São as experiências, sobretudo as experiências infelizes, que instruem os humanos.
Nenhum está livre disto.
Então, o verdadeiro trabalho para eles é deterem-se em cada experiência da vida quotidiana e dela tirarem lições, a fim de poderem ir cada vez mais longe na via da sabedoria, do equilíbrio, da paz.
Mas eles são incapazes de tirar lições daquilo que lhes acontece.
Fazem as mesmas experiências infelizes durante toda a vida, mas não aprendem nada, não fazem nada - ou fazem muito pouco! - para sair da algazarra e das desordens interiores em que estão mergulhados.
Evidentemente, sofrem, não têm orgulho em si mesmos, mas estão habituados a essa vida e
resignam-se a ela...
Chegou para eles o momento de saírem dessa situação.
E sairão dela, se se esforçarem diariamente por procurar a harmonia: amá-la, desejá-la, introduzi-la em cada movimento, em cada palavra, em cada olhar.
Este estado de harmonia é que os esclarecerá sobre todas as suas experiências e lhes dará os meios para delas tirarem lições.
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