Quantos homens e mulheres têm consciência de que podem fazer um trabalho com o seu amor?
Eles reservam-no exclusivamente para o seu prazer e por isso, a longo prazo, as energias do amor transformam-se em venenos.
Há que compreender a importância desta questão e pensar em consagrar as suas energias a Deus, dizendo: «Senhor, consagro-Te este amor que sinto fervilhar em mim, para Tua Glória e para a vinda do Teu Reino.»
Evidentemente, esta maneira de ver as coisas surpreende-vos; não pensáveis que poderíeis consagrar o vosso amor ao Céu; julgáveis que os vossos sentimentos, as vossas sensações, só a vós diziam respeito, que o Céu nada tinha a ver com isso.
É possível, mas então, se não for o Céu, será o Inferno que terá a ver.
Porque, neste domínio, quando dizeis «o meu amor só a mim diz respeito», este "mim" que só pensa em gozar os prazeres egoisticamente já é uma parte do Inferno!
Porque é que, no seu amor, as pessoas suprimem o Céu, como se tivessem consciência de que o que fazem é vergonhoso - então, porque o fazem? - e como se procurassem esconder-se dele?
Atenção!
Se não sentirem vergonha perante o Inferno, será o Inferno que virá regalar-se com elas.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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