Vale a pena reflectir bem sobre este assunto.
O que conta e que age sobre nós é a maneira como consideramos os seres e as coisas; podemos verificar isto em todos os domínios da existência.
Por exemplo, se considerais a pessoa com a qual partilhais a vossa vida como um meio de resolver as vossas questões materiais, de satisfazer a vossa vaidade, de dar livre curso à vossa sensualidade, às vossas necessidades de prazer, ligais-vos às forças inferiores do astral*; então, não fiqueis surpreendidos se, um dia, virdes desmoronarem-se todos os sonhos de felicidade que tínheis arquitectado.
Pelo contrário, se vos habituardes a considerar essa pessoa como um aspecto, uma manifestação da Divindade, através dela entrareis em comunicação com as forças celestes, recebereis grandes bênçãos e vivereis sempre na alegria.
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O corpo astral, que representa os sentimentos e os desejos egoístas e pessoais, está ligado ao corpo búdico, que representa o amor divino.
O corpo mental, que representa os pensamentos vulgares e interesseiros, está ligado ao corpo causal, que representa a sabedoria divina.
"A vida psíquica: elementos e estruturas"
Colecção Izvor
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