O frio é compreendido, muitas vezes, num sentido negativo, é associado àquilo que contrai e paralisa, ao passo que o calor simboliza o que é vivo, generoso.
Na realidade, existem duas espécies de calor e duas espécies de frio.
Há o calor que dilata, vivifica, faz amadurecer, e o calor que queima, que seca.
Há o frio que que conserva tudo e que é bom, e o frio que paralisa toda a vida.
Consideremos o ciclo da água na Natureza.
Sob o efeito dos raios solares, ela aquece e evapora-se.
Chegada às camadas superiores da atmosfera, arrefece, cristaliza e cai sob a forma de neve.
Quando o Sol faz fundir a neve, a água desce até aos vales, onde vai dar aos rios, aos lagos,
aos oceanos.
Depois, evapora-se de novo e o ciclo recomeça...
Deste modo, a Natureza utiliza a alternância entre o frio e o calor para perpetuar a vida.
No ser humano, o intelecto deve ser frio para pensar correctamente e progredir na via da sabedoria, mas o coração deve ser quente para manifestar o amor.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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