Aqueles que se casam acrescentam aos seres das suas relações um sogro, uma sogra e uma quantidade de cunhadas e cunhados, tios, sobrinhos, primos, etc.
Mas isso não os torna necessariamente mais conscientes do que é realmente uma família.
Pode-se muito bem alargar o círculo das pessoas com quem se tem relacionamento e continuar a ter a mesma consciência limitada, egoísta.
Constata-se isso todos os dias.
Fundar uma família, e mesmo ter filhos, não é ainda uma prova de ser capaz desse alargamento da consciência que se manifesta por uma atitude de nobreza e de desapego: aceitar limitar-se, sofrer, sacrificar-se pelos outros.
Mas há mais um passo a dar.
Para além da sua própria família - aquela a que já pertenceis e aquela que quereis fundar -, pensai que sois um membro da grande família universal das criaturas de Deus.
Que este pensamento vos regozije e vos inspire a trabalhar todos os dias por ela.
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
domingo, 29 de novembro de 2015
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 29.11.2015
«Entrai pela porta estreita», dizia Jesus.
Compreendereis melhor estas palavras se eu vos apresentar uma outra imagem: a da serpente que muda de pele.
A serpente sente que se formou uma pele nova por baixo da antiga e então procura nas rochas uma fissura ou um pequeno buraco, e passa por ele.
É difícil, ela tem de fazer esforços para passar por essa "porta estreita".
Mas, ao sair dessa passagem, desembaraçou-se da sua antiga pele.
Do mesmo modo, cada um de nós deve passar um dia pela "porta estreita" a fim de perder a sua velha pele, isto é, as suas velhas concepções, os seus velhos hábitos, os seus velhos raciocínios.
Ficai a saber pois, que esse momento também chegará para vós.
A passagem pela porta estreita é, evidentemente uma provação dolorosa.
Mas não fiqueis perturbados, não tenhais medo, regozijai-vos por perderdes a vossa pele velha para vos tornardes um ser novo, com uma compreensão mais vasta, um coração mais generoso e um comportamento que só trará bençãos aos outros.
Compreendereis melhor estas palavras se eu vos apresentar uma outra imagem: a da serpente que muda de pele.
A serpente sente que se formou uma pele nova por baixo da antiga e então procura nas rochas uma fissura ou um pequeno buraco, e passa por ele.
É difícil, ela tem de fazer esforços para passar por essa "porta estreita".
Mas, ao sair dessa passagem, desembaraçou-se da sua antiga pele.
Do mesmo modo, cada um de nós deve passar um dia pela "porta estreita" a fim de perder a sua velha pele, isto é, as suas velhas concepções, os seus velhos hábitos, os seus velhos raciocínios.
Ficai a saber pois, que esse momento também chegará para vós.
A passagem pela porta estreita é, evidentemente uma provação dolorosa.
Mas não fiqueis perturbados, não tenhais medo, regozijai-vos por perderdes a vossa pele velha para vos tornardes um ser novo, com uma compreensão mais vasta, um coração mais generoso e um comportamento que só trará bençãos aos outros.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
sábado, 28 de novembro de 2015
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 28.11.2015
O ser humano está construído de forma a ser continuamente obrigado a sair de si mesmo.
A partir do instante em que desperta, de manhã, ele sai, isto é, olha, escuta, fala, deixa a sua casa para ir para o trabalho ou para as lojas, vai visitar amigos, distrair-se, passear, viajar.
Isso está muito bem mas, com o tempo, ele deixa-se apanhar a tal ponto por todas essas actividades exteriores que acaba por perder o contacto consigo mesmo, já não sabe verdadeiramente quem é.
E, a partir desse momento, não só já não vê claro nas situações e comete erros, como se enfraquece, e o mínimo choque, a mínima contrariedade, deixa-o desamparado.
É normal o homem não ficar fechado em si mesmo, cada contacto com o mundo exterior obriga-o a sair.
Mas, para não ficar à deriva, ele deve restabelecer constantemente, pelo pensamento, o equilíbrio entre o exterior e o interior, a periferia e o centro, a matéria e o espírito.
A partir do instante em que desperta, de manhã, ele sai, isto é, olha, escuta, fala, deixa a sua casa para ir para o trabalho ou para as lojas, vai visitar amigos, distrair-se, passear, viajar.
Isso está muito bem mas, com o tempo, ele deixa-se apanhar a tal ponto por todas essas actividades exteriores que acaba por perder o contacto consigo mesmo, já não sabe verdadeiramente quem é.
E, a partir desse momento, não só já não vê claro nas situações e comete erros, como se enfraquece, e o mínimo choque, a mínima contrariedade, deixa-o desamparado.
É normal o homem não ficar fechado em si mesmo, cada contacto com o mundo exterior obriga-o a sair.
Mas, para não ficar à deriva, ele deve restabelecer constantemente, pelo pensamento, o equilíbrio entre o exterior e o interior, a periferia e o centro, a matéria e o espírito.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
(1900-1986)
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
AS DUAS ÁRVORES DO PARAÍSO
«Há milénios que os humanos tentam compreender a origem do mundo, assim como o aparecimento do mal (e a sua consequência, o sofrimento) neste mesmo mundo, e apresentaram-nos muitas vezes sob a forma de mitos.
É por isso que, nos Livros Sagrados de todas as religiões, se encontram narrativas simbólicas que é preciso interpretar.
A tradição cristã retomou o relato de Moisés, no Génesis, onde ele diz que, no sexto dia da Criação, Deus fez o homem e a mulher e pô-los no jardim do Éden, no meio de todas as espécies de animais e plantas.
Moisés nomeia apenas duas árvores desse jardim: a Árvore da Vida e a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, cujos frutos Deus proibira Adão e Eva de comerem...
A Árvore da Vida representa a unidade da vida, onde a polarização ainda não se manifesta, isto é, onde ainda não há bem nem mal, uma região acima do bem e do mal, ao passo que a outra Árvore representa o mundo da polarização, onde se é obrigado a conhecer a alternância dos dias e das noites, da alegria e da tristeza, etc.
Estas duas árvores são, pois, regiões do Universo, ou então estados de consciência, e não simples vegetais.
E se Deus disse a Adão e Eva para não comerem do fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, isso significa que eles ainda não deviam penetrar na região da polarização...»
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
www.publicacoesmaitreya.pt
www.prosveta.com
É por isso que, nos Livros Sagrados de todas as religiões, se encontram narrativas simbólicas que é preciso interpretar.
A tradição cristã retomou o relato de Moisés, no Génesis, onde ele diz que, no sexto dia da Criação, Deus fez o homem e a mulher e pô-los no jardim do Éden, no meio de todas as espécies de animais e plantas.
Moisés nomeia apenas duas árvores desse jardim: a Árvore da Vida e a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, cujos frutos Deus proibira Adão e Eva de comerem...
A Árvore da Vida representa a unidade da vida, onde a polarização ainda não se manifesta, isto é, onde ainda não há bem nem mal, uma região acima do bem e do mal, ao passo que a outra Árvore representa o mundo da polarização, onde se é obrigado a conhecer a alternância dos dias e das noites, da alegria e da tristeza, etc.
Estas duas árvores são, pois, regiões do Universo, ou então estados de consciência, e não simples vegetais.
E se Deus disse a Adão e Eva para não comerem do fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, isso significa que eles ainda não deviam penetrar na região da polarização...»
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
www.publicacoesmaitreya.pt
www.prosveta.com
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 27.11.2015
O cosmos obedece à lei do ritmo.
Tudo é ritmo no Universo e o ser humano também pertence a este grande ritmo cósmico.
De maneira evidente ou imperceptível, cada uma das suas funções biológicas e das suas funções psíquicas é regida pelas leis do ritmo.
E, consoante a sua maneira de viver, os seus pensamentos, os seus sentimentos, os seus actos, ele entra mais ou menos em harmonia com o ritmo universal.
Desde o começo dos tempos, a música e a dança são tentativas feitas por humanos para reencontrar esse ritmo universal e se manter nele.
É por isso que, em certo momento da sua história, todas as culturas atribuíram à música e à dança uma origem divina.
Tudo é ritmo no Universo e o ser humano também pertence a este grande ritmo cósmico.
De maneira evidente ou imperceptível, cada uma das suas funções biológicas e das suas funções psíquicas é regida pelas leis do ritmo.
E, consoante a sua maneira de viver, os seus pensamentos, os seus sentimentos, os seus actos, ele entra mais ou menos em harmonia com o ritmo universal.
Desde o começo dos tempos, a música e a dança são tentativas feitas por humanos para reencontrar esse ritmo universal e se manter nele.
É por isso que, em certo momento da sua história, todas as culturas atribuíram à música e à dança uma origem divina.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 26.11.2015
Por que é que tantos seres notáveis suscitam inimizades terríveis?
Porque as forças obscuras que eles expulsaram do seu mundo interior voltam a atacá-los, mas do exterior, por intermédio de outras pessoas que se sentem perturbadas ou incomodadas pelas suas qualidades, pelas suas virtudes, pela sua força de carácter.
As pessoas que vivem uma vida vulgar, pelo contrário, não perturbam nem incomodam ninguém e toda a gente se sente contente com elas.
Não é fácil enfrentar os inimigos exteriores, no entanto eles são menos perigosos do que os inimigos interiores.
Com eles, deve-se usar a bondade, a doçura, a paciência, ao passo que com os inimigos interiores é preciso usar firmeza, autoridade, severidade.
Infelizmente, a maior parte das pessoas têm mais tendência para fazer o contrário: são pacientes, indulgentes para com os inimigos interiores, e assim mantêm-nos nelas; e manifestam uma extrema severidade para com os inimigos exteriores que, evidentemente, ripostam.
Não é de ficar surpreendido se elas continuarem a debater-se com dificuldades inextricáveis...
Porque as forças obscuras que eles expulsaram do seu mundo interior voltam a atacá-los, mas do exterior, por intermédio de outras pessoas que se sentem perturbadas ou incomodadas pelas suas qualidades, pelas suas virtudes, pela sua força de carácter.
As pessoas que vivem uma vida vulgar, pelo contrário, não perturbam nem incomodam ninguém e toda a gente se sente contente com elas.
Não é fácil enfrentar os inimigos exteriores, no entanto eles são menos perigosos do que os inimigos interiores.
Com eles, deve-se usar a bondade, a doçura, a paciência, ao passo que com os inimigos interiores é preciso usar firmeza, autoridade, severidade.
Infelizmente, a maior parte das pessoas têm mais tendência para fazer o contrário: são pacientes, indulgentes para com os inimigos interiores, e assim mantêm-nos nelas; e manifestam uma extrema severidade para com os inimigos exteriores que, evidentemente, ripostam.
Não é de ficar surpreendido se elas continuarem a debater-se com dificuldades inextricáveis...
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
www.prosveta.com
www.publicacoesmaitreya.pt
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 25.11.2015
Para abordardes o dia seguinte em boas condições e terdes em vós a alegria e a esperança, antes de vos deitardes colocai na vossa cabeça os melhores pensamentos, para que eles fiquem a trabalhar durante a noite.
Nunca deveis adormecer com um pensamento negativo pois, durante o sono, os pensamentos continuam a agir.
E se, no momento de adormecer, vos sentirdes invadidos pela angústia, levantai-vos, acendei uma luz, fazei alguns exercícios de respiração, uma oração, ou então lede uma página com um pensamento elevado, um texto que mudará as vossas ideias, que vos apaziguará...
Depois, voltai a deitar-vos.
Se, algum tempo depois, esse mal-estar reaparecer, levantai-vos de novo e recomeçai.
Há casos em que a posição do corpo é extremamente importante e não se pode lutar eficazmente contra a angústia estando deitado.
Se receais ficar com frio, vesti alguma roupa, mas não fiqueis deitados.
Na posição horizontal é-se mais passivo.
Para dominar a situação e resistir, há casos em que é preciso estar erguido.
Nunca deveis adormecer com um pensamento negativo pois, durante o sono, os pensamentos continuam a agir.
E se, no momento de adormecer, vos sentirdes invadidos pela angústia, levantai-vos, acendei uma luz, fazei alguns exercícios de respiração, uma oração, ou então lede uma página com um pensamento elevado, um texto que mudará as vossas ideias, que vos apaziguará...
Depois, voltai a deitar-vos.
Se, algum tempo depois, esse mal-estar reaparecer, levantai-vos de novo e recomeçai.
Há casos em que a posição do corpo é extremamente importante e não se pode lutar eficazmente contra a angústia estando deitado.
Se receais ficar com frio, vesti alguma roupa, mas não fiqueis deitados.
Na posição horizontal é-se mais passivo.
Para dominar a situação e resistir, há casos em que é preciso estar erguido.
terça-feira, 24 de novembro de 2015
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 24.11.2015
Como cada acontecimento é consequência de um acontecimento anterior, é impossível interpretar correctamente o presente se não se lançar um olhar sobre o passado.
Mas devemos saber que podemos trabalhar sobre este presente, que é consequência do passado, para que o futuro seja melhor, mais belo, mais luminoso.
Portanto, para compreendermos bem o presente dos seres, devemos considerá-lo não só como a consequência de um passado longínquo, mas também como o ponto de partida para uma nova existência.
Quem estuda uma vida humana sem ter em conta o facto de que ela está ligada a vidas passadas e a vidas futuras não pode apreciá-la com exactidão.
Perante certas existências, é impossível não pensar: «Que desperdício!»
Mas é preciso ter em conta que esta existência é só um elo de uma longa cadeia e que os elos seguintes podem ser melhorados.
Mas devemos saber que podemos trabalhar sobre este presente, que é consequência do passado, para que o futuro seja melhor, mais belo, mais luminoso.
Portanto, para compreendermos bem o presente dos seres, devemos considerá-lo não só como a consequência de um passado longínquo, mas também como o ponto de partida para uma nova existência.
Quem estuda uma vida humana sem ter em conta o facto de que ela está ligada a vidas passadas e a vidas futuras não pode apreciá-la com exactidão.
Perante certas existências, é impossível não pensar: «Que desperdício!»
Mas é preciso ter em conta que esta existência é só um elo de uma longa cadeia e que os elos seguintes podem ser melhorados.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
www.prosveta.com
www.publicacoesmaitreya.pt
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 23.11.2015
Pode acontecer a cada um sentir-se interiormente como se atravessasse um deserto: já nem tem gosto nem desejo pelo quer que seja, tudo para ele se torna enfadonho, estranho, vazio.
Este estado é o mais grave em que um ser humano pode cair.
O mais grave não é ter insucessos, ficar doente, arruinado, é já não ter amor, entusiasmo, fé, é perder o sentido da vida.
Por isso, há que preparar em si próprio os elementos que serão necessários para sair incólume desse deserto da alma.
Cada dificuldade tem uma solução particular.
Essa solução pode ser a luz ou a vontade, ou a humildade ou a pureza, ou o amor...
Por isso, esforçai-vos por não descurar nenhum destes poderes, nenhuma destas forças, para não ficardes completamente sem recursos quando vem a provação.
Mesmo que hoje vos pareça que nada vos falta, isso não justifica que não trabalheis para adquirir os elementos que - podeis estar certos! - um dia vos serão necessários.
Este estado é o mais grave em que um ser humano pode cair.
O mais grave não é ter insucessos, ficar doente, arruinado, é já não ter amor, entusiasmo, fé, é perder o sentido da vida.
Por isso, há que preparar em si próprio os elementos que serão necessários para sair incólume desse deserto da alma.
Cada dificuldade tem uma solução particular.
Essa solução pode ser a luz ou a vontade, ou a humildade ou a pureza, ou o amor...
Por isso, esforçai-vos por não descurar nenhum destes poderes, nenhuma destas forças, para não ficardes completamente sem recursos quando vem a provação.
Mesmo que hoje vos pareça que nada vos falta, isso não justifica que não trabalheis para adquirir os elementos que - podeis estar certos! - um dia vos serão necessários.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
domingo, 22 de novembro de 2015
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 22.11.2015
Quereis que os outros tenham prazer em vos receber, em estar convosco?
Em vez de lhes levardes o vosso mau humor, as vossas preocupações, as vossas tristezas, pensai em como podeis levar-lhes alegria.
As pessoas afastam-se instintivamente daqueles que envenenam a atmosfera com as suas queixas e as suas recriminações.
Mas, o que ainda é pior para eles, é que envenenam a sua própria existência.
A tristeza é um fumo negro que, depois de ter invadido a alma, acaba por estender a sua sombra a todo o rosto.
A longo prazo, até o funcionamento do organismo fica perturbado e a inteligência fica obscurecida.
Vós direis que o bom humor e a alegria são, muitas vezes, uma questão de temperamento e que é difícil mudar o temperamento.
É verdade mas, pelo pensamento, com amor e a vontade, consegue-se...
Para levar a felicidade aos outros, é preciso sobretudo encher o coração de amor.
Apelai pois, para o amor com todas as vossas forças e não só vós sereis felizes como a alegria que dareis aos outros voltará a vós amplificada.
Em vez de lhes levardes o vosso mau humor, as vossas preocupações, as vossas tristezas, pensai em como podeis levar-lhes alegria.
As pessoas afastam-se instintivamente daqueles que envenenam a atmosfera com as suas queixas e as suas recriminações.
Mas, o que ainda é pior para eles, é que envenenam a sua própria existência.
A tristeza é um fumo negro que, depois de ter invadido a alma, acaba por estender a sua sombra a todo o rosto.
A longo prazo, até o funcionamento do organismo fica perturbado e a inteligência fica obscurecida.
Vós direis que o bom humor e a alegria são, muitas vezes, uma questão de temperamento e que é difícil mudar o temperamento.
É verdade mas, pelo pensamento, com amor e a vontade, consegue-se...
Para levar a felicidade aos outros, é preciso sobretudo encher o coração de amor.
Apelai pois, para o amor com todas as vossas forças e não só vós sereis felizes como a alegria que dareis aos outros voltará a vós amplificada.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
www.prosveta.com
www.publicacoesmaitreya.pt
sábado, 21 de novembro de 2015
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 21.11.2015
Se os físicos, os químicos e os astrónomos do passado não nos tivessem deixado uma herança imensa, o que poderiam fazer os investigadores actuais?
Imaginai um químico que tivesse de começar por descobrir de novo a composição da água, um físico que tivesse de descobrir a lei da gravidade ou um astrónomo a lei da gravitação universal...
É uma felicidade termos recebido heranças no plano físico e intelectual e reconhecer-mo-las, mas não devemos esquecer aquelas que recebemos no plano espiritual.
Em que situação estaríamos nós sem a herança dos Iniciados e dos grandes Mestres?
Aqueles que crêem que podem contar só com a sua experiência tão limitada e os seus esforços pessoais insuficientes não irão muito longe: depressa se aperceberão de como são fracos e ignorantes.
Doravante, devem ser mais modestos e aprender a contar com os seres que são superiores a eles pelo seu saber, pela sua luz, os grandes Mestres da verdade.
Devem ligar-se a eles para receber a sua experiência e então descobrirão os poderes do espírito.
Imaginai um químico que tivesse de começar por descobrir de novo a composição da água, um físico que tivesse de descobrir a lei da gravidade ou um astrónomo a lei da gravitação universal...
É uma felicidade termos recebido heranças no plano físico e intelectual e reconhecer-mo-las, mas não devemos esquecer aquelas que recebemos no plano espiritual.
Em que situação estaríamos nós sem a herança dos Iniciados e dos grandes Mestres?
Aqueles que crêem que podem contar só com a sua experiência tão limitada e os seus esforços pessoais insuficientes não irão muito longe: depressa se aperceberão de como são fracos e ignorantes.
Doravante, devem ser mais modestos e aprender a contar com os seres que são superiores a eles pelo seu saber, pela sua luz, os grandes Mestres da verdade.
Devem ligar-se a eles para receber a sua experiência e então descobrirão os poderes do espírito.
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 20.11.2015
Vós dizeis que orais, que meditais, mas será que sabeis realmente em que consiste o trabalho do pensamento?...
Em nós e à nossa volta existe uma matéria subtil mas não organizada, uma matéria que ainda não recebeu formas.
É sobre essa matéria que o nosso pensamento tem poderes e, por isso, compete-nos tomá-la como uma espécie de massa para modelarmos e trabalharmos sobre ela, a fim de nos tornarmos criadores no mundo da beleza, da harmonia e da luz.
Tudo aquilo que fazemos, criamos e construímos no mundo material é importante, evidentemente; mas infinitamente mais importantes são as nossas criações psíquicas, e é em relação a essas criações, que são também entidades vivas, que nós seremos julgados pelo Céu.
Há muitos seres humanos que, por não controlarem o seu pensamento, povoam o espaço com entidades malfazejas que vão por toda a parte propagar a discórdia e o caos!
O discípulo, pelo contrário, consciente dos poderes do seu pensamento, procura criar somente entidades que levarão a toda a parte a paz, a luz e o amor.
Em nós e à nossa volta existe uma matéria subtil mas não organizada, uma matéria que ainda não recebeu formas.
É sobre essa matéria que o nosso pensamento tem poderes e, por isso, compete-nos tomá-la como uma espécie de massa para modelarmos e trabalharmos sobre ela, a fim de nos tornarmos criadores no mundo da beleza, da harmonia e da luz.
Tudo aquilo que fazemos, criamos e construímos no mundo material é importante, evidentemente; mas infinitamente mais importantes são as nossas criações psíquicas, e é em relação a essas criações, que são também entidades vivas, que nós seremos julgados pelo Céu.
Há muitos seres humanos que, por não controlarem o seu pensamento, povoam o espaço com entidades malfazejas que vão por toda a parte propagar a discórdia e o caos!
O discípulo, pelo contrário, consciente dos poderes do seu pensamento, procura criar somente entidades que levarão a toda a parte a paz, a luz e o amor.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 19.11.2015
Nunca se deve escolher um caminho por causa das provações que se encontrará nele, imaginando que assim se suscitará a admiração dos outros e a aprovação do Céu.
Na Bulgária, temos um provérbio que refere que um santo demasiado zeloso é antipático até aos olhos do Senhor.
Sim, pois um tal zelo é suspeito.
Existem seres que, por temperamento, são impelidos a sacrificar-se por causas nobres.
É o seu ideal de generosidade, de desapego, que os impele, quase independentemente da sua vontade,, para essa vida difícil.
E é esse mesmo ideal que lhes permite nunca perderem a coragem e permanecerem humildes e cheios de amor, seja qual for a grandeza e a nobreza dos actos que realizam.
Ora, há que reconhecer que tais seres são muito raros.
Por isso, atenção aos fanáticos que procuram a glória do martírio em propósitos insensatos!
É melhor eles não imaginarem que serão recebidos de braços abertos no Céu!
Na Bulgária, temos um provérbio que refere que um santo demasiado zeloso é antipático até aos olhos do Senhor.
Sim, pois um tal zelo é suspeito.
Existem seres que, por temperamento, são impelidos a sacrificar-se por causas nobres.
É o seu ideal de generosidade, de desapego, que os impele, quase independentemente da sua vontade,, para essa vida difícil.
E é esse mesmo ideal que lhes permite nunca perderem a coragem e permanecerem humildes e cheios de amor, seja qual for a grandeza e a nobreza dos actos que realizam.
Ora, há que reconhecer que tais seres são muito raros.
Por isso, atenção aos fanáticos que procuram a glória do martírio em propósitos insensatos!
É melhor eles não imaginarem que serão recebidos de braços abertos no Céu!
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 18.11.2015
Um agricultor possui diferentes sementes, semeia-as e, sem receio de se enganar pode dizer: aqui nascerão alfaces, ali rabanetes, etc...
E é isso que acontece, pois trata-se de um saber assente no estudo e na experiência.
Ora, nas suas crenças, muitas pessoas são como agricultores que esperariam colher sem ter semeado nada, ou que poriam na terra sementes de cenouras pensando que ali iriam crescer pimentos.
Eles esperam coisas irrealizáveis, porque não têm saber nem experiência.
Não há que ter ilusões: colhe-se aquilo que se semeou.
Se se encontra insucessos em vez dos sucessos que se esperava, é porque não se semeou nada ou não se soube semear as sementes certas.
Isto verifica-se em todos os domínios, mesmo no da vida espiritual.
Por que pensais que, como relatam os Evangelhos, Jesus usou várias vezes a imagem do semeador?
E é isso que acontece, pois trata-se de um saber assente no estudo e na experiência.
Ora, nas suas crenças, muitas pessoas são como agricultores que esperariam colher sem ter semeado nada, ou que poriam na terra sementes de cenouras pensando que ali iriam crescer pimentos.
Eles esperam coisas irrealizáveis, porque não têm saber nem experiência.
Não há que ter ilusões: colhe-se aquilo que se semeou.
Se se encontra insucessos em vez dos sucessos que se esperava, é porque não se semeou nada ou não se soube semear as sementes certas.
Isto verifica-se em todos os domínios, mesmo no da vida espiritual.
Por que pensais que, como relatam os Evangelhos, Jesus usou várias vezes a imagem do semeador?
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
www.prosveta.com
www.publicacoesmaitreya.pt
terça-feira, 17 de novembro de 2015
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 17.11.2015
Tal como os sábios que se isolam nos desertos, nas grutas ou nas montanhas para aí encontrarem o silêncio e a paz, os espíritos da Natureza vão refugiar-se em lugares que os humanos ainda não perturbaram nem sujaram.
Na maior parte das mitologias, a montanha é apresentada como a morada dos deuses.
Podemos considerar isso como um símbolo, pois a imagem do cume está sempre associada ao mundo divino.
Mas é também uma realidade.
Os cumes das montanhas são como antenas graças às quais a terra está em relação com o Céu: é por isso, por estarem protegidas das agitações e das desordens dos humanos, que elas são habitadas por entidades muito puras e muito poderosas.
Do mesmo modo, quanto mais nos elevamos aos altos cumes das montanhas espirituais, mais encontramos em nós o silêncio.
Nesse silêncio, descobrimos a origem das coisas, unimo-nos à Causa primordial, entramos no oceano da luz divina.
Na maior parte das mitologias, a montanha é apresentada como a morada dos deuses.
Podemos considerar isso como um símbolo, pois a imagem do cume está sempre associada ao mundo divino.
Mas é também uma realidade.
Os cumes das montanhas são como antenas graças às quais a terra está em relação com o Céu: é por isso, por estarem protegidas das agitações e das desordens dos humanos, que elas são habitadas por entidades muito puras e muito poderosas.
Do mesmo modo, quanto mais nos elevamos aos altos cumes das montanhas espirituais, mais encontramos em nós o silêncio.
Nesse silêncio, descobrimos a origem das coisas, unimo-nos à Causa primordial, entramos no oceano da luz divina.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
(1900 - 1986)
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 16.11.2015
A magia é a ciência e a prática das influências.
Se um objecto ou um ser exerce sobre o mundo ambiente uma influência favorável, diz-se que isso é magia branca; e se ele perturba, desorganiza, destrói, diz-se que é magia negra.
Neste sentido, podemos considerar que tudo é magia: os gestos, as palavras, os olhares, os sons, as cores, as formas geométricas...
E passa-se o mesmo relativamente aos animais, às plantas. aos minerais: na medida em que eles agem sobre os seres, os atraem ou repelem, os curam ou os tornam doentes, eles possuem um poder mágico.
Quando nós olhamos o sol, as estrelas, as montanhas, os lagos, sentimos que eles agem sobre nós e nos influenciam.
E também nós, de certo modo, os influenciamos.
No Universo, tudo é magia, porque tudo são influências recíprocas.
Quando tiverdes compreendido isso e vos exercitardes a pensar, a sentir e a agir de um modo construtivo, harmonioso, tornar-vos-eis um mago branco.
Se um objecto ou um ser exerce sobre o mundo ambiente uma influência favorável, diz-se que isso é magia branca; e se ele perturba, desorganiza, destrói, diz-se que é magia negra.
Neste sentido, podemos considerar que tudo é magia: os gestos, as palavras, os olhares, os sons, as cores, as formas geométricas...
E passa-se o mesmo relativamente aos animais, às plantas. aos minerais: na medida em que eles agem sobre os seres, os atraem ou repelem, os curam ou os tornam doentes, eles possuem um poder mágico.
Quando nós olhamos o sol, as estrelas, as montanhas, os lagos, sentimos que eles agem sobre nós e nos influenciam.
E também nós, de certo modo, os influenciamos.
No Universo, tudo é magia, porque tudo são influências recíprocas.
Quando tiverdes compreendido isso e vos exercitardes a pensar, a sentir e a agir de um modo construtivo, harmonioso, tornar-vos-eis um mago branco.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
www.prosveta.com
www.publicacoesmaitreya.pt
domingo, 15 de novembro de 2015
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 15.11.2015
É inútil aspirar a grandes realizações espirituais enquanto não conseguirdes interromper o curso ruidoso e desordenado dos vossos pensamentos e dos vossos sentimentos.
Esses pensamentos e esses sentimentos que não controlais é que impedem que se estabeleça em vós o verdadeiro silêncio, um silêncio que restabelece, apazigua, harmoniza...
Aquele que consegue realizar este silêncio transmite imperceptivelmente um ritmo, uma graça, a tudo o que faz.
Ele desloca-se, toca em objectos, trabalha e, em vez de provocar um grande reboliço, torna-se mais atento, mais delicado, como se tudo nele fosse só dança e música.
Esse movimento harmonioso que se transmite a todas as células do seu organismo é benéfico para ele e também age sobre todos os seres que o rodeiam.
Junto dele, esses seres sentem-se livres, aliviados, libertos, esclarecidos, e depois procuram esforçar-se por viver de novo essas sensações.
Esses pensamentos e esses sentimentos que não controlais é que impedem que se estabeleça em vós o verdadeiro silêncio, um silêncio que restabelece, apazigua, harmoniza...
Aquele que consegue realizar este silêncio transmite imperceptivelmente um ritmo, uma graça, a tudo o que faz.
Ele desloca-se, toca em objectos, trabalha e, em vez de provocar um grande reboliço, torna-se mais atento, mais delicado, como se tudo nele fosse só dança e música.
Esse movimento harmonioso que se transmite a todas as células do seu organismo é benéfico para ele e também age sobre todos os seres que o rodeiam.
Junto dele, esses seres sentem-se livres, aliviados, libertos, esclarecidos, e depois procuram esforçar-se por viver de novo essas sensações.
sábado, 14 de novembro de 2015
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 14.11.2015
Na realidade, possuís pelo menos um critério: a luz.
Quando meditais, quando viveis um momento de grande elevação espiritual, podeis sentir, por vezes, que tudo em vós se torna luminoso, como se se acendessem lâmpadas, como se um sol tivesse nascido.
Tendes mesmo a impressão de que essa luz sai através do vosso rosto, das vossas mãos, de todo o vosso corpo.
Porquê?
Porque, se conseguirdes atingir as regiões superiores do vosso ser, onde reinam a pureza e o amor, faz-se em vós uma luz, e podeis senti-la, podeis vê-la, tudo se ilumina.
Ao passo que, se vos deixardes ir atrás de pensamentos, sentimentos e desejos egoístas e malsãos, para vos aperceberdes disso nem sequer é necessário olhardes-vos num espelho: sentis fisicamente sombras no vosso rosto.
Então, nunca esqueçais este critério: a luz.
E esforçai-vos por viver em cada dia estados de consciência espirituais que vos darão esta sensação de luz.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 13.11.2015
É importante compreender o significado da dor física: ela avisa-nos de que estamos afastados do bom caminho.
Se não sofrêssemos iríamos direitos à sepultura.
Nada é mais perigoso do que uma doença que se instala no organismo sem dar o mínimo sinal de alarme, pois muitas vezes, no dia em que a dor aparece e nos alerta, os estragos já são irreparáveis.
Por isso, assim que sentis uma dor, antes de começardes logo a tomar medicamentos para ela passar, começai por procurar a sua causa, tentai compreender que imprudências ou negligências cometestes.
Depois, podereis utilizar todos os remédios necessários, mas primeiro questionai-vos sobre a causa do mal.
Se não tiverdes em conta estes avisos que a dor vos faz, o mal que deixareis instalar-se em vós será cada vez mais difícil de combater.
Se não sofrêssemos iríamos direitos à sepultura.
Nada é mais perigoso do que uma doença que se instala no organismo sem dar o mínimo sinal de alarme, pois muitas vezes, no dia em que a dor aparece e nos alerta, os estragos já são irreparáveis.
Por isso, assim que sentis uma dor, antes de começardes logo a tomar medicamentos para ela passar, começai por procurar a sua causa, tentai compreender que imprudências ou negligências cometestes.
Depois, podereis utilizar todos os remédios necessários, mas primeiro questionai-vos sobre a causa do mal.
Se não tiverdes em conta estes avisos que a dor vos faz, o mal que deixareis instalar-se em vós será cada vez mais difícil de combater.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
www.prosveta.com
www.publicacoesmaitreya.pt
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 12.11.2015
Quereis tornar-vos mais vivos?
Quereis que a vossa vida se torne mais intensa nas suas vibrações, nas suas emanações?
Entre os milhares de conselhos que eu posso dar-vos, fixai pelo menos um.
Tomai consciência de toda a vida que existe em torno de vós e respeitai-a como uma manifestação da Divindade.
Se os humanos começassem por respeitar esta vida no seu próximo, já seria um grande progresso.
Ora, na maior parte das situações, dir-se-ia que eles circulam entre sombras ou autómatos.
Acotovelam-se, tentam servir-se uns dos outros como se não fossem mais do que objectos ou instrumentos.
E, se sentem alguém como um incómodo, tentam afastá-lo ou eliminá-lo.
Mas que vida esperam eles ter com um tal comportamento?
Perante cada pessoa que encontram, eles devem dizer: «Eis uma criatura que é, como eu, um receptáculo da vida divina.
Então, vou respeitá-la, vou protegê-la.»
É assim que também eles se tornarão mais vivos.
Quereis que a vossa vida se torne mais intensa nas suas vibrações, nas suas emanações?
Entre os milhares de conselhos que eu posso dar-vos, fixai pelo menos um.
Tomai consciência de toda a vida que existe em torno de vós e respeitai-a como uma manifestação da Divindade.
Se os humanos começassem por respeitar esta vida no seu próximo, já seria um grande progresso.
Ora, na maior parte das situações, dir-se-ia que eles circulam entre sombras ou autómatos.
Acotovelam-se, tentam servir-se uns dos outros como se não fossem mais do que objectos ou instrumentos.
E, se sentem alguém como um incómodo, tentam afastá-lo ou eliminá-lo.
Mas que vida esperam eles ter com um tal comportamento?
Perante cada pessoa que encontram, eles devem dizer: «Eis uma criatura que é, como eu, um receptáculo da vida divina.
Então, vou respeitá-la, vou protegê-la.»
É assim que também eles se tornarão mais vivos.
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 11.11.2015
Na tradição cabalística, as letras e os sons representam os elementos de que Deus se serviu para criar o mundo.
Existe assim, uma espécie de alfabeto cósmico, cujas letras são simbolizadas pelas vinte e duas letras do alfabeto hebraico.
Estas letras sustêm-se umas às outras no Universo.
Aquele que sabe associá-las, ajustá-las, para formar palavras, frases, poemas, é um verdadeiro escriba.
O escriba, no sentido iniciático do termo, é aquele que sabe transpor os elementos da língua, as letras do alfabeto, para todos os domínios da vida e em particular para si mesmo; ele esforça-se por reunir e ordenar esses elementos para que daí resulte uma "palavra" bela e harmoniosa.
E é isso o mais difícil.
Quando surge a desordem no homem, é porque as "palavras" estão mal colocadas; ele misturou-as sem ciência, sem sabedoria.
Deve pois, recomeçar para aprender a ordem correcta das palavras.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
Existe assim, uma espécie de alfabeto cósmico, cujas letras são simbolizadas pelas vinte e duas letras do alfabeto hebraico.
Estas letras sustêm-se umas às outras no Universo.
Aquele que sabe associá-las, ajustá-las, para formar palavras, frases, poemas, é um verdadeiro escriba.
O escriba, no sentido iniciático do termo, é aquele que sabe transpor os elementos da língua, as letras do alfabeto, para todos os domínios da vida e em particular para si mesmo; ele esforça-se por reunir e ordenar esses elementos para que daí resulte uma "palavra" bela e harmoniosa.
E é isso o mais difícil.
Quando surge a desordem no homem, é porque as "palavras" estão mal colocadas; ele misturou-as sem ciência, sem sabedoria.
Deve pois, recomeçar para aprender a ordem correcta das palavras.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
terça-feira, 10 de novembro de 2015
PENSAMENTOS QUOTIDIANOS - 10.11.2015
A partir do dia em que decidistes seguir o caminho da luz, nunca abandoneis a vossa orientação divina.
E, sobretudo, compreendei bem que a estabilidade não significa imobilidade.
Ser estável é ser fiel aos seus compromissos, é prosseguir o caminho para o Alto aconteça o que acontecer, o que é mais difícil do que ser simpático, prestável, amável, generoso, corajoso.
Quando está tudo bem convosco, prometeis a vós próprios seguir sempre na mesma direcção e imaginais-vos a superar todos os obstáculos.
Mas alguns dias depois, após um insucesso, uma decepção, ficais noutro estado de espírito, e aí já nem sequer vos lembrais das resoluções que tomastes.
Onde pensais vós que ireis procedendo assim?
Esse é, pelo contrário, e mais do que nunca, o momento de não parar.
E, sobretudo, compreendei bem que a estabilidade não significa imobilidade.
Ser estável é ser fiel aos seus compromissos, é prosseguir o caminho para o Alto aconteça o que acontecer, o que é mais difícil do que ser simpático, prestável, amável, generoso, corajoso.
Quando está tudo bem convosco, prometeis a vós próprios seguir sempre na mesma direcção e imaginais-vos a superar todos os obstáculos.
Mas alguns dias depois, após um insucesso, uma decepção, ficais noutro estado de espírito, e aí já nem sequer vos lembrais das resoluções que tomastes.
Onde pensais vós que ireis procedendo assim?
Esse é, pelo contrário, e mais do que nunca, o momento de não parar.
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 9.11.2015
Certos exercícios muito simples de concentração, de autodomínio, podem, se lhes dedicardes pelo menos alguns minutos por dia, trazer-vos grandes benefícios.
Mas muitos de vós afirmam que não têm tempo!
Pois bem, como não têm tempo para estar em paz, em harmonia, na luz, terão sempre tempo para estar com perturbações, com desordens e nas trevas.
Se há coisa que acontece de certeza na vida é estar infeliz, triste, desiludido, sem ânimo; e o que é menos certo é estar feliz, forte, sereno.
Porquê?
Por causa desta afirmação que todos fazem: «Não tenho tempo!»
Eis uma maneira cómoda de justificar a sua preguiça, a sua inércia.
Não há tempo para estudar, para orar, para fazer exercícios.
E o que é que ocupa assim tanto essas pessoas que não têm tempo para dedicar ao seu equilíbrio psíquico, à sua elevação espiritual?
Muitas vezes, apenas futilidades.
Dizer que não têm tempo talvez as justifique perante os cegos e os ignorantes, mas nunca perante o Céu.
Mas muitos de vós afirmam que não têm tempo!
Pois bem, como não têm tempo para estar em paz, em harmonia, na luz, terão sempre tempo para estar com perturbações, com desordens e nas trevas.
Se há coisa que acontece de certeza na vida é estar infeliz, triste, desiludido, sem ânimo; e o que é menos certo é estar feliz, forte, sereno.
Porquê?
Por causa desta afirmação que todos fazem: «Não tenho tempo!»
Eis uma maneira cómoda de justificar a sua preguiça, a sua inércia.
Não há tempo para estudar, para orar, para fazer exercícios.
E o que é que ocupa assim tanto essas pessoas que não têm tempo para dedicar ao seu equilíbrio psíquico, à sua elevação espiritual?
Muitas vezes, apenas futilidades.
Dizer que não têm tempo talvez as justifique perante os cegos e os ignorantes, mas nunca perante o Céu.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
sábado, 7 de novembro de 2015
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 8.11.2015
Como nenhum ser humano que veio nascer na terra é perfeito, cada um é mais ou menos obrigado a dar de comer aos seus maus instintos, pois esses maus instintos são entidades vivas que se instalaram nele e que precisam de se alimentar.
E isto também se aplica a vós.
Mas o que é que vos impede de trabalhar em segredo para a vossa libertação?
Se exercitardes todos os dias a vossa vontade, se, pela oração, pela meditação, enviardes mensagens aos amigos do mundo invisível, chegará finalmente o momento em que podereis dizer a todos os ocupantes indesejáveis: «Ide embora! Aqui é o Reino de Deus, já cá não tendes lugar.»
É claro que essas entidades irão reagir e ameaçar-vos, afirmando que estão na sua morada, mas vós respondereis: «Foi assim nas primeiras páginas da história; depois, outras páginas foram escritas sem vós saberdes e aconteceram muitas mudanças.
Agora, Deus é o meu pastor, ele protege-me.»
E mesmo que abram as goelas projectando chamas, essas entidades já não vos causarão medo e acabareis por repeli-las.
E isto também se aplica a vós.
Mas o que é que vos impede de trabalhar em segredo para a vossa libertação?
Se exercitardes todos os dias a vossa vontade, se, pela oração, pela meditação, enviardes mensagens aos amigos do mundo invisível, chegará finalmente o momento em que podereis dizer a todos os ocupantes indesejáveis: «Ide embora! Aqui é o Reino de Deus, já cá não tendes lugar.»
É claro que essas entidades irão reagir e ameaçar-vos, afirmando que estão na sua morada, mas vós respondereis: «Foi assim nas primeiras páginas da história; depois, outras páginas foram escritas sem vós saberdes e aconteceram muitas mudanças.
Agora, Deus é o meu pastor, ele protege-me.»
E mesmo que abram as goelas projectando chamas, essas entidades já não vos causarão medo e acabareis por repeli-las.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
PENSAMENTO QUOTIDIANO -7.11.2015
Há muitas histórias de amor que acabam mal!
No entanto, de cada vez que um homem e uma mulher recomeçam a amar têm a esperança de que, dessa vez, será para sempre, de que encontraram por fim a alma gémea...
Mas então por que é que não é isso que acontece?
Porque eles não conhecem todos os elementos que entram em jogo no momento em que se encontram.
Eles descobrem que têm certas afinidades e acham que isso é suficiente.
Ignoram que essa atracção que os impele um para o outro não é uma necessidade superficial, fácil de satisfazer, mas a manifestação de um fenómeno cósmico que diz respeito, em primeiro lugar, à alma e ao espírito.
Por isso, antes de se realizar no plano físico, a união de um homem com uma mulher deve primeiro realizar-se no Alto, no mundo divino, no mundo da luz.
Esta união no Alto é a condição a preencher para que a sua união em baixo seja sólida, duradoura e produza criações da maior beleza.
No entanto, de cada vez que um homem e uma mulher recomeçam a amar têm a esperança de que, dessa vez, será para sempre, de que encontraram por fim a alma gémea...
Mas então por que é que não é isso que acontece?
Porque eles não conhecem todos os elementos que entram em jogo no momento em que se encontram.
Eles descobrem que têm certas afinidades e acham que isso é suficiente.
Ignoram que essa atracção que os impele um para o outro não é uma necessidade superficial, fácil de satisfazer, mas a manifestação de um fenómeno cósmico que diz respeito, em primeiro lugar, à alma e ao espírito.
Por isso, antes de se realizar no plano físico, a união de um homem com uma mulher deve primeiro realizar-se no Alto, no mundo divino, no mundo da luz.
Esta união no Alto é a condição a preencher para que a sua união em baixo seja sólida, duradoura e produza criações da maior beleza.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
www.prosveta.com
www.publicacoesmaitreya.pt
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 6.11.2015
Nada daquilo que possuímos nem nenhum dos seres de quem gostamos e a quem estamos ligados nos pertence verdadeira e definitivamente.
Corremos o risco de os perder a qualquer momento e, quando os perdemos, somos obrigados a apelar a todas as forças em nós que nos ajudarão a suportar a sua perda.
Tais forças encontram-se na fé, no amor desinteressado, na humildade, no sacrifício, e devemos despertá-las em nós conscientemente para o dia em que necessitarmos realmente delas.
Quando tudo corre bem aos humanos, é difícil convencê-los de que deveriam concentrar-se no essencial para se aguentarem quando vierem as provações, pois elas virão seguramente, ninguém na terra é poupado.
Então, porquê esperar até estar na miséria, com doenças e infelicidades, para apelar às forças do espírito?
Se já estiverdes preparados, não só superareis as provações como saireis delas reforçados.
Corremos o risco de os perder a qualquer momento e, quando os perdemos, somos obrigados a apelar a todas as forças em nós que nos ajudarão a suportar a sua perda.
Tais forças encontram-se na fé, no amor desinteressado, na humildade, no sacrifício, e devemos despertá-las em nós conscientemente para o dia em que necessitarmos realmente delas.
Quando tudo corre bem aos humanos, é difícil convencê-los de que deveriam concentrar-se no essencial para se aguentarem quando vierem as provações, pois elas virão seguramente, ninguém na terra é poupado.
Então, porquê esperar até estar na miséria, com doenças e infelicidades, para apelar às forças do espírito?
Se já estiverdes preparados, não só superareis as provações como saireis delas reforçados.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
www.prosveta.com
www.publicacoesmaitreya.pt
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 5.11.2015
Os humanos procuram os poderes, a riqueza, os conhecimentos, o amor...
Mas na realidade, é a vida que eles deveriam procurar.
Perguntais vós: «E procurar a vida porquê?
Nós já a temos, estamos vivos.
O que devemos procurar é aquilo que não temos.»
É verdade que vós estais vivos, mas a vida não é idêntica em todos os seres, a vida tem graus.
Não basta viver, há que questionar-se sobre o tipo de vida que se vive.
Pela sua conformação física, o ser humano vive a vida de um humano, é claro, mas interiormente a sua vida pode assumir formas e cores de uma diversidade infinita: de uma pedra, de uma planta, de um animal... ou de um anjo, de um arcanjo, de uma divindade...
Quando Jesus dizia: «Eu vim para que eles tenham a vida e a tenham em abundância», esta vida que ele queria trazer a todos os humanos é a vida divina, a corrente que jorra pura e límpida da Nascente original.
Mas na realidade, é a vida que eles deveriam procurar.
Perguntais vós: «E procurar a vida porquê?
Nós já a temos, estamos vivos.
O que devemos procurar é aquilo que não temos.»
É verdade que vós estais vivos, mas a vida não é idêntica em todos os seres, a vida tem graus.
Não basta viver, há que questionar-se sobre o tipo de vida que se vive.
Pela sua conformação física, o ser humano vive a vida de um humano, é claro, mas interiormente a sua vida pode assumir formas e cores de uma diversidade infinita: de uma pedra, de uma planta, de um animal... ou de um anjo, de um arcanjo, de uma divindade...
Quando Jesus dizia: «Eu vim para que eles tenham a vida e a tenham em abundância», esta vida que ele queria trazer a todos os humanos é a vida divina, a corrente que jorra pura e límpida da Nascente original.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 4.11.2015
Ao meditarmos sobre os minerais, os cristais, as pedras preciosas, para penetrarmos no segredo da sua estrutura geométrica, nós aproximamo-nos da verdadeira ciência, a ciência dos princípios.
E um dia poderemos ir visitar as entranhas da terra para vermos como os espíritos da natureza trabalham no mundo mineral, agindo sobre ele; visitaremos os seus estaleiros, onde milhões e milhões de entidades inteligentes se esforçam o mais que podem por reproduzir a beleza e a perfeição do Céu.
Na realidade, nenhum mineral, por mais precioso que seja, conseguirá jamais reflectir exactamente a beleza celeste, que é inigualável.
O mundo de baixo está longe de poder ser comparado ao mundo do Alto, mas ao menos pode, por vezes, dar-nos uma imagem dele.
As pedras preciosas e todas as maravilhas que a terra nos oferece são reflexos do mundo divino e lembram-nos a sua pureza, a sua transparência e a sua clareza.
E um dia poderemos ir visitar as entranhas da terra para vermos como os espíritos da natureza trabalham no mundo mineral, agindo sobre ele; visitaremos os seus estaleiros, onde milhões e milhões de entidades inteligentes se esforçam o mais que podem por reproduzir a beleza e a perfeição do Céu.
Na realidade, nenhum mineral, por mais precioso que seja, conseguirá jamais reflectir exactamente a beleza celeste, que é inigualável.
O mundo de baixo está longe de poder ser comparado ao mundo do Alto, mas ao menos pode, por vezes, dar-nos uma imagem dele.
As pedras preciosas e todas as maravilhas que a terra nos oferece são reflexos do mundo divino e lembram-nos a sua pureza, a sua transparência e a sua clareza.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
www.prosveta.com
www.publicacoesmaitreya.pt
terça-feira, 3 de novembro de 2015
A NOVA TERRA
«No penúltimo capítulo do Apocalipse, São João escreve: "Depois eu vi um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido..."
Como interpretar esta visão?
»Na linguagem eterna dos símbolos, o céu representa a parte espiritual do homem, o domínio do pensamento; e a terra representa a concretização, a realização na matéria.
Tal como no Universo, também no ser humano o céu e a terra são inseparáveis, e um "novo céu" significa uma filosofia nova que faz nascer uma "nova terra", isto é, uma nova maneira de viver.
A cabeça está no céu e os pés estão na terra.
Os pés caminham em função da cabeça, pois os pés correm sempre para onde a cabeça tem alguns projectos.
»Esforçai-vos, pois, por entrar no novo céu, ou seja, por aceitar a nova filosofia; e, uma vez ela aceite, aplicá-la.
A nova terra é precisamente isso, a aplicação...
Todos os métodos que o nosso Ensinamento dá, relativos aos diferentes actos da vida quotidiana - a nutrição, a respiração, as relações com seres humanos e com o Universo - representam a nova terra inspirada pelo novo céu.»
Como interpretar esta visão?
»Na linguagem eterna dos símbolos, o céu representa a parte espiritual do homem, o domínio do pensamento; e a terra representa a concretização, a realização na matéria.
Tal como no Universo, também no ser humano o céu e a terra são inseparáveis, e um "novo céu" significa uma filosofia nova que faz nascer uma "nova terra", isto é, uma nova maneira de viver.
A cabeça está no céu e os pés estão na terra.
Os pés caminham em função da cabeça, pois os pés correm sempre para onde a cabeça tem alguns projectos.
»Esforçai-vos, pois, por entrar no novo céu, ou seja, por aceitar a nova filosofia; e, uma vez ela aceite, aplicá-la.
A nova terra é precisamente isso, a aplicação...
Todos os métodos que o nosso Ensinamento dá, relativos aos diferentes actos da vida quotidiana - a nutrição, a respiração, as relações com seres humanos e com o Universo - representam a nova terra inspirada pelo novo céu.»
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
Contracapa do livro: A Nova Terra
www.publicacoesmaitreya.pt
www.prosveta.com
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 3.11.2015
Vós direis: «Um lugar?...
De que lugar se trata?»
Quando uma semente é posta na terra, germina, cresce e dá frutos.
Então, ela diz: «Encontrei o meu lugar!», pois o seu verdadeiro lugar não era o celeiro, onde corria o risco de ser devorada pelos ratos e pelos vermes.
O seu lugar era na terra.
Há imensos seres que se assemelham a sementes que aguardam num celeiro que venham semeá-las!
Eles não encontraram o seu lugar, não estão prontos para germinar.
Contudo, todos são chamados a encontrar o seu lugar e ninguém pode tirar a uma alma humana o lugar que Deus lhe reservou para ela poder germinar na terra espiritual.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 2.11.2015
Quando morre um ser querido, um familiar, um amigo, é natural sentir necessidade de ficar ligado a recordações: objectos, cartas, fotos...
Mas isso não é suficiente para preservar a sua presença, pois a presença de um ser não está nos objectos, está no seu espírito.
E enquanto se ficar a girar à volta de alguns objectos, a olhar para fotografias, não se trata de espírito mas de matéria.
Quanto a ir recolher-se junto de uma campa, isso também é natural.
Mas o que está na campa é o corpo, não o espírito.
O espírito necessita de liberdade e faz esforços para se libertar do corpo e viajar na imensidão, que é a sua verdadeira pátria.
Se se sofre e se chora sobre uma campa, como se a pessoa que lá está deitada no caixão fosse ali ficar eternamente, limita-se e perturba-se o seu espírito que só deseja libertar-se.
Não se restabelece contacto com um ser querido chorando por ele.
Se quereis realmente reencontrá-lo, esforçai-vos por ir procurá-lo lá onde ele se encontra, muito longe, muito alto, na luz.
Mas isso não é suficiente para preservar a sua presença, pois a presença de um ser não está nos objectos, está no seu espírito.
E enquanto se ficar a girar à volta de alguns objectos, a olhar para fotografias, não se trata de espírito mas de matéria.
Quanto a ir recolher-se junto de uma campa, isso também é natural.
Mas o que está na campa é o corpo, não o espírito.
O espírito necessita de liberdade e faz esforços para se libertar do corpo e viajar na imensidão, que é a sua verdadeira pátria.
Se se sofre e se chora sobre uma campa, como se a pessoa que lá está deitada no caixão fosse ali ficar eternamente, limita-se e perturba-se o seu espírito que só deseja libertar-se.
Não se restabelece contacto com um ser querido chorando por ele.
Se quereis realmente reencontrá-lo, esforçai-vos por ir procurá-lo lá onde ele se encontra, muito longe, muito alto, na luz.
domingo, 1 de novembro de 2015
O SEGUNDO NASCIMENTO
«Aquele que nasceu uma segunda vez assemelha-se a uma nascente de onde jorra a água pura e junto da qual vêm instalar-se plantas, animais, homens, toda uma civilização.
A sua religião é a verdadeira religião do amor divino e da sabedoria divina.
O Universo é, para ele, o verdadeiro templo de Deus, do qual o sol é o sumo-sacerdote e os astros são as lamparinas.
Aquele que nasceu uma segunda vez conseguiu abrir e libertar nele todos os canais subtis, a fim de absorver as correntes celestes.
Ele representa o prisma perfeito, que distribui as sete forças benéficas por todo o seu ser e as projecta, para o bem daqueles que o rodeiam.
Ele sabe utilizar o poder do fogo sobre a água.
Ele estuda a verdadeira alquimia, a verdadeira astrologia e a verdadeira Cabala, que estão, antes do mais, nele mesmo.
Ele está atento a todos os seus gestos, a todos os movimentos do seu rosto e do seu corpo, ele vigia todas as suas palavras, a fim de se tornar um verdadeiro mago branco.
Finalmente, aquele que nasceu uma segunda vez compreendeu a lição das abelhas, que nos dão um magnífico exemplo de sociedade superior e que sabem preparar o mel: ele trabalha para que a ideia de fraternidade universal se espalhe na terra e aprende a preparar o mel espiritual na sua própria vida.»
A sua religião é a verdadeira religião do amor divino e da sabedoria divina.
O Universo é, para ele, o verdadeiro templo de Deus, do qual o sol é o sumo-sacerdote e os astros são as lamparinas.
Aquele que nasceu uma segunda vez conseguiu abrir e libertar nele todos os canais subtis, a fim de absorver as correntes celestes.
Ele representa o prisma perfeito, que distribui as sete forças benéficas por todo o seu ser e as projecta, para o bem daqueles que o rodeiam.
Ele sabe utilizar o poder do fogo sobre a água.
Ele estuda a verdadeira alquimia, a verdadeira astrologia e a verdadeira Cabala, que estão, antes do mais, nele mesmo.
Ele está atento a todos os seus gestos, a todos os movimentos do seu rosto e do seu corpo, ele vigia todas as suas palavras, a fim de se tornar um verdadeiro mago branco.
Finalmente, aquele que nasceu uma segunda vez compreendeu a lição das abelhas, que nos dão um magnífico exemplo de sociedade superior e que sabem preparar o mel: ele trabalha para que a ideia de fraternidade universal se espalhe na terra e aprende a preparar o mel espiritual na sua própria vida.»
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
Contracapa do livro: "O Segundo Nascimento"
Amor Sabedoria Verdade
Publicações Maitreya
Éditions Prosveta
PENSAMENTO QUOTIDIANO - 1.11.2015
Habituai-vos a virar o vosso pensamento para os Anjos, os Arcanjos e todas as hierarquias angélicas; impregnai-vos das suas virtudes, e deste modo vivificar-vos-eis, impregnar-vos-eis de luz e enriquecereis o vosso mundo interior.
Mas procurai, ao mesmo tempo, permanecer modestos,, sabendo que muitas dessas entidades continuarão ainda, por muito tempo, longe do vosso alcance.
Começai por tentar ligar-vos aos Santos, aos grandes Mestres cuja missão é ocuparem-se dos humanos.
Podereis depois procurar alcançar os Anjos, pois os Anjos são os que estão mais próximos dos homens, e mesmo tentar alcançar os Arcanjos, mas não conseguireis ir mais além.
Há inúmeros mundos no espaço infinito e as hierarquias superiores não se relacionam com os humanos.
É bom conhecerdes a existência dessas hierarquias superiores, podeis até invocá-las, mas sabendo que, para obter resultados pela oração, pela meditação, deveis dirigir-vos a entidades mais próximas de nós.
Mas procurai, ao mesmo tempo, permanecer modestos,, sabendo que muitas dessas entidades continuarão ainda, por muito tempo, longe do vosso alcance.
Começai por tentar ligar-vos aos Santos, aos grandes Mestres cuja missão é ocuparem-se dos humanos.
Podereis depois procurar alcançar os Anjos, pois os Anjos são os que estão mais próximos dos homens, e mesmo tentar alcançar os Arcanjos, mas não conseguireis ir mais além.
Há inúmeros mundos no espaço infinito e as hierarquias superiores não se relacionam com os humanos.
É bom conhecerdes a existência dessas hierarquias superiores, podeis até invocá-las, mas sabendo que, para obter resultados pela oração, pela meditação, deveis dirigir-vos a entidades mais próximas de nós.
www.prosveta.com
www.publicacoesmaitreya.pt
Subscrever:
Mensagens (Atom)