Quando vos digo que devemos unir-nos e formar um só ser colectivo, é preciso que me compreendais.
Fisicamente, continuaremos a ser sempre indivíduos separados, com um corpo, um nome, uma identidade; interiormente é que devemos aprender a viver a vida colectiva, a vida cósmica, a vida universal.
Por vezes, acontece que duas pessoas se amam tanto que chegam a sentir-se como uma só...
Mas elas continuam a ter dois corpos diferentes, não existe maneira de os fundir.
Mesmo quando se abraçam, seja qual for o seu amor, são sempre dois seres; e se tomarem o autocarro ou forem ao teatro, serão sempre necessários dois bilhetes, dois lugares.
Só no pensamento é que poderão ser um só.
Aliás, esta sensação de unidade é independente da distância física.
Podemos estar separados por milhares de quilómetros e sentir-nos unidos, ligados.
Trabalhemos, pois, para introduzir a ideia de unidade nos nossos pensamentos, sentimentos e actos, e continuando a ser indivíduos separados, formaremos uma só família, a Fraternidade Branca Universal em toda a Terra.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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