quarta-feira, 2 de agosto de 2017

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 02.08.2017

 É provável que já vos tenha acontecido, pelo menos uma vez na vida, terdes subitamente a sensação de que vos identificais com um homem ou uma mulher que estais a ver ou a escutar, ou então com um fenómeno da Natureza que estais a contemplar: um rio, uma cascata, uma nascente, uma estrela, o céu azul, o Sol...

Nós podemos identificar-nos assim com os seres e as coisas porque, na realidade, somos muito mais do que aquilo que parecemos.
Enquanto indivíduos, somos fulano ou beltrano, com uma certa aparência física, uma identidade, um nome, etc.
Mas, na nossa alma e no nosso espírito, somos o Universo inteiro, somos todos os seres.
Na literatura existem relatos de experiências destas, mas muitos consideram que se trata de delírios ou, quando muito, de imaginação poética.
Para os humanos que se consideram normais, alguém que diz que se sentiu identificado com as árvores, os lagos, as montanhas, as estrelas, o Sol, ou com a Divindade, é um poeta ou um louco.
Pois bem, esse poeta ou esse louco exprime o que são, na realidade, todos os seres humanos.

MESTRE  OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV

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