Não dominar o fogo das paixões é a maneira mais segura de se aniquilar o que se tem de mais precioso.
Muitos seres humanos buscam esse fogo devorador sem se aperceberem de que nunca mais recuperarão o que assim perdem.
Fazem como as crianças que brincam com fósforos: ateiam um fogo para verem subir as chamas e soltam gritos de alegria enquanto tudo se vai consumindo.
Pobres infelizes!
Ignoram que em todo o seu organismo, e em particular no seu cérebro, esse fogo é acompanhado de abalos, de fissuras, de desmoronamentos.
É evidente que os efeitos não são imediatos, mas pouco a pouco, algo se desagrega neles.
Por isso, devemos esforçar-nos por tomar consciência das repercussões das nossas emoções e das nossas sensações sobre o nosso equilíbrio físico e psíquico, para prosseguirmos harmoniosamente a construção do nosso edifício interior.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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