Cada pessoa tem uma concepção particular da felicidade, consoante o seu temperamento.
Uma fica feliz quando reflecte e outra quando vive despreocupada e a divertir-se.
Uma tem necessidade de uma vida familiar e outra prefere o celibato.
Uma sente-se impelida a ajudar o próximo, a socorrê-lo, a cuidar dele, e outra a dominá-lo ou a destruí-lo, etc.
Na realidade, qualquer busca da felicidade é uma forma de buscar Deus; uma busca mais sábia ou menos sábia, mais esclarecida ou menos esclarecida, mas é sempre a busca de Deus, pois, por detrás da ideia que os humanos têm da felicidade, está Deus.
Foi Deus que pôs neles esta aspiração à felicidade, para que possam acabar por encontrá-l'O.
E mesmo que, entretanto, eles ainda O procurem passando pelas chaminés, pelos esgotos, pelos pântanos, pelos cemitérios, um dia compreenderão que devem procurá-l'O nas regiões superiores, sob a forma de pureza, de luz.
Aí, sim, encontrá-l'O-ão e serão verdadeiramente felizes.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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