sábado, 3 de março de 2018

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 04.03.2018

Num castelo onde se amontoavam tesouros, uma bela princesa está cativa de um dragão.
Vários cavaleiros se apresentam para a libertar, mas todos são devorados pelo dragão.
Até ao dia em que chega, finalmente, um belo príncipe ao qual uma maga, que conhece o ponto fraco do dragão, confiou um segredo para ele o vencer.
Depois de o ter vencido, o príncipe liberta a princesa, e que doces beijos eles trocam!
Daí em diante, todos os tesouros acumulados no castelo pertencem àquele belo príncipe vitorioso.
Depois, os dois, montados no dragão que cospe fogo, voam pelo espaço.

Interpretemos este conto.
O dragão representa a força sexual e o castelo o nosso corpo, com todos os seus tesouros.
Nesse castelo suspira a princesa, a nossa alma, que o dragão, ainda não dominado, impede de viver o amor verdadeiro.
O príncipe é o nosso espírito e as suas armas são os meios de que ele dispõe para dominar essa força e a utilizar.
Uma vez domado, o dragão serve-nos de montada, pois, embora seja representado com uma cauda de serpente - símbolo das forças subterrâneas - também tem asas para nos levar para as alturas.


MESTRE  OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV

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