sexta-feira, 27 de novembro de 2015

AS DUAS ÁRVORES DO PARAÍSO

«Há milénios que os humanos tentam compreender a origem do mundo, assim como o aparecimento do mal (e a sua consequência, o sofrimento) neste mesmo mundo, e apresentaram-nos muitas vezes sob a forma de mitos.
É por isso que, nos Livros Sagrados de todas as religiões, se encontram narrativas simbólicas que é preciso interpretar.
A tradição cristã retomou o relato de Moisés, no Génesis, onde ele diz que, no sexto dia da Criação, Deus fez o homem e a mulher e pô-los no jardim do Éden, no meio de todas as espécies de animais e plantas.
Moisés nomeia apenas duas árvores desse jardim: a Árvore da Vida e a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, cujos frutos Deus proibira Adão e Eva de comerem...

A Árvore da Vida representa a unidade da vida, onde a polarização ainda não se manifesta, isto é, onde ainda não há bem nem mal, uma região acima do bem e do mal, ao passo que a outra Árvore representa o mundo da polarização, onde se é obrigado a conhecer a alternância dos dias e das noites, da alegria e da tristeza, etc.
Estas duas árvores são, pois, regiões do Universo, ou então estados de consciência, e não simples vegetais.
E se Deus disse a Adão e Eva para não comerem do fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, isso significa que eles ainda não deviam penetrar na região da polarização...»

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV

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