terça-feira, 16 de julho de 2019

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 16.07.2019


Os alquimistas, tal como os químicos, trabalham com um elemento a que chamam "sal".
Sim, mas aquilo a que eles chamam "sal", como aquilo a que chamam "mercúrio" e "enxofre", nada têm em comum com as substâncias químicas a que foram dados estes mesmos nomes.
Só a correspondência é idêntica: assim como, em química, o sal resulta de um ácido e de uma base,
na alquimia ele é o produto do enxofre e do mercúrio.
Temos de entender o enxofre como o princípio masculino que se manifesta em nós como intelecto e, mais acima, como espírito, e o mercúrio como o princípio feminino que se manifesta como coração e, mais acima, como alma.
O sal, enquanto vontade, representa o equilíbrio que, idealmente, deve existir entre os dois.
A vontade exprime-se por actos: é pelos seus actos que o homem revela até que ponto soube criar a harmonia entre o seu intelecto e o seu coração, entre os seus pensamentos e os seus sentimentos.
Através do seu corpo físico, ele exprime as riquezas do seu espírito e da sua alma, dos quais o coração e o intelecto são o instrumento.
É pelo seu corpo físico, instrumento da sua vontade, que o homem deve fazer descer o divino à terra.


MESTRE  OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV

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