sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 15.01.2016


 Pode-se comparar o ser humano a um livro, um livro que ele próprio está a escrever.
E, muitas vezes, é um conjunto de garatujas, uma grande confusão, um amontoado de insanidades, de aberrações...
E, quando dois desses livros se encontram e sentem atracção um pelo outro, ficam dia e noite, ocupados a ler-se.
Mas o que é que eles aprendem com essa leitura?

Os humanos conhecem certamente muitas coisas, mas ainda não aprenderam a escrever o seu próprio livro.
Eles só se preocupam em criar no exterior de si mesmos: esculpir, modelar, desenhar, escrever... sempre no exterior.
O interior permanece um terreno inculto.
É tempo de eles aprenderem a escrever o seu próprio livro.
Então, sempre que se encontrarem, ficarão maravilhados por poderem ler e ver uns nos outros palavras, frases, poemas e desenhos sublimes: as qualidades, as virtudes, os dons que cada um se terá esforçado por desenvolver em si mesmo.


OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV

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