As imagens de um Deus irritado contra os humanos, ou a de um velho com uma longa barba ocupado a tomar nota das suas acções, boas e más, e a punir as suas falhas, talvez tenham sido aceitáveis numa determinada época e em determinadas circunstâncias.
Mas agora, francamente, são ridículas.
Nenhum homem razoável quereria ter a vida e as ocupações que são atribuídas ao Senhor.
Evidentemente, a ideia de um Deus único trazida por Moisés foi um grande progresso na história do pensamento.
Mas chegou um momento em que a imagem desse Deus de justiça, severo, impiedoso, devia ser modificada, para que os próprios humanos pudessem evoluir.
Como podiam eles aprender a manifestar paciência, indulgência e bondade para com os seus semelhantes, se tinham sempre diante de si o exemplo de um Deus intransigente e implacável?
Por isso, Jesus veio trazer-lhes o ensinamento de um Deus de amor.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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