Na realidade, a dualidade não passa de uma expressão da unidade.
O número 1 é o primeiro e o único número.
Só existe o número 1, é isto que é preciso compreender.
E o que representam o 2, o 3, o 4?...
Divisões do 1.
Arbitrariamente, divide-se o 1 em 2, 3, 4, 5, 6... e cada divisão é apresentada como um novo número, quando não passa de um aspecto diferente do 1.
O que é o 2?
O 1 polarizado.
Pegai num íman: ele está polarizado, mas não dividido, é 1 e continuará a ser 1.
Em parte alguma o 2 está separado do 1.
Qualquer objecto, ou mesmo o ser humano, têm duas extremidades, dois polos, mas é sempre um.
E o 3?
Ora bem, são os dois polos que ficaram ligados e que agem um sobre o outro para produzirem um ser, uma força ou um objecto, que é o 3; mas o 3 também não está separado do 1.
E o 4, o 5, também são novos aspectos do número 1; individualmente, eles não existem, só o 1 existe.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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