quarta-feira, 12 de agosto de 2020

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 12.08.2020

 



Um dia, um anjo quis conhecer a vida na Terra e, para a estudar melhor, tomou a forma de um porco.
A existência parecia-lhe magnífica, deliciosa...
Comia bolotas, bem como essas saborosas iguarias a que chamam "fareladas".
Casou-se com uma encantadora porca e vivia rodeado por uma quantidade de adoráveis bacorinhos.
Meu Deus, quanta felicidade!
Ele já não conseguia subtrair-se a uma tal felicidade, e os outros anjos, lá em cima, começaram a inquietar-se.
Este estado de coisas estava a prolongar-se por muito mais tempo do que o previsto.
Enviaram-lhe mensagens, mas... nada feito!
Por fim, disseram entre si que a única solução era cortar-lhe a cabeça.
O porco foi, pois, degolado e comido e, quando o anjo saiu daquela forma... apetitosa!, ficou estupefacto por se ter deixado ficar esquecido por tanto tempo naquele estado, e agradeceu aos seus irmãos por o terem libertado.
Infelizmente, muitos seres humanos fazem a mesma experiência: afundam-se tanto na matéria, que se tornam como porcos, e não deve causar espanto que o Céu lhes envie uns bons abanões, para os obrigar a libertarem-se da sua forma animal e retomarem a sua forma divina.


MESTRE  OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV

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