Um homem que se envolveu em negócios desonestos é levado a tribunal.
Ele chegou àquela situação porque não foi bem-sucedido no que tentou fazer.
Mas como é que ele explica esse insucesso?
Diz para si mesmo que, infelizmente, não soube prever tudo, mas que, na próxima vez, procurará fazer melhor as coisas.
Para ele, não se trata de pôr em dúvida a fundamentação dos seus actos.
Como a sociedade é regida pela lei da selva, para quê ter escrúpulos?
O essencial é não se deixar apanhar.
Na realidade, mesmo que, muitas vezes, esse argumento pareça aceitável aos olhos de alguns, todos aqueles que querem progredir espiritualmente devem rejeitá-lo.
Nunca se tem justificação para um mau comportamento com o pretexto de que os outros se comportam mal.
Cada um deve unicamente perguntar a si próprio: «O que é que eu ganharei verdadeiramente se adoptar tal ponto de vista, se persistir em tal atitude?», e pôr-se em questão com sinceridade.
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