MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
Evidentemente, não é repreensível manifestar interesse e compreensão pelas diversas formas de espiritualidade.
O que é perigoso é a pessoa dispersar-se, nunca escolher um método de trabalho interior para se fixar nele.
A questão não está em saber se se deve ser católico, protestante, ortodoxo, muçulmano, budista, taoísta ou nada disto.
A questão - e ela põe-se a cada um, crente ou não crente - está em focar-se em algumas verdades espirituais essenciais e aplicar-se para as pôr em prática.
É preciso compreender que a espiritualidade não é uma disciplina facultativa, que se pode escolher ou não, como se faz em relação às línguas de outros países, à arte, ao desporto, etc.
Dada a estrutura do ser humano, a espiritualidade é, para ele, uma necessidade vital e, enquanto ele não tomar consciência desta necessidade, dedicar-se-á a actividades absurdas e até perigosas, para si e para os outros.
Tal como está construído, o ser humano tem uma necessidade essencial de encontrar alimentos para a sua alma e para o seu espírito e de se nutrir com eles todos os dias.
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