O dinheiro tem um poder enorme sobre a natureza inferior do homem.
Dia e noite, ele segreda-lhe ao ouvido os piores conselhos: «Sim, avança!
Tens os meios para arruinar aquele, para afastar aqueloutro...
Essa mulher é casada?
Não faz mal!
O que é que te retém?
Se ela te agrada, podes tê-la: ela não resistirá aos presentes que vais oferecer-lhe...
Queres conseguir essas vantagens a que não tens direito?
É fácil: dá uma certa quantidade de dinheiro àquele homem que parece tão honesto e ele
conceder-te-á tudo o que lhe pedires.»
O dinheiro é um péssimo conselheiro da natureza inferior.
Se quiserdes realmente conhecer-vos e conhecer os outros, eis um critério: o uso que fazeis, ou que eles fazem, do dinheiro.
Mas começai por ocupar-vos de vós.
Se o dinheiro não vos impelir a ceder à preguiça e aos prazeres, se não o utilizardes para dominar os outros, para os enganar ou para os corromper, mas sim para os ajudar, isso prova que conseguis dominar a vossa natureza inferior.
E o Céu, ao ver que pode contar convosco, tomar-vos-á ao seu serviço.
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