terça-feira, 17 de novembro de 2015

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 17.11.2015

Tal como os sábios que se isolam nos desertos, nas grutas ou nas montanhas para aí encontrarem o silêncio e a paz, os espíritos da Natureza vão refugiar-se em lugares que os humanos ainda não perturbaram nem sujaram.
Na maior parte das mitologias, a montanha é apresentada como a morada dos deuses.
Podemos considerar isso como um símbolo, pois a imagem do cume está sempre associada ao mundo divino.
Mas é também uma realidade.
Os cumes das montanhas são como antenas graças às quais a terra está em relação com o Céu: é por isso, por estarem protegidas das agitações e das desordens dos humanos, que elas são habitadas por entidades muito puras e muito poderosas.

Do mesmo modo, quanto mais nos elevamos aos altos cumes das montanhas espirituais, mais encontramos em nós o silêncio.
Nesse silêncio, descobrimos a origem das coisas, unimo-nos à Causa primordial, entramos no oceano da luz divina.

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV
(1900 - 1986)

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