Mas, quando eu falo do passado, não se trata apenas do passado desta encarnação, dos dias e anos que se acabou de viver.
Trata-se, igualmente, das outras encarnações, porque o homem arrasta consigo as marcas do seu passado próximo e longínquo.
Só os Iniciados sabem trabalhar sobre si mesmos para se limparem de manchas do passado; os outros nem sequer imaginam que há um trabalho a fazer para que o presente, que brota sempre novo, não seja contaminado pelo que é velho, bolorento ou caduco.
Como vedes, a questão não é tão simples como se imagina.
Infelizmente a maioria das pessoas não pensa que existe algo para estudar, para aprofundar e transformar; elas esperam cada ano novo com a firme esperança de que aquele ano, finalmente, lhes trará tudo o que desejam: a sorte grande, o casamento com um príncipe, a herança fabulosa de uma avó ou de um tio da América.
Outras procuram incessantemente fórmulas que lhes permitam descobrir tesouros escondidos em grutas ou no fundo dos mares.
As pessoas procuram sempre viver na ilusão.
«O ano novo - dizem - trar-me-á isto... ou aquilo...», e ficam à espera.
Mas o ano passa-se como os outros, e por vezes pior do que os outros.
Não se semeou nada e espera-se que as coisas germinem!
Mas não, nestas condições jamais germinou, em parte alguma, o que quer que fosse.
Se plantastes, tendes direito de esperar pelos frutos, se não, nada haverá a esperar.
Vós trabalhastes, lavrastes a terra - a vossa própria terra -, semeastes e plantastes
alguma coisa em vós?
Então sim, podeis esperar que o ano novo vos traga alegria, felicidade e paz; e ainda que não as espereis, ele trar-vo-las-á.
Mas se nunca tiverdes plantado o que quer que seja e estiverdes com esperança...
será esperança desesperante, isso garanto-vos eu, porque não está baseada em qualquer lei natural.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
Trata-se, igualmente, das outras encarnações, porque o homem arrasta consigo as marcas do seu passado próximo e longínquo.
Só os Iniciados sabem trabalhar sobre si mesmos para se limparem de manchas do passado; os outros nem sequer imaginam que há um trabalho a fazer para que o presente, que brota sempre novo, não seja contaminado pelo que é velho, bolorento ou caduco.
Como vedes, a questão não é tão simples como se imagina.
Infelizmente a maioria das pessoas não pensa que existe algo para estudar, para aprofundar e transformar; elas esperam cada ano novo com a firme esperança de que aquele ano, finalmente, lhes trará tudo o que desejam: a sorte grande, o casamento com um príncipe, a herança fabulosa de uma avó ou de um tio da América.
Outras procuram incessantemente fórmulas que lhes permitam descobrir tesouros escondidos em grutas ou no fundo dos mares.
As pessoas procuram sempre viver na ilusão.
«O ano novo - dizem - trar-me-á isto... ou aquilo...», e ficam à espera.
Mas o ano passa-se como os outros, e por vezes pior do que os outros.
Não se semeou nada e espera-se que as coisas germinem!
Mas não, nestas condições jamais germinou, em parte alguma, o que quer que fosse.
Se plantastes, tendes direito de esperar pelos frutos, se não, nada haverá a esperar.
Vós trabalhastes, lavrastes a terra - a vossa própria terra -, semeastes e plantastes
alguma coisa em vós?
Então sim, podeis esperar que o ano novo vos traga alegria, felicidade e paz; e ainda que não as espereis, ele trar-vo-las-á.
Mas se nunca tiverdes plantado o que quer que seja e estiverdes com esperança...
será esperança desesperante, isso garanto-vos eu, porque não está baseada em qualquer lei natural.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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