Sim, por toda a parte, excepto naquilo a que os nossos contemporâneos teimam em chamar arte e que, na realidade, na maior parte dos casos, não passa de um retorno ao informe.
Olha-se para uma pintura ou para uma escultura e não se consegue distinguir o que elas representam; sons desarticulados passam por canto; uma cacofonia e ruídos, por música; palavras amontoadas, por poesia; movimentos desordenados, por dança...
A inteligência da Natureza viva trabalha sempre no sentido da diferenciação e da organização.
Observai: uma só célula divide-se e, ao fim de alguns meses, surge uma criatura humana ou animal extraordinariamente estruturada.
Será que se deve agora tomar o caminho inverso e voltar a ser unicelular ou informe, caótico?
Como é possível os artistas, que por definição, são criadores, não terem compreendido a que lei devem obedecer as suas criações?
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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