A vida e a morte estão tão estreitamente ligadas que há sempre, na existência, alguma coisa que tem de morrer para que outra coisa possa viver.
Quer se queira, quer não, este é um dilema ao qual é impossível escapar.
Isto pode observar-se, desde logo, no domínio da saúde.
Quantos doentes, a quem o médico recomenda que deixem de fumar ou de beber álcool, têm a impressão de que, se seguirem estes conselhos, se sentirão a morrer!
Isto acontece porque há duas concepções da vida que entram em conflito: a da vida instintiva e a da vida sensata.
Para se viver uma coisa, há que renunciar a viver outra.
Aquele que, para viver mais intensamente ou de um modo mais agradável, não respeita as leis da física, adoece e morre.
Cada um deve escolher a forma de vida que quer privilegiar, pois não se pode viver ao mesmo tempo uma coisa e o seu contrário.
Isto é ainda mais verdadeiro em relação à vida espiritual.
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