MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
Quando sentis ódio por alguém, que força é essa que vos ensina como o fulminar com o olhar ou mesmo bater-lhe?
E, se amardes essa pessoa, que força é essa que vos ensina a sorrir-lhe, a falar-lhe com doçura, a dar-lhe um abraço apertado, a oferecer-lhe presentes?
Quer se trate do amor, quer se trate do ódio, a força é sempre a mesma, mas ela ora se manifesta sob uma forma venusiana e age com delicadeza, expressividade, poesia, doçura, ora se torna marciana e pode estilhaçar tudo à sua passagem.
Aliás, basta ver como o amor manifestado de forma muito inferior se transforma em violência.
A necessidade de satisfazerem os seus desejos torna os homens e as mulheres egoístas, cruéis, leva-os a não se preocuparem com os outros e até a estarem dispostos a massacrá-los se eles lhes resistirem.
Pelo contrário, aqueles que querem manifestar os graus superiores do amor agem com generosidade, com desapego, só pensam no crescimento e na felicidade da pessoa que amam.
No entanto, na origem o impulso é o mesmo.
Sem comentários:
Enviar um comentário