É preciso começar finalmente a compreender o que a água representa na Natureza e decidir trabalhar com ela para transformar a sua vida interior.
É bom gostar de passear junto das cascatas e dos ribeiros, de beber a água das fontes, de tomar banho nos lagos e nos mares, mas isso não é verdadeiramente um trabalho e daí não resultará a menor mudança em vós enquanto não souberdes como entrar realmente em contacto com a água, falar-lhe e ligar-vos a ela.
Para entrar em contacto com a água, a primeira condição é aproximar-se dela com respeito, sabendo que nela vivem entidades belas e puras que só ficarão bem dispostas convosco se tiverdes amor e consideração por elas.
Por exemplo, se quiserdes tomar banho, sobretudo num lago, estai atentos, não o façais num estado de espírito qualquer. Pedi autorização às entidades da água, pois, quando vos banhais, é como se vos desembaraçásseis das vossas impurezas no lugar que essas entidades habitam e deveis estar conscientes de que podeis indispõ-las. Portanto, sede muito vigilantes!
Mas, como vós talvez não tenhais todos os dias oportunidade de entrar em contacto com a água na Natureza, podeis exercitar-vos em vossa casa.
Enchei uma taça com água: mesmo em tão pequena quantidade, ela representa todas as águas da terra, pois, simbolicamente, magicamente, uma só gota de água basta para vos ligar a todos os rios e a todos os oceanos.
Concentrai-vos, pois, na água dessa taça cheia, saudai-a para que ela se torne ainda mais viva e vibrante, dizei-lhe quanto a admirais e a achais bela, e que desejais que ela vos dê a sua pureza e a sua transparência.
Depois, podeis então tocar na água, fazê-la correr sobre as vossas mãos com o pensamento de que entrais em contacto com o seu corpo etérico, de que absorveis as suas vibrações e sois impregnados por elas.
Podeis também formar imagens: mantendo as vossas mãos na água, pensai, por exemplo, que vos banhais num lago de uma alta montanha, o lago mais puro, mais cristalino, e que comungais com a sua frescura, a sua pureza...
Se fizerdes este exercício com um sentimento sagrado, sentireis o vosso corpo vibrar em harmonia com toda a Natureza, sentir-vos-eis mais leves, purificados e, até o vosso cérebro funcionará melhor.
Quantas mudanças traz um exercício destes!
Mas desde que o factor mais poderoso, o pensamento, se meta no trabalho.
Tudo o que Deus criou pode servir-vos, graças ao pensamento, para vos melhorardes, vos purificardes, vos reforçardes e vos tornardes mais inteligentes.
Então, exercitai-vos!
Não é uma coisa minúscula e sem importância olhar para a água numa taça de cristal, tocá-la com amor, sentir a sua frescura, a sua doçura, contemplar a sua transparência.
E uma vez que, dos quatro elementos, a água é aquele que se mistura mais intimamente com o nosso organismo, nós podemos também, ao bebê-la, estabelecer comunicações com as forças puras do Universo e absorver os elementos que ela contém.
Mas, evidentemente, para isso é preciso bebê-la de forma lenta, em pequenos goles, com a consciência de que se absorve o sangue da Natureza que dessedenta e alimenta todas as criaturas.
Isto é novo para vós, não é?
Por certo nunca ninguém vos tinha dito como beber água para que ela vos dê a sua vida, a sua pureza, a sua transparência...
É preciso ter desmaiado no deserto por causa da sede para se compreender realmente o que é a água.
A água é a mãe da vida e ela merece o nosso respeito, o nosso reconhecimento e o nosso amor. Nas bodas de Canãa, Jesus transformou a água em vinho, quer dizer, em sangue, em vida.
Bebei água pensando que também no vosso corpo ela se transforma em sangue portador de vida.
Meditai longamente nesta ideia e dizei à água: «Tu, que alimentas todas as criaturas, revela-me os segredos da vida eterna.»
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
Os rios e os ribeiros representam as artérias e as veias; os lagos, os plexos; etc.
Tal como o sangue, a água é esse elemento tão precioso e indispensável que traz a vida, que alimenta todas as criaturas: as pedras, as plantas, os animais, os homens...
Mesmo os cristais precisam de água para se formar: as pedras preciosas só existem graças a algumas partículas de água sem as quais elas se desfariam em pó.
É a água que faz com que a pedra seja resistente, colorida e transparente à luz.
Quanto à vegetação, cujas raízes estão enterradas no solo, ela constitui o corpo etérico da terra.
Sim, o corpo etérico da terra são as árvores e a água é o fluido que sustenta esse corpo.
As flores, as árvores e todas as plantas dão forma à terra e vivificam-na por intermédio da água.
Se quisermos penetrar nos segredos da Natureza, é preciso esforçarmo-nos por compreender a importância da água, meditar sobre o seu significado, as suas propriedades, o seu poder, sobre tudo o que está oculto nela.
Todos se comportam de um modo negligente em relação à água, não se tem consideração por ela, ela não é apreciada.
Vós direis. «Não, ela é apreciada!»
Sim, instintivamente, mecanicamente, inconscientemente, mas não é a isso que eu me refiro.
É na vossa consciência que deveis valorizar a água, para que ela se torne um factor poderoso na vossa vida psíquica, na vossa vida afectiva e mental.
Eu até já constatei que alguns, diante de um rio, de um lago ou do mar, ficam tão insensíveis como diante de uma parede.
Aquela água não lhes diz nada, é como se eles não a vissem.
Só se preocupam com a água quando ela falta e eles se questionam como é que vão poder cozinhar, lavar a loiça, tomar banho ou regar o jardim...
É extraordinário!
Mas eles que se sacudam um pouco, que tentem maravilhar-se, que digam pelo menos: «Tanta água! Tanta água!» para mostrar que a vêem!...
Como é possível não se ficar maravilhado, não vibrar de alegria diante desta matéria tão límpida, desta manifestação do princípio feminino da Mãe Divina, que nos envolve com a sua pureza e a sua clareza?
É preciso ser cego!
E depois pensa-se que se vai explicar os mistérios do Universo!
É preciso começar finalmente a compreender o que a água representa na Natureza e decidir trabalhar com ela para transformar a sua vida interior.
É bom gostar de passear junto das cascatas e dos ribeiros, de beber a água das fontes, de tomar banho nos lagos e nos mares, mas isso não é verdadeiramente um trabalho e daí não resultará a menor mudança em vós enquanto não souberdes como entrar realmente em contacto com a água, falar-lhe e ligar-vos a ela.
Para entrar em contacto com a água, a primeira condição é aproximar-se dela com respeito, sabendo que nela vivem entidades belas e puras que só ficarão bem dispostas convosco se tiverdes amor e consideração por elas.
Por exemplo, se quiserdes tomar banho, sobretudo num lago, estai atentos, não o façais num estado de espírito qualquer. Pedi autorização às entidades da água, pois, quando vos banhais, é como se vos desembaraçásseis das vossas impurezas no lugar que essas entidades habitam e deveis estar conscientes de que podeis indispõ-las. Portanto, sede muito vigilantes!
Mas, como vós talvez não tenhais todos os dias oportunidade de entrar em contacto com a água na Natureza, podeis exercitar-vos em vossa casa.
Enchei uma taça com água: mesmo em tão pequena quantidade, ela representa todas as águas da terra, pois, simbolicamente, magicamente, uma só gota de água basta para vos ligar a todos os rios e a todos os oceanos.
Concentrai-vos, pois, na água dessa taça cheia, saudai-a para que ela se torne ainda mais viva e vibrante, dizei-lhe quanto a admirais e a achais bela, e que desejais que ela vos dê a sua pureza e a sua transparência.
Depois, podeis então tocar na água, fazê-la correr sobre as vossas mãos com o pensamento de que entrais em contacto com o seu corpo etérico, de que absorveis as suas vibrações e sois impregnados por elas.
Podeis também formar imagens: mantendo as vossas mãos na água, pensai, por exemplo, que vos banhais num lago de uma alta montanha, o lago mais puro, mais cristalino, e que comungais com a sua frescura, a sua pureza...
Se fizerdes este exercício com um sentimento sagrado, sentireis o vosso corpo vibrar em harmonia com toda a Natureza, sentir-vos-eis mais leves, purificados e, até o vosso cérebro funcionará melhor.
Quantas mudanças traz um exercício destes!
Mas desde que o factor mais poderoso, o pensamento, se meta no trabalho.
Tudo o que Deus criou pode servir-vos, graças ao pensamento, para vos melhorardes, vos purificardes, vos reforçardes e vos tornardes mais inteligentes.
Então, exercitai-vos!
Não é uma coisa minúscula e sem importância olhar para a água numa taça de cristal, tocá-la com amor, sentir a sua frescura, a sua doçura, contemplar a sua transparência.
E uma vez que, dos quatro elementos, a água é aquele que se mistura mais intimamente com o nosso organismo, nós podemos também, ao bebê-la, estabelecer comunicações com as forças puras do Universo e absorver os elementos que ela contém.
Mas, evidentemente, para isso é preciso bebê-la de forma lenta, em pequenos goles, com a consciência de que se absorve o sangue da Natureza que dessedenta e alimenta todas as criaturas.
Isto é novo para vós, não é?
Por certo nunca ninguém vos tinha dito como beber água para que ela vos dê a sua vida, a sua pureza, a sua transparência...
É preciso ter desmaiado no deserto por causa da sede para se compreender realmente o que é a água.
A água é a mãe da vida e ela merece o nosso respeito, o nosso reconhecimento e o nosso amor. Nas bodas de Canãa, Jesus transformou a água em vinho, quer dizer, em sangue, em vida.
Bebei água pensando que também no vosso corpo ela se transforma em sangue portador de vida.
Meditai longamente nesta ideia e dizei à água: «Tu, que alimentas todas as criaturas, revela-me os segredos da vida eterna.»
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
domingo, 16 de fevereiro de 2014
PENSAMENTO QUOTIDIANO
Se disserdes a alguém que deve trabalhar para introduzir em si a pureza, podeis estar certos de que sereis mal compreendidos: a pessoa pensará imediatamente que quereis impor-lhe privações e, particularmente, privações no domínio sexual.
Com efeito, confunde-se muitas vezes pureza com castidade e castidade com continência, quando, na realidade, a pureza não diz respeito tanto ao plano físico: ela é uma virtude do coração e da alma que está presente em homens e mulheres que são pais e mães de muitos filhos, ao passo que pode não existir noutros seres que afirmam fugir das tentações da carne como se foge da peste.
A pureza tem a ver com o domínio sexual, evidentemente, mas, quando eu falo de pureza, refiro-me sobretudo à dos pensamentos, dos sentimentos, dos desejos, pois é aí que começam as poucas-vergonhas que depois provocam comportamentos sexuais desregrados.
A pureza é um domínio muito vasto que nós devemos estudar nos três planos, físico, afectivo e mental.
No plano físico, ela é a base da saúde; no plano afectivo, proporciona as condições para receber e manifestar o amor, e no plano mental dá as condições para receber e manifestar a sabedoria.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 16.02.2014
em "Pensamentos Quotidianos"
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
sábado, 15 de fevereiro de 2014
Pensamento Quotidiano
Todos alimentam ambições, sonhos, e isso é natural.
Mas, se conseguem realizá-los, estarão à altura da situação?
É mais um ponto a considerar.
Pensemos, por exemplo, num rapaz que sonha casar com uma moça encantadora que conheceu.
Depois de toda a espécie de peripécias - pois não foi o único a apaixonar-se por ela! -, ele consegue realizar esse sonho.
Aparentemente, é magnífico.
Mas, como lhe falta sabedoria. autodomínio, vai ficando roído pela suspeita, pelo ciúme...
Vigia a mulher e todos os que se aproximam dela, imagina que ela o engana, ao ponto de um dia, completamente louco, a assassinar, e vai parar à prisão.
Sob uma forma muito simplificada, evidentemente, esta pequena história é um exemplo dos perigos que correm todos os seres que se obstinam em realizar os seus desejos sem se conhecerem bem, sem se terem exercitado no controlo, no autodomínio.
Quer-se casar com a mulher mais bonita do mundo, quer-se obter um lugar de ministro ou ser eleito presidente do país, quer-se ser uma celebridade, quer-se ganhar o grande prémio da lotaria, etc., e não é impossível conseguir isso, mas quanto tempo durará a felicidade de ter obtido esse sucesso?
Logo no dia seguinte, surgem os problemas.
E será que nesse momento se terá a força de carácter suficiente para os enfrentar?
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 15.02.2014
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
Mas, se conseguem realizá-los, estarão à altura da situação?
É mais um ponto a considerar.
Pensemos, por exemplo, num rapaz que sonha casar com uma moça encantadora que conheceu.
Depois de toda a espécie de peripécias - pois não foi o único a apaixonar-se por ela! -, ele consegue realizar esse sonho.
Aparentemente, é magnífico.
Mas, como lhe falta sabedoria. autodomínio, vai ficando roído pela suspeita, pelo ciúme...
Vigia a mulher e todos os que se aproximam dela, imagina que ela o engana, ao ponto de um dia, completamente louco, a assassinar, e vai parar à prisão.
Sob uma forma muito simplificada, evidentemente, esta pequena história é um exemplo dos perigos que correm todos os seres que se obstinam em realizar os seus desejos sem se conhecerem bem, sem se terem exercitado no controlo, no autodomínio.
Quer-se casar com a mulher mais bonita do mundo, quer-se obter um lugar de ministro ou ser eleito presidente do país, quer-se ser uma celebridade, quer-se ganhar o grande prémio da lotaria, etc., e não é impossível conseguir isso, mas quanto tempo durará a felicidade de ter obtido esse sucesso?
Logo no dia seguinte, surgem os problemas.
E será que nesse momento se terá a força de carácter suficiente para os enfrentar?
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 15.02.2014
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
A água e o fogo, princípios da Criação
...
A água e o fogo representam, pois, os dois princípios da Criação.
A sua actividade no Universo é simbolizada pela cruz, figura com um sentido extremamente rico, que se encontra em todas as civilizações.
A linha horizontal representa a actividade do princípio feminino, a água, que tem sempre tendência a espalhar-se, a estender-se à superfície do solo, ocupando o máximo de espaço possível, procurando mesmo os interstícios para se infiltrar debaixo da terra e desaparecer.
A linha vertical representa o princípio masculino, o fogo, que, pelo contrário, tem tendência a concentrar-se e lançar-se para as alturas.
A água está, pois, ligada à profundidade, à superfície, e o fogo à altura.
Estas duas direcções inversas, horizontal e vertical, sintetizadas pela cruz, são as que melhor representam a actividade dos dois princípios, masculino e feminino, na Criação e nas criaturas.
O Universo está cheio deste símbolo.
A maior parte dos cristãos só vêem na cruz uma recordação da morte de Jesus, sem se aperceberem de que, limitando assim o seu significado, empobrecem-na.
Não se pode negar que a morte de Jesus numa cruz foi um acontecimento considerável na História da Humanidade. Mas, enquanto símbolo, a cruz ultrapassa em muito este acontecimento, e quem se esforça por aprofundá-lo à luz do ensinamento dos dois princípios masculino e feminino, a água e o fogo, entra em contacto com os maiores mistérios da Criação.
...
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
Colecção Izvor
Edições Prosveta
Publicações Maitreya
A água e o fogo representam, pois, os dois princípios da Criação.
A sua actividade no Universo é simbolizada pela cruz, figura com um sentido extremamente rico, que se encontra em todas as civilizações.
A linha horizontal representa a actividade do princípio feminino, a água, que tem sempre tendência a espalhar-se, a estender-se à superfície do solo, ocupando o máximo de espaço possível, procurando mesmo os interstícios para se infiltrar debaixo da terra e desaparecer.
A linha vertical representa o princípio masculino, o fogo, que, pelo contrário, tem tendência a concentrar-se e lançar-se para as alturas.
A água está, pois, ligada à profundidade, à superfície, e o fogo à altura.
Estas duas direcções inversas, horizontal e vertical, sintetizadas pela cruz, são as que melhor representam a actividade dos dois princípios, masculino e feminino, na Criação e nas criaturas.
O Universo está cheio deste símbolo.
A maior parte dos cristãos só vêem na cruz uma recordação da morte de Jesus, sem se aperceberem de que, limitando assim o seu significado, empobrecem-na.
Não se pode negar que a morte de Jesus numa cruz foi um acontecimento considerável na História da Humanidade. Mas, enquanto símbolo, a cruz ultrapassa em muito este acontecimento, e quem se esforça por aprofundá-lo à luz do ensinamento dos dois princípios masculino e feminino, a água e o fogo, entra em contacto com os maiores mistérios da Criação.
...
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
Colecção Izvor
Edições Prosveta
Publicações Maitreya
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
Pensamento Quotidiano
Trabalhar sem esperar coisa alguma - eis o que deveis conseguir realizar, pois não há pior entrave do que ter a expectativa de receber reconhecimento e apreço pelo seu trabalho.
Vós esperais, esperais...
e essa espera paralisa-vos.
Se estais sempre à espera de ter um sinal de aprovação ou encorajamento - que pode nunca vir -, a vossa actividade irá ressentir-se.
Ora, o ser humano só pode crescer interiormente por meio da actividade, a do seu corpo físico e, sobretudo, a do seu coração, do seu intelecto, da sua alma e do seu espírito.
Não sentis que, quando estais à espera de um reconhecimento seja de que forma for, vos limitais e algo em vós fica mais sombrio?
Então, decidi-vos a agir pela única e simples razão de que sentis que é útil e bom, apenas isso.
Não espereis nada em retorno e vivereis na liberdade e na luz.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 14.02.2014
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
Vós esperais, esperais...
e essa espera paralisa-vos.
Se estais sempre à espera de ter um sinal de aprovação ou encorajamento - que pode nunca vir -, a vossa actividade irá ressentir-se.
Ora, o ser humano só pode crescer interiormente por meio da actividade, a do seu corpo físico e, sobretudo, a do seu coração, do seu intelecto, da sua alma e do seu espírito.
Não sentis que, quando estais à espera de um reconhecimento seja de que forma for, vos limitais e algo em vós fica mais sombrio?
Então, decidi-vos a agir pela única e simples razão de que sentis que é útil e bom, apenas isso.
Não espereis nada em retorno e vivereis na liberdade e na luz.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 14.02.2014
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
A água e o fogo, princípios da criação
O Livro do Génesis começa com o relato da criação do mundo.
Mas, antes de descrever como apareceram todos os elementos do Universo - o sol, a lua, as estrelas, a vegetação, os animais, o homem... -, Moisés escreve uma frase cuja profundidade e cujo significado só os Iniciados podem compreender: «E o espírito de Deus, movia-se acima das águas.»
Porquê acima das águas?
Porque a água representa a matéria cósmica original que o espírito de Deus, o fogo primordial, penetrou para a fertilizar.
Contrariamente ao que geralmente se pensa, não é a terra, como elemento, que exprime e manifesta melhor as propriedades e as qualidades da matéria, é a água.
Estas qualidades são a receptividade, a adaptação e a maleabilidade.
A água simboliza, pois, a matéria prima que recebeu os germes fertilizadores do espírito, é ela a matriz da vida.
A vida saiu da água graças ao princípio "fogo", que pôs essa matéria em movimento.
Sem a acção do fogo, nenhuma vida é possível.
Por si mesma, a água, a matéria, não possui a vida, é o fogo que nela a infunde.
...
Quando se compreende que a água é o símbolo da matéria universal a partir da qual o Universo foi criado, é mais fácil interpretar os versículos seguintes do Génesis, em que Moisés descreve como Deus separou as águas de baixo das águas de cima: «Deus disse: "Que haja uma extensão entre as águas e que ela separe as águas das águas."
E Deus fez a extensão e separou as águas que estão abaixo da extensão das águas que estão acima da extensão.
E assim foi feito.
À extensão, Deus chamou Céu.»
...
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
em "As revelações do fogo e da água"
Colecção Izvor
Edições Prosveta
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Pensamento Quotidiano
Por que acreditais que a ajuda, o apoio, hão-de chegar-vos unicamente sob a forma que esperais?
Há tantas possibilidades que se vos apresentam!
Mas vós não as vedes, não quereis vê-las.
Criais a expectativa de que determinada porta vai abrir-se diante de vós, mas ela permanece fechada...
Em vez de vos lamentardes diante dessa porta, pensai que pode existir uma outra, ao lado, que se abrirá.
Ou talvez ela já esteja aberta mas vós não a vedes.
Vós esperais ter a compreensão e a ajuda de alguém; porém, essa pessoa não só não se mostra compreensiva nem vos ajuda, como até é desagradável.
Pois bem, em vez de vos deixardes obcecar por esta decepção, olhai um pouco melhor à volta: há certamente outras pessoas prontas a ajudar-vos.
Se ficardes muito focados na vossa decepção, não vereis esses amigos que vêm até vós.
É também neste sentido que certas provações são úteis: obrigam a fazer ou a descobrir o que não se faria e não se descobriria sem elas.
Quantas vezes a vossa obstinação vos impediu de sair das vossas dificuldades!
Então, daqui em diante não fiqueis a lamentar-vos diante de uma porta fechada, olhai à volta para tentar descobrir uma que esteja aberta!
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 13.02.2014
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
Há tantas possibilidades que se vos apresentam!
Mas vós não as vedes, não quereis vê-las.
Criais a expectativa de que determinada porta vai abrir-se diante de vós, mas ela permanece fechada...
Em vez de vos lamentardes diante dessa porta, pensai que pode existir uma outra, ao lado, que se abrirá.
Ou talvez ela já esteja aberta mas vós não a vedes.
Vós esperais ter a compreensão e a ajuda de alguém; porém, essa pessoa não só não se mostra compreensiva nem vos ajuda, como até é desagradável.
Pois bem, em vez de vos deixardes obcecar por esta decepção, olhai um pouco melhor à volta: há certamente outras pessoas prontas a ajudar-vos.
Se ficardes muito focados na vossa decepção, não vereis esses amigos que vêm até vós.
É também neste sentido que certas provações são úteis: obrigam a fazer ou a descobrir o que não se faria e não se descobriria sem elas.
Quantas vezes a vossa obstinação vos impediu de sair das vossas dificuldades!
Então, daqui em diante não fiqueis a lamentar-vos diante de uma porta fechada, olhai à volta para tentar descobrir uma que esteja aberta!
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 13.02.2014
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Publicações Maitreya
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Pensamento Quotidiano
Vós meditastes profundamente durante muito tempo, enviando luz e amor ao mundo inteiro e, depois saís para caminhar pelas ruas.
Quando voltais a casa, não vos apercebeis de ter feito o que quer que fosse...
Pois bem, enganais-vos.
Se fosseis clarividentes, veríeis o bem que a vossa presença levou, sem vos aperceberdes, às pessoas com quem vos cruzastes.
Algumas que tinham projectos malfazejos abandonaram esses projectos; outras, que estavam perturbadas, desesperadas, encontraram um pouco de serenidade e de coragem.
Tudo depende do poder e da sinceridade das vossas aspirações.
Os vossos estados interiores não dizem respeito unicamente a vós.
Estai certos de que, um dia, podereis verificar isso.
Quando chegardes ao além, o poder do mundo psíquico revelar-se-á a vós.
Descobrireis que os vossos pensamentos e os vossos sentimentos eram correntes de energia que agiram no invisível para impelir os seres para o mal ou para o bem.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 12.02.2014
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Pensamento Quotidiano
A partir do instante em que decidis seguir o caminho da luz, as situações aparentemente mais desfavoráveis começam a concorrer para o vosso bem.
Com efeito, as forças que desencadeais quando vos comprometeis neste caminho intervêm para modificar essas situações e aquilo que deveria prejudicar-vos põe-se, pouco a pouco, ao vosso serviço.
Quanto aos acidentes que poderão ocorrer pelo caminho - dificuldades, obstáculos, insucessos -, não vos demoreis neles.
Aceitai-os, sabendo que, mais cedo ou mais tarde, alguma coisa intervirá para que os insucessos se transformem em sucessos e os desgostos em alegrias.
Mas ai daqueles que não souberam escolher o bom caminho!
Talvez comecem por ser bem sucedidos, mas, na realidade, esses sucessos são armadilhas.
Em vez de se regozijarem e se vangloriarem junto dos outros, se eles conhecessem as leis iriam tremer, pois saberiam que esses triunfos apenas preparam a sua queda.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 11.02.2014
em "Pensamentos Quotidianos"
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
Com efeito, as forças que desencadeais quando vos comprometeis neste caminho intervêm para modificar essas situações e aquilo que deveria prejudicar-vos põe-se, pouco a pouco, ao vosso serviço.
Quanto aos acidentes que poderão ocorrer pelo caminho - dificuldades, obstáculos, insucessos -, não vos demoreis neles.
Aceitai-os, sabendo que, mais cedo ou mais tarde, alguma coisa intervirá para que os insucessos se transformem em sucessos e os desgostos em alegrias.
Mas ai daqueles que não souberam escolher o bom caminho!
Talvez comecem por ser bem sucedidos, mas, na realidade, esses sucessos são armadilhas.
Em vez de se regozijarem e se vangloriarem junto dos outros, se eles conhecessem as leis iriam tremer, pois saberiam que esses triunfos apenas preparam a sua queda.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 11.02.2014
em "Pensamentos Quotidianos"
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Pensamento Quotidiano
Quer isso lhe agrade, quer não, todo o ser humano pertence a uma colectividade e, se nessa colectividade ocorrerem perturbações, nem ele nem os seus bens pessoais estão muito seguros.
Houve na História pessoas tão poderosas e ricas que parecia que nada poderia atingi-las; mas surgiram perturbações na colectividade e elas acabaram por perder tudo, até a vida.
A segurança dos indivíduos depende do bom funcionamento da sociedade.
Por isso, cabe a cada um substituir o seu ponto de vista pessoal por um ponto de vista mais vasto, mais universal: com isso, ele ganhará não só no plano material, mas também e sobretudo no plano da consciência.
A consciência desperta verdadeiramente no homem quando ele se torna sensível à noção de colectividade, de universalidade: mesmo que, fisicamente, seja um ser separado, no plano psíquico ele sente os outros como um prolongamento de si mesmo.
A partir desse momento, ele vivencia o que acontece de bom ou mau aos outros como se isso lhe sucedesse a ele e esforça-se por só fazer o bem, pois sente, sabe, que é também a si próprio que está a fazer bem.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 10.02.2014
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
Houve na História pessoas tão poderosas e ricas que parecia que nada poderia atingi-las; mas surgiram perturbações na colectividade e elas acabaram por perder tudo, até a vida.
A segurança dos indivíduos depende do bom funcionamento da sociedade.
Por isso, cabe a cada um substituir o seu ponto de vista pessoal por um ponto de vista mais vasto, mais universal: com isso, ele ganhará não só no plano material, mas também e sobretudo no plano da consciência.
A consciência desperta verdadeiramente no homem quando ele se torna sensível à noção de colectividade, de universalidade: mesmo que, fisicamente, seja um ser separado, no plano psíquico ele sente os outros como um prolongamento de si mesmo.
A partir desse momento, ele vivencia o que acontece de bom ou mau aos outros como se isso lhe sucedesse a ele e esforça-se por só fazer o bem, pois sente, sabe, que é também a si próprio que está a fazer bem.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 10.02.2014
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
domingo, 9 de fevereiro de 2014
PENSAMENTO qUOTIDIANO
A respiração é uma das condições para a vida.
Quer tenham pulmões, quer não tenham, todos os seres vivos respiram.
É um processo tão natural que, mesmo nos humanos, na maior parte do tempo ele é inconsciente. Por isso, eles respiram mal.
Primeiro, porque respiram demasiado depressa, sem dar ao ar puro tempo de descer profundamente nos pulmões para substituir o ar viciado.
Portanto, eles devem aprender a respirar lentamente, profundamente, a até, de vez em quando, reter o ar durante alguns segundos antes de o libertarem.
Porquê?
Para o "mastigarem", pois os pulmões sabem mastigar o ar como a boca sabe mastigar os alimentos. Cada inspiração é como uma colherada cheia de energias novas; por isso, é preciso dar aos pulmões o tempo de as assimilarem para que todo o organismo possa beneficiar delas.
Há tantas pessoas fatigadas, nervosas, irascíveis, porque elas não sabem como se alimentar com o ar: expelem-no imediatamente, sem o "mastigar".
Respiram somente com a parte superior dos pulmões e, por isso, o ar viciado não pode ser substituído pelo ar puro.
A respiração profunda é um exercício muito salutar que deve ser praticado, pois permite a renovação das energias.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 09.02.2014
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
Nós somos os criadores do nosso futuro
O nosso presente é o resultado do nosso passado.
É por isso que nós não temos quase nenhum poder sobre ele: é a consequência, a continuação do passado.
Os pensamentos e os desejos que tivemos nas nossas encarnações anteriores desencadearam no Universo forças e poderes da mesma natureza que determinaram as nossas qualidades, as nossas fraquezas e os acontecimentos da nossa existência.
Vós direis: «Mas, como é que isso aconteceu?
Por que meios?»
Pois bem, ficai a saber que, biliões de anos antes de os nossos contemporâneos fabricarem computadores, já a Inteligência Cósmica tinha posto a funcionar a técnica de registo.
Todos os actos e gestos dos humanos, até ao mínimo movimento da sua vida intima, entram como dados no computador cósmico, onde ficam registados, infalível e implacavelmente.
Não é necessário que um Deus, um destino, um juiz - chamai-lhe o que quiserdes - dê cabo da cabeça para saber que punição ou que recompensa esta ou aquela pessoa merece: existe um mecanismo cósmico que determina isso automaticamente.
É por esta razão que é quase impossível mudar, no decurso desta encarnação, o que foi assim determinado pelo nosso passado.
A única coisa que está nas nossas mãos é preparar o futuro.
Sim, e é isto que não está claro para a maioria dos humanos: eles discutem até mais não para saber se o homem é livre ou não; uns pensam que sim, outros pensam que não, mas, na realidade, eles colocam mal a questão.
A liberdade não é uma condição dada ou não ao homem de uma vez por todas.
No que respeita ao presente, a sua liberdade é muito limitada, porque o presente é consequência de um passado ao qual é impossível voltar para o modificar; há que suportar as consequências do passado, é preciso digeri-lo. É no futuro que nós somos livres, porque temos a possibilidade de o criar tal como o desejamos.
...
Vós podeis preparar o vosso futuro a partir de hoje.
Pelos desejos, pelos pensamentos, pela imaginação, escolheis uma orientação, pedis as melhores qualidades e as melhores condições, a fim de vos manifestardes, um dia, como seres de paz, de bondade, de luz.
É absolutamente certo que regressareis um dia a esta terra, e o que fordes, o que encontrardes, depende de vós, da maneira como preparais agora a vossa existência futura.
A compreensão desta verdade é fundamental para o vosso destino.
...
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
em "Sementes de Felicidade"
Colecção Izvor
Edições Prosveta
É por isso que nós não temos quase nenhum poder sobre ele: é a consequência, a continuação do passado.
Os pensamentos e os desejos que tivemos nas nossas encarnações anteriores desencadearam no Universo forças e poderes da mesma natureza que determinaram as nossas qualidades, as nossas fraquezas e os acontecimentos da nossa existência.
Vós direis: «Mas, como é que isso aconteceu?
Por que meios?»
Pois bem, ficai a saber que, biliões de anos antes de os nossos contemporâneos fabricarem computadores, já a Inteligência Cósmica tinha posto a funcionar a técnica de registo.
Todos os actos e gestos dos humanos, até ao mínimo movimento da sua vida intima, entram como dados no computador cósmico, onde ficam registados, infalível e implacavelmente.
Não é necessário que um Deus, um destino, um juiz - chamai-lhe o que quiserdes - dê cabo da cabeça para saber que punição ou que recompensa esta ou aquela pessoa merece: existe um mecanismo cósmico que determina isso automaticamente.
É por esta razão que é quase impossível mudar, no decurso desta encarnação, o que foi assim determinado pelo nosso passado.
A única coisa que está nas nossas mãos é preparar o futuro.
Sim, e é isto que não está claro para a maioria dos humanos: eles discutem até mais não para saber se o homem é livre ou não; uns pensam que sim, outros pensam que não, mas, na realidade, eles colocam mal a questão.
A liberdade não é uma condição dada ou não ao homem de uma vez por todas.
No que respeita ao presente, a sua liberdade é muito limitada, porque o presente é consequência de um passado ao qual é impossível voltar para o modificar; há que suportar as consequências do passado, é preciso digeri-lo. É no futuro que nós somos livres, porque temos a possibilidade de o criar tal como o desejamos.
...
Vós podeis preparar o vosso futuro a partir de hoje.
Pelos desejos, pelos pensamentos, pela imaginação, escolheis uma orientação, pedis as melhores qualidades e as melhores condições, a fim de vos manifestardes, um dia, como seres de paz, de bondade, de luz.
É absolutamente certo que regressareis um dia a esta terra, e o que fordes, o que encontrardes, depende de vós, da maneira como preparais agora a vossa existência futura.
A compreensão desta verdade é fundamental para o vosso destino.
...
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
em "Sementes de Felicidade"
Colecção Izvor
Edições Prosveta
sábado, 8 de fevereiro de 2014
Pensamento Quotidiano
As crianças, mesmo os bebés acabados de nascer, não são somente uns corpinhos: as pessoas que se ocupam delas devem pensar na sua alma, no seu espírito.
Se o fizerem, depressa sentirão que atraem para si próprias as bençãos dos anjos da guarda das crianças, pois junto de cada uma está um anjo que se ocupa dela, que quer para ela a luz, o amor, a alegria.
Entre as ordens angélicas, há uma particularmente encarregue dos cuidados a dar às crianças: a dos Elohim da séfira Netsah, e as crianças, que sentem isso, encontram junto delas um abrigo.
Mas, frequentemente, o anjo da guarda encontra grandes dificuldades na sua tarefa: muitas crianças estão expostas às influências nocivas de adultos inconscientes e até maldosos!
O anjo da guarda vela pela criança, procura protegê-la, mas está muito limitado no plano físico.
Por isso, fica muito feliz quando vê, junto dessa criança, pelo menos uma pessoa que pensa na sua alma, que lhe mostra o caminho do bem e da luz, que a rodeia de influências harmoniosas.
Ele fica reconhecido a essa pessoa que a ajuda na sua tarefa e recompensa-a dando-lhe a sua luz e a sua alegria.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 08.02.2014
em "Pensamentos Quotidianos"
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
Se o fizerem, depressa sentirão que atraem para si próprias as bençãos dos anjos da guarda das crianças, pois junto de cada uma está um anjo que se ocupa dela, que quer para ela a luz, o amor, a alegria.
Entre as ordens angélicas, há uma particularmente encarregue dos cuidados a dar às crianças: a dos Elohim da séfira Netsah, e as crianças, que sentem isso, encontram junto delas um abrigo.
Mas, frequentemente, o anjo da guarda encontra grandes dificuldades na sua tarefa: muitas crianças estão expostas às influências nocivas de adultos inconscientes e até maldosos!
O anjo da guarda vela pela criança, procura protegê-la, mas está muito limitado no plano físico.
Por isso, fica muito feliz quando vê, junto dessa criança, pelo menos uma pessoa que pensa na sua alma, que lhe mostra o caminho do bem e da luz, que a rodeia de influências harmoniosas.
Ele fica reconhecido a essa pessoa que a ajuda na sua tarefa e recompensa-a dando-lhe a sua luz e a sua alegria.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 08.02.2014
em "Pensamentos Quotidianos"
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Pensamento Quotidiano
Encontrar um equilíbrio interior é difícil, mas ainda é mais difícil mantê-lo, pois a vida quotidiana está sempre a apresentar-nos novas dificuldades para enfrentarmos.
Quer essas dificuldades sejam pessoais, quer elas sejam colectivas, cada um sente-as como esticões, abanões, choques.
Por mais que se procure resistir e manter o equilíbrio, isso só resulta se a pessoa já tiver um bom sistema filosófico.
Um bom sistema filosófico, primeiro que tudo, instrui os humanos acerca da sua estrutura psíquica, explica-lhes qual é a matéria sobre a qual têm de trabalhar e de que instrumentos dispõem para esse trabalho.
Indica-lhes o objectivo que eles devem definir - o cume divino neles mesmos - e o caminho que têm de percorrer para atingir esse cume, no qual se sentirão, finalmente, livres e em segurança.
Eles nunca devem perder de vista esse cume divino, mas sim, permanecer ligados a ele, a fim de que no momento em que as paixões humanas, as suas e as dos outros, se desencadearem, eles não sejam arrastados por elas.
Se eles se sentem atados de pés e mãos e em perigo, é porque permanecem num nível muito baixo.
Mas, a partir do momento em que lhes foi mostrada a via que conduz ao único lugar onde eles serão livres e estarão em segurança, e que lhes deram escadas, eles só têm é que subi-las.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 07.02.2014
Editions Prosveta
Publicações Maitreya
Quer essas dificuldades sejam pessoais, quer elas sejam colectivas, cada um sente-as como esticões, abanões, choques.
Por mais que se procure resistir e manter o equilíbrio, isso só resulta se a pessoa já tiver um bom sistema filosófico.
Um bom sistema filosófico, primeiro que tudo, instrui os humanos acerca da sua estrutura psíquica, explica-lhes qual é a matéria sobre a qual têm de trabalhar e de que instrumentos dispõem para esse trabalho.
Indica-lhes o objectivo que eles devem definir - o cume divino neles mesmos - e o caminho que têm de percorrer para atingir esse cume, no qual se sentirão, finalmente, livres e em segurança.
Eles nunca devem perder de vista esse cume divino, mas sim, permanecer ligados a ele, a fim de que no momento em que as paixões humanas, as suas e as dos outros, se desencadearem, eles não sejam arrastados por elas.
Se eles se sentem atados de pés e mãos e em perigo, é porque permanecem num nível muito baixo.
Mas, a partir do momento em que lhes foi mostrada a via que conduz ao único lugar onde eles serão livres e estarão em segurança, e que lhes deram escadas, eles só têm é que subi-las.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 07.02.2014
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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Pensamento Quotidiano
Quem, de uma maneira ou de outra, ajudou outras pessoas, acha justo receber algo em retorno.
Isso é justo, sim, mas o amor que impele a dar sem nada esperar está acima da justiça.
O sentimento daquilo que é justo já habita naturalmente no homem; mesmo os malfeitores podem ter, de certo modo, o sentido da justiça, e até os animais.
E quantos crimes não são cometidos para, supostamente, restabelecer a justiça?
Não se pode negar que a justiça é uma virtude, mas o amor é uma virtude ainda maior.
Vós manifestastes a vossa generosidade e, em nome da justiça, pensais que vos devem alguma coisa, pelo menos um agradecimento. Mas, se persistis em esperar aquilo que pode não chegar - há pessoas que nem sequer pensam em dizer "obrigado" -, sentis uma decepção, um descontentamento.
E por que é que ruminais esses sentimentos negativos?
Por causa do bem que fizestes!
Será isso inteligente?...
Por que é que não procurais preservar, por todos os meios, a alegria que sentistes ao fazer o bem?
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 06.02.2014
Editions Prosveta
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Isso é justo, sim, mas o amor que impele a dar sem nada esperar está acima da justiça.
O sentimento daquilo que é justo já habita naturalmente no homem; mesmo os malfeitores podem ter, de certo modo, o sentido da justiça, e até os animais.
E quantos crimes não são cometidos para, supostamente, restabelecer a justiça?
Não se pode negar que a justiça é uma virtude, mas o amor é uma virtude ainda maior.
Vós manifestastes a vossa generosidade e, em nome da justiça, pensais que vos devem alguma coisa, pelo menos um agradecimento. Mas, se persistis em esperar aquilo que pode não chegar - há pessoas que nem sequer pensam em dizer "obrigado" -, sentis uma decepção, um descontentamento.
E por que é que ruminais esses sentimentos negativos?
Por causa do bem que fizestes!
Será isso inteligente?...
Por que é que não procurais preservar, por todos os meios, a alegria que sentistes ao fazer o bem?
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 06.02.2014
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